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15 de jul. de 2025
SANEAMENTO MODELO PARA O BRASIL: EM SANTA CATARINA
REPRODUZIDO DE:
https://www.em.com.br/emfoco/2025/07/13/a-cidade-brasileira-que-recicla-100-do-esgoto-e-ainda-gera-energia/
DESTAQUES:
1) Jaraguá do Sul, uma cidade localizada no estado de Santa Catarina, Brasil, vem se destacando no cenário nacional por um feito notável: a reciclagem de 100% do seu esgoto. Essa conquista é significativa em um país onde o saneamento básico é um desafio em diversas regiões. Com um sistema inovador, a cidade não apenas trata todo seu esgoto, mas também gera energia a partir dele, servindo como exemplo de sustentabilidade urbana.
2) Adotando práticas inovadoras e eficazes, Jaraguá do Sul tem atraído a atenção de outras cidades e especialistas em meio ambiente. O processo de tratamento inclui etapas como o uso de tecnologia de ponta para separar resíduos sólidos e o reaproveitamento de lodos. Isso não apenas garante que o esgoto seja tratado adequadamente, mas também contribui para a geração de biogás, utilizado como fonte de energia alternativa para a cidade.
3) Como Jaraguá do Sul consegue reciclar 100% do esgoto?
A estratégia da cidade para atingir essa meta de reciclagem total do esgoto é baseada em um planejamento de longo prazo e no uso de tecnologias avançadas de saneamento. O sistema conta com estações de tratamento que utilizam processos microbiológicos para a purificação da água. Assim, além de proteger rios e lagos de contaminações, garante-se que a água devolvida ao meio ambiente atenda aos padrões de qualidade exigidos. Recentemente, especialistas destacaram que o município também conta com sistemas automatizados de monitoramento, capazes de detectar rapidamente falhas e otimizar processos, o que aumenta ainda mais a eficiência do tratamento do esgoto.
4) IMPORTANTE:
Além dos processos tradicionais, Jaraguá do Sul investiu na conscientização da população sobre a importância do descarte correto de resíduos e o uso consciente da água. Campanhas educativas têm desempenhado papel crucial na conscientização dos cidadãos quanto à importância do saneamento básico e do papel de cada um na manutenção dos recursos hídricos da região. A cidade também estabeleceu parcerias com escolas e instituições de ensino para que as novas gerações aprendam desde cedo a importância da sustentabilidade.
5) De que forma a cidade transforma esgoto em energia?
A transformação do esgoto em energia é uma das iniciativas mais inovadoras de Jaraguá do Sul. O processo começa nas estações de tratamento, onde o lodo coletado passa por biodigestores. Nessas condições, ele é submetido a processos anaeróbicos que resultam na produção de biogás. Este, por sua vez, é utilizado para gerar eletricidade e calor, que ajudaram a cidade a reduzir sua dependência de fontes de energia não-renováveis. Com essa tecnologia, Jaraguá do Sul conseguiu abastecer setores públicos, como parte da iluminação urbana e instalações municipais, aumentando a economia de energia elétrica tradicional.
14 de jul. de 2025
MEL DE ABELHA: EXPORTAÇÃO DO MEL ORGÂNICO DO ESTADO DO PIAUÍ SOB AMEAÇAS DE NOVAS TARIFAS DO GOVERNO AMERICANO
VISÃO GERAL CRIADA POR IA (Google): O estado do Piauí se destaca como um dos principais produtores de mel orgânico no Brasil, sendo reconhecido pela sua produção de alta qualidade e pela grande quantidade de mel com certificação orgânica. O Piauí também se destaca como um dos maiores exportadores de mel do país, com grande parte da produção sendo destinada ao mercado externo.
O estado do Piauí tem se consolidado como um importante polo de produção de mel orgânico no Brasil, impulsionado pela agricultura familiar e pela busca por mercados exigentes. A produção de mel no Piauí tem crescido nos últimos anos, com destaque para a região do semiárido piauiense, onde o mel produzido tem qualidade diferenciada e sabor único.
O mel orgânico do Piauí tem conquistado mercados internacionais, com destaque para os Estados Unidos, onde o produto brasileiro é muito valorizado. A qualidade e a sustentabilidade da produção, aliadas à certificação orgânica, são fatores que têm contribuído para o sucesso do mel piauiense no mercado externo.
Além do Piauí, outros estados brasileiros também se destacam na produção de mel, como Rio Grande do Sul e Paraná, mas o Piauí tem se sobressaído como líder na produção de mel orgânico e na exportação do produto.
ACESSAR: sobre a produção do mel orgânico na "agricultura familiar":
https://youtu.be/L4z9XdjRD1A?si=mEry9N8xh2sDohUG
12 de jul. de 2025
MEROS ALIMENTOS O CONSUMO DE FRUTAS MADURAS COM EFEITO ALCOÓLICO ENTRE PRIMATAS
REPRODUZIDO DE:
https://www.correiobraziliense.com.br/aqui/2025/07/10/o-enigma-etilico-da-floresta-um-comportamento-inusitado-entre-primatas-na-guine/
Vale ressaltar que tais primatas "compartilham" com seres humanos um pouco mais de 98% de DNA similares.
DESTAQUES:
1) Por que alguns chimpanzés consomem frutas fermentadas?
O consumo de frutas fermentadas por chimpanzés ocorre naturalmente quando determinados alimentos caem do pé e permanecem no solo, especialmente em épocas de elevada precipitação. A fermentação natural transforma parte dos açúcares dessas frutas em etanol, um tipo de álcool. Os chimpanzés são atraídos não apenas pelo sabor adocicado, mas também pelo conteúdo calórico elevado dessas frutas, que fornecem energia.
2) Na região da Guiné, cientistas observaram comportamentos inusitados entre algumas populações de chimpanzés selvagens. Pesquisas têm destacado que certos grupos desses primatas desenvolvem o hábito de consumir frutas fermentadas espontaneamente na natureza, resultando em episódios de embriaguez ocasional. A investigação desse fenômeno chama a atenção pela raridade do comportamento e pelas possíveis implicações para o entendimento do uso de substâncias alcoólicas entre espécies próximas à humana.
3) A presença de chimpanzés bêbados na Guiné não é um evento generalizado entre todos os grupos, mas os registros apontam para uma preferência clara de alguns bandos específicos. Nessas situações, os animais são vistos ingerindo polpa fermentada e se comportando de modo diferente ao habitual. Essa observação levanta questões sobre a frequência desse hábito, os motivos que levam os chimpanzés a repetir essas ações e as consequências para sua saúde e organização social.
11 de jul. de 2025
...E NA COP 30 EM BELÉM DO PARÁ, BRASIL, QUAL SERÁ A EXPLICAÇÃO?!
REPRODUZIDO DE:
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2025/07/madeireiros-ilegais-lucram-com-projetos-de-credito-de-carbono-na-amazonia.shtml
DESTAQUE:
Investigação da Reuters revela que 24 dos 36 projetos analisados envolvem empresas multadas por desmatamento ilegal.
REPRODUZIDO DE:
https://tvbrasil.ebc.com.br/reporter-brasil/2025/07/empresas-autuadas-por-desmatamento-lucram-com-projetos-ambientais#:~:text=No%20AR%20em%2008%2F07,por%20destru%C3%ADrem%20a%20floresta%20tropical.
DESTAQUES:
1) Empresas do mundo todo investiram centenas de milhões de dólares em projetos de preservação ambiental no Brasil para proteger a floresta amazônica. Quem preserva ganha créditos de carbono, que podem ser vendidos para empresas que precisam compensar suas emissões de gases de efeito estufa. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO₂ que deixou de ser emitida ou foi removida da atmosfera.
A Reuters analisou 36 projetos que oferecem compensações de carbono no mercado global e descobriu que pelo menos 24 deles envolviam proprietários de terras ou empresas florestais que foram punidos pelo Ibama por desmatamento ilegal.
2) As infrações variaram desde a destruição da floresta tropical sem autorização, até o transporte de árvores derrubadas sem licenças válidas e a inserção de informações falsas em um sistema do governo de controle de madeira.
"Verificamos que existia uma organização criminosa que fraudava títulos públicos para usurpar e grilar terras públicas. A partir desses registros, começaram a fazer tanto planos de manejo quanto projetos de crédito de carbono."
10 de jul. de 2025
"PEGADA DE CARBONO" DO BRASIL.
REPRODUZIDO DE:
https://revistapesquisa.fapesp.br/desmatamento-e-agropecuaria-determinam-o-tamanho-da-pegada-de-carbono-do-brasil/
DESTAQUES:
1) Para onde forem dois fenômenos do Brasil profundo, o corte de florestas nativas e o crescimento da agropecuária, as emissões nacionais de gases de estufa (GEE) também irão. O país tem um perfil bem diferente em relação às grandes economias que mais liberam na atmosfera dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄), óxido nitroso (N₂O) e gases fluorados (como HFC, PFC, SF₆ e NF₃), que representam a quase totalidade dos GEE produzidos no planeta. Esses compostos retêm calor na atmosfera, potencializam o aquecimento global e exercem o papel de combustível das mudanças climáticas.
2) Segundo o mais recente Inventário Nacional de Emissões e Remoções de GEE, divulgado em dezembro de 2024 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), 39,5% dos GEE emitidos pelo Brasil são em grande parte oriundos da conversão de áreas de vegetação nativa – basicamente florestas – em campos, pastagens e terras para lavoura. Outros 30,5% advêm da agropecuária, sobretudo da criação de bovinos (quase 20% do total) e do manejo de solos (7%).
3) Ainda de acordo com o documento, o setor de energia, no qual são contabilizadas as emissões de combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão), responde por 20,5%. As duas grandes categorias que menos liberam gases de efeito estufa são a indústria (5% do total) e a disposição e o tratamento de resíduos sólidos e líquidos (4,5%). As porcentagens se referem a 2022, o último ano coberto pela série histórica do inventário.
8 de jul. de 2025
CRESCIMENTO DIFERE DE DESENVOLVIMENTO EM PLANEJAMENTO E REALIZAÇÕES
EXPANDIR O AGRONEGÓCIO É ÚTIL AO PAÍS, MAS É CRUCIAL QUE SE OBSERVE O PRINCÍPIO DE RESPEITO À GARANTIA DA QUALIDADE DE VIDA DAS GERAÇÕES FUTURAS!
Reproduzido de:
https://oeco.org.br/reportagens/o-cerrado-esta-secando-mas-desmate-e-soja-seguem-desenfreados/
DESTAQUES:
1) Grandes rios como Tocantins, Paraná e Xingu se formam no Cerrado, fazendo dele a “caixa d’água” do Brasil. Mas o desmate e as monoculturas comprometeram esse papel. Se a degradação não for contida e a vegetação nativa restaurada, os impactos serão ainda maiores, inclusive no agronegócio.
2) "Muita gente se preocupa com falta d’água ou preços altos, mas não liga isso ao desmatamento”, diz Yuri Salmona, doutor em Ciências Florestais e diretor do Instituto Cerrados. Uma investigação da Ambiental Media apoiada pela ong revela alguns vilões dessas crises.
3) Os números ajudam a entender. Apenas desde 1985, o Cerrado perdeu 22% da vegetação nativa, enquanto a área com soja aumentou quase vinte vezes, saltando de 6,2 mil km² para mais de 120 mil km² – semelhantes ao território do Amapá.
4) Outra parte do problema é a legislação frágil. Enquanto na Amazônia as fazendas devem manter até 80% da vegetação nativa, no Cerrado o percentual cai para de 20% a 35%. Isso levou à tomada de já metade do bioma pelo agro.
5) Na região mais afetada, a Bacia do São Francisco – cuja transposição do rio serve boa parte do agro nordestino –, a vazão caiu pela metade. Isso se deveria à expansão da soja irrigada no território entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o Matopiba.
7 de jul. de 2025
ORCAS: SÃO TAMBÉM SERES SENCIENTES. MAS PODE HAVER TAMBÉM OUTRAS CONOTAÇÕES
REPRODUZIDO DE (e traduzido):
https://www.livescience.com/animals/orcas/wild-orcas-offer-humans-food-could-they-be-trying-to-make-friends-or-manipulate-us
DESTAQUES:
1) Orcas selvagens oferecem comida aos humanos. Será que elas estão tentando fazer amigos — ou nos manipular?
2) Pesquisadores documentaram orcas deixando presas e outros animais marinhos caírem na frente de humanos, como se estivessem nos oferecendo comida. Os motivos das orcas são incertos, mas o comportamento de compartilhamento pode ser uma tentativa de relacionamento interespecífico ou manipulação.
3) Pesquisadores documentaram dezenas de casos de orcas (Orcinus orca), também conhecidas como baleias assassinas, que largaram presas e outros animais marinhos na frente das pessoas. Em quase todos os encontros, as orcas esperaram para ver o que os humanos fariam com suas oferendas e, às vezes, tentaram oferecer comida mais de uma vez. Essas oferendas incluíam peixes, algumas baleias, pássaros, arraias, algas marinhas e uma tartaruga.
4) Os pesquisadores relataram 34 interações compartilhadas em todo o mundo, incluindo na costa da Califórnia, Noruega e Nova Zelândia. Towers e seus colegas incluíram seus próprios encontros com orcas, bem como aqueles descritos a eles em entrevistas. Algumas das interações também foram capturadas por câmeras. A equipe incluiu apenas interações em que as orcas se aproximaram dos humanos por vontade própria, quando os humanos estavam no mar, em barcos ou perto da costa, embora os humanos possam ter se aproximado das orcas primeiro.
5) As orcas são criaturas inteligentes e comunitárias que se envolvem em rituais sociais complexos, desde mordiscar delicadamente a língua umas das outras até rolar lado a lado no equivalente a um "mosh pit" (batendo uma nas outras lateralmente sem agressividade) para mamíferos marinhos. Esta também não é a primeira vez que orcas interagem com humanos.
6 de jul. de 2025
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA: SEGUNDA MAIOR CAUSA DE CÂNCER PULMONAR
REPRODUZIDO DE:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37277094/
DESTAQUES:
1) Poluição do ar e câncer de pulmão: uma revisão do Comitê de Detecção Precoce e Triagem da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão.
2) Introdução: A segunda principal causa de câncer de pulmão é a poluição do ar. A poluição do ar e o tabagismo são sinérgicos. A poluição do ar pode piorar a sobrevivência ao câncer de pulmão.
3) Métodos: O Comitê de Detecção Precoce e Triagem da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão formou um grupo de trabalho para melhor compreender as questões relacionadas à poluição do ar e ao câncer de pulmão. Esses grupos incluíram a identificação de poluentes atmosféricos, sua mensuração e os mecanismos propostos de carcinogênese. A carga da doença e as evidências epidemiológicas subjacentes que relacionam a poluição do ar ao câncer de pulmão em indivíduos que nunca fumaram foram resumidas para quantificar o problema, avaliar modelos de predição de risco e desenvolver ações recomendadas.
4) Resultados: O número estimado de mortes atribuíveis ao câncer de pulmão aumentou em quase 30% desde 2007, à medida que o tabagismo diminuiu e a poluição do ar aumentou. Em 2013, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer classificou a poluição do ar externo e o material particulado com diâmetro aerodinâmico menor que 2,5 mícrons na poluição do ar externo como carcinogênicos para humanos (grupo 1 da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer) e como causa de câncer de pulmão. Os modelos de risco de câncer de pulmão revisados não incluem a poluição do ar. A estimativa da exposição cumulativa à poluição do ar é complexa, o que representa grandes desafios para a coleta precisa da exposição de longo prazo à poluição do ar ambiente para incorporação em modelos de previsão de risco na prática clínica.
5) Conclusões: Os níveis de poluição atmosférica em todo o mundo variam amplamente, e as populações expostas também diferem. A defesa da redução das fontes de exposição é importante. A assistência médica pode reduzir sua pegada ambiental, tornando-se mais sustentável e resiliente. A comunidade da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão pode se engajar amplamente neste tema.
5 de jul. de 2025
CERRADO: A "CAIXA D'ÁGUA" DE REGIÕES DE DESTAQUE NO BRASIL, CORRENDO RISCOS!
REPRODUZIDO DE:
https://ecoa.org.br/rios-do-cerrado-perderam-27-da-vazao-de-agua-desde-os-anos-1970-segundo-analise/
DESTAQUES:
1) Redução média corresponde a 30 piscinas olímpicas por minuto na comparação entre 1970 a 1979.
Desmatamento é apontado como principal causa da queda.
2) O Relatório “Cerrado: O Elo Sagrado das Águas do Brasil”, publicado pela Ambiental Media, analisou 50 anos de dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico sobre vazão, chuva e evapotranspiração em seis bacias: Araguaia, Paraná, Parnaíba, São Francisco, Taquari e Tocantins. Segundo o estudo, em 35 anos de dados sobre uso do solo, a perda hídrica chega a 1.303 m³/s – o equivalente a 31 piscinas olímpicas por minuto.
Segundo a publicação, o dado foi obtido ao compararem a “vazão mínima de segurança, chamada Q90, entre os períodos de 1970 a 1979 e de 2012 a 2021. Na hidrologia, o Q90 tem o papel de guiar a definição de limites para o uso sustentável de recursos hídricos”.
3) O texto aponta ainda que as mudanças no uso e ocupação do solo são o principal fator de estresse para as águas do Cerrado.
As mudanças no uso e ocupação do solo são o principal fator de estresse para as águas do Cerrado. A área de vegetação nativa nas bacias analisadas encolheu em 22% entre 1985 e 2022. Já o desmatamento para o plantio de soja aumentou 19 vezes (MapBiomas).
“O desmatamento é o grande fator que interfere na segurança hídrica nas últimas décadas”, afirma Yuri Salmona, geógrafo e doutor em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília (Unb).
3 de jul. de 2025
GENÉTICA PROPICIANDO MAIOR SEGURANÇA À PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/reportagens/a-resposta-esta-nos-genes-projeto-faz-da-genetica-aliada-da-conservacao/
DESTAQUES:
1) Presente em todos os seres vivos, o DNA guarda informações valiosas sobre a identidade de cada ser. E é nesse pacote de dados e genes que podem estar caminhos estratégicos para a conservação, monitoramento e manejo da biodiversidade brasileira. Essa é a aposta do projeto Genômica da Biodiversidade Brasileira, fruto de um Acordo de Cooperação Técnica entre o ICMBio e o Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável (ITV DS). A iniciativa, 100% feita no país, investe em tecnologia, capacitação e no uso de ferramentas genéticas de ponta para ajudar na proteção das espécies que existem no Brasil.
2) O projeto Genômica da Biodiversidade Brasileira – ou simplesmente GBB, na sigla – começou a ser executado em 2023. Um dos passos iniciais foi a consulta a pesquisadores e servidores do ICMBio sobre quais as espécies e que informações seriam prioritárias. E no final de maio, foi realizado um evento para apresentar os primeiros genomas de referência de alta qualidade concluídos.
3) A lista, com 23 espécies, inclui desde a onça-pintada (Panthera onca), a harpia (Harpia harpyja) e o peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) até o macaco kaapori (Cebus kaapori), todas sob algum nível de ameaça de extinção, de acordo com a avaliação nacional do ICMBio, e de interesse para conservação.
4) "Esses genomas de altíssima qualidade vão ser um mapa genético para essas espécies. Imagina que você tem que montar um quebra-cabeça gigante com peças muito pequenas sem ter aquela imagem da caixa? É muito mais difícil. O genoma de referência é esse guia em altíssima resolução. Ele ajuda qualquer outro estudo sobre a espécie a entender essas pecinhas”, explica a analista ambiental, Amely Martins, coordenadora técnica do GBB pelo ICMBio.
1 de jul. de 2025
BUSCANDO UMA COMPENSAÇÃO PARA QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
REPRODUZIDO DE:
https://climainfo.org.br/2025/06/25/petroleiras-precisam-reflorestar-5-amazonias-para-neutralizar-emissoes/
DESTAQUES:
1) Para continuar explorando petróleo, gás fóssil e carvão sem limites, empresas de combustíveis fósseis tentam propor ações para compensar as emissões com a queima de seus produtos, a principal causa das mudanças climáticas. Há propostas como a compra de créditos de carbono e tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS) e soluções baseadas na natureza, como o reflorestamento.
Mas um estudo publicado na Communications Earth & Environment, da Nature, escancara a inviabilidade logística, financeira e climática, tanto do reflorestamento como das demais alternativas. Para isso, a pesquisa se baseia nas reservas de petróleo, gás fóssil e carvão das 200 maiores empresas do setor. E sentencia: o mais viável, inclusive economicamente, é não queimar esses combustíveis fósseis.
2) Como destacou o g1, no caso do reflorestamento, a pesquisa aponta que, para compensar essas emissões, seria necessário reflorestar uma área de 24,75 milhões de km2. Isso equivale às Américas do Norte e Central, ou três vezes o tamanho do Brasil – ou, como a Exame comparou, cinco Florestas Amazônicas.
3) A queima das reservas das 200 maiores empresas de combustíveis fósseis poderia gerar 673 gigatoneladas de dióxido de carbono equivalente (CO₂e). Para compensá-las, o estudo define “reflorestamento” como o estabelecimento deliberado de novas florestas em terras sem cobertura de árvores, excluindo regeneração natural e agrofloresta. Ou seja, criação intencional de florestas em terras anteriormente não florestadas.
30 de jun. de 2025
INUNDAÇÕES NO RIO GRANDE DO SUL: VÊM SE REPETINDO E TERÃO FIM ?!
PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO:
O que são planícies de inundação?
As planícies de inundação, também conhecidas como planícies aluviais, são áreas planas e baixas ao longo dos rios, formadas por sedimentos depositados pela água ao longo do tempo. Essas áreas são naturalmente suscetíveis a inundações em períodos de cheia, pois fazem parte do leito natural do rio e são "projetadas pela Natureza" para receber o excesso de água.
Portanto, não se deveria ocupar essas áreas com habitações nem quaisquer outras instalações urbanas!!!
A PRESENTE SITUAÇÃO:
Situação atual no Rio Grande do Sul:
Vários rios em nível de alerta ou inundação:
Rios como o Uruguai, Jacuí, Ibicuí, Ibirapuitã, Sinos e Caí estão com níveis acima do normal, com alguns já em situação de alerta e outros em estado de inundação.
Preocupação com o Guaíba:
O nível do Lago Guaíba, que recebe as águas de diversos rios, também está elevado e pode trazer consequências para Porto Alegre e outras cidades da região metropolitana.
Cidades afetadas:
Cidades como São Leopoldo, Gravataí, Porto Alegre, Uruguaiana, Itaqui, Cachoeira do Sul, Eldorado do Sul, entre outras, estão enfrentando inundações e impactos das cheias.
28 de jun. de 2025
A IMPORTÂNCIA DA FAUNA NA PRESERVAÇÃO DA FLORESTA...
...PAPAGAIO, MUTUM...
REPRODUZIDO DE:
https://agencia.fapesp.br/papagaio-chaua-volta-ao-seu-habitat-em-reserva-de-mata-atlantica/55120
DESTAQUES:
1) Papagaio-chauá volta ao seu hábitat em reserva de Mata Atlântica
Objetivo da reintrodução da ave é recompor a fauna que existia originalmente na área de floresta para restaurar sua funcionalidade; projeto, apoiado pela FAPESP, foi apresentado durante o Fórum Brasil-França sobre Florestas, Biodiversidade e Sociedades Humanas, em Paris (24 de junho de 2025).
2) Elton Alisson, de Paris | Agência FAPESP – Em janeiro deste ano, 20 papagaios-chauá (Amazona rhodocorytha), extintos em Alagoas, começaram a ser reintroduzidos em uma reserva florestal de mil hectares situada em Coruripe, a 86,5 quilômetros de Maceió, a capital alagoana. Nos próximos meses, as aves devem ganhar a companhia de outros bichos, como o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu), além de jabutis e macucos (Tinamus solitarius).
3) "Essa área onde estamos reintroduzindo esses animais possui a maior quantidade de pau-brasil (Paubrasilia echinata) nativo, fora do sul da Bahia, e apresenta dois grandes problemas. O primeiro é o da reconexão florestal, cuja solução leva mais tempo, porque depende de plantar florestas para os fragmentos se reconectarem. E o segundo, e mais urgente, é manter a floresta de pé e viva, porque ela está colapsando, pois não tem animais dispersores de sementes”, disse à Agência FAPESP Luís Fábio Silveira, vice-diretor do Museu de Zoologia da USP e coordenador do projeto (leia mais em: agencia.fapesp.br/54992).
26 de jun. de 2025
MINERAÇÃO SEM ESCRÚPULOS! LUCRO IMEDIATO ACIMA DE RESPEITO À PERPETUIDADE
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/reportagens/entre-buracos-e-tremores-de-terra-povoados-enfrentam-o-avanco-da-mineracao-na-bahia/
DESTAQUES:
1) A Bahia é um dos estados brasileiros com maior quantidade e variedade de comunidades tradicionais e indígenas, incluindo uma vultosa população quilombola. Não raro, essas pessoas são alvo de conflitos ligados à disputa por terras, reconhecimento de direitos e recursos naturais.
Um desses palcos é o centro-norte baiano, onde esses povos tentam fazer frente ao avanço descontrolado da mineração. Entre os principais problemas estão o assoreamento e poluição de rios, a seca de nascentes, o desmate e ameaças de expulsão de seus territórios.
2) A extração inclui pedras ornamentais, calcário, ouro, ferro, quartzito e cobre – ambos com alta demanda para a transição energética – e tem deixado marcas visíveis na paisagem, como crateras espalhadas ao norte da Serra do Espinhaço, a maior cordilheira do Brasil.
Municípios como Andorinha, Campo Formoso, Curaçá, Juazeiro, Uauá, Jacobina e Senhor do Bonfim estão entre os mais afetados, segundo o movimento de voluntários Salve as Serras (SAS).
[OBS.: segue-se, no "link" no início, acima, extensa descrição sobre essa denúncia] ...
25 de jun. de 2025
FATOS INUSITADOS DA NATUREZA: NA AMAZÔNIA PEIXE SE REPRODUZ FORA DA ÁGUA!!!
REPRODUZIDO DE:
https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2025/06/21/copella-arnoldi-conheca-o-peixe-amazonico-que-poe-ovos-fora-da-agua.ghtml
DESTAQUES:
1) Entre milhares de espécies de peixe que vivem nos rios da Amazônia, uma se destaca por um comportamento único: botar ovos fora da água. A fêmea do Copella arnoldi é o único peixe conhecido no Brasil que possui essa característica.
O g1 conversou com o biólogo e professor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Fernando Dagosta, para entender esse comportamento do peixe.
Segundo ele, a espécie de água doce faz parte da família Lebiasinidae, mesma dos peixes ornamentais “peixe-lápis” e “zepellis”. Eles são encontrados exclusivamente na Amazônia, em território brasileiro e países vizinhos, como Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
2) Essa exclusividade toda faz parte de um peixe muito pequeno, que mede, em média, 5 centímetros quando adulto. Sua maturidade sexual ocorre quando ele é ainda é menor, com cerca de 1,8 cm.
Curiosidades da reprodução:
Durante o período reprodutivo do Copella arnoldi acontece um espetáculo da natureza: o casal se posiciona lado a lado e, em sincronia, salta para fora da água. O objetivo é fixar os ovos na parte inferior de folhas de plantas que estão acima do nível da água. Tudo isso em questão de segundos.
3) Esse comportamento inspirou o nome popular em inglês da espécie: Splash tetra, ou "peixe-pingador", como é conhecido no Brasil. Segundo o especialista, essa estratégia peculiar surgiu por seleção natural.
A estratégia peculiar da desova não ocorre ao acaso. É uma forma de proteção bem planejada.
23 de jun. de 2025
ARUANÃ: PEIXE NOBRE DA AMAZÔNIA
Há mais de 40 anos, quando fui realizar pesquisa em trecho de floresta amazônica próxima a Manaus, conheci e desfrutei da carne de peixe tido como nobre, na Amazônia.
ARUANÃ
DESTAQUES:
1) O aruanã é considerado um peixe nobre, tanto no contexto alimentar quanto ornamental. Sua carne é apreciada por ser saborosa e nutritiva, e a espécie também é valorizada no aquarismo devido à sua beleza e características.
2) Osteoglossídeos são carnívoros, especializados em pegar a comida da superfície. São excelentes saltadores; foi relatado que espécies de Osteoglossum foram vistas pulando mais de 6 pés (quase 2 metros) da superfície d'água para apanhar insetos e aves em galhos na América do Sul, daí o apelido de "macacos d'água".
3) Habitat.
O Aruanã habita pequenos rios, igarapés e trechos de florestas inundadas. Ficam bem próximos da superfície, onde caçam dentro e fora d’água. Costumam dar grandes saltos, de até 2 metros, para apanhar artrópodes ou fugir de predadores como os Botos. Em águas pouco oxigenadas, o Aruanã nada com os barbilhões projetados para frente para conseguir oxigênio na superfície da água.
TRÊS MILHÕES DE MORCEGOS "A SERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE UM ECOSSISTEMA NO MÉXICO"
REPRODUZIDO DA BBC:
https://www.bbc.com/reel/video/p0ljyc5y/mexico-s-hidden-bat-volcano-
OBS.: no vídeo, em inglês, vejam nos 2 minutos e 45 segundos da exibição, vê-a gigantesca revoada de tais morcegos!
DESTAQUE:
Os morcegos são cruciais para o ecossistema local na Península de Yucatán, no México.
Eles controlam a população de pragas ao se alimentarem de milhões de insetos todas as noites e também ajudam a polinizar as plantas na selva.
Qasa Alom visita um vulcão escondido de morcegos, lar de três milhões de morcegos que sustentam o ecossistema local.
18 de jun. de 2025
NAS NUVENS TRILHÕES DE MICRO-ORGANISMOS. CONSTITUEM O "AEROBIOMA"
REPRODUZIDO DE:
Carl Zimmer [BBC News]
Carl Zimmer escreve a coluna "Origens" para o New York Times e é autor de 15 livros sobre ciência.
DESTAQUES:
1) Trilhões de bactérias, fungos, vírus e organismos unicelulares viajam pelo globo nas altas atmosferas. Cientistas estão descobrindo que eles desempenham um papel vital no clima e até mesmo na nossa saúde.
2) As nuvens são nossas companheiras de longa data. Às vezes, elas flutuam no céu como finas filigranas. Em outros dias, escurecem o céu e despejam chuva sobre nós. Mas, apesar de toda a nossa familiaridade com esses véus de vapor d'água, eles guardam um segredo de nós. As nuvens são, na verdade, ilhas flutuantes de vida, lar de trilhões de organismos de milhares de espécies.
3) Junto com pássaros, libélulas e sementes de dente-de-leão, um vasto oceano de organismos microscópicos viaja pelo ar. O químico francês Louis Pasteur foi um dos primeiros cientistas a reconhecer o que hoje chamamos de aerobioma, em 1860. Ele ergueu frascos estéreis de caldo e permitiu que germes flutuantes se depositassem neles, tornando o caldo transparente turvo. Pasteur capturou germes nas ruas de Paris, no interior da França e até no topo de uma geleira nos Alpes. Mas seus contemporâneos se opuseram à ideia. "O mundo para o qual vocês querem nos levar é realmente fantástico demais", disse um jornalista a Pasteur na época.
4) Demorou décadas para que as pessoas aceitassem a realidade do aerobioma. Na década de 1930, alguns cientistas voaram em aviões, segurando lâminas e placas de Petri para capturar esporos de fungos e bactérias no vento. Expedições de balão à estratosfera também capturaram células lá. Hoje, aerobiólogos do século XXI utilizam sofisticados amostradores de ar em drones e usam tecnologia de sequenciamento de DNA para identificar a vida no ar por seus genes. O aerobioma, como os pesquisadores agora reconhecem, é um enorme habitat repleto apenas de visitantes.
15 de jun. de 2025
A NATUREZA NOS ENSINANDO A SUPERAR IMPREVISTOS INDESEJÁVEIS!
"O acaso só favorece as mentes privilegiadas" (Louis Pasteur).
REPRODUZIDO DE:
https://boanoticiabrasil.com.br/2025/06/13/regeneracao-de-membros/
DESTAQUES:
1) Regeneração de membros avança com descoberta sinalizadora.
Pesquisadores identificaram um novo mecanismo envolvido na regeneração de membros, usando como modelo os axolotes — salamandras aquáticas conhecidas por sua capacidade de recuperar patas, caudas e até partes do coração. Segundo o estudo publicado na revista Nature Communications, o segredo está no ácido retinoico, uma molécula natural que age como um “sinalizador” para orientar as células feridas a se regenerarem corretamente.
2) A descoberta ajuda a responder uma pergunta antiga da biologia: como as células sabem exatamente qual parte do corpo devem reconstruir após uma lesão? A resposta, agora mais clara, está relacionada ao equilíbrio preciso dos níveis de ácido retinoico e à ação de enzimas que controlam esse processo.
3) Ácido retinoico ajuda a controlar o processo regenerativo.
Para observar o papel do ácido retinoico, os cientistas modificaram geneticamente os axolotes para que brilhassem em verde nas áreas onde a substância atua. Com isso, foi possível mapear as regiões ativadas e entender por que não há regeneração de mebros, mesmo após amputações profundas.
O controle desse “superpoder” está na enzima CYP26B1, que degrada o excesso de ácido retinoico. Quando os cientistas bloquearam essa enzima, os axolotes voltaram a crescer exageradamente, como em experiências anteriores. Dessa forma, o equilíbrio da substância revelou-se fundamental para que a regeneração de membros seja precisa e limitada ao que foi perdido.
4) Regeneração de membros humanos pode ser possível no futuro.
Embora em humanos não haja regeneração de membros, a pesquisa traz uma boa notícia: pode ser possível “reprogramar” nossas células para que voltem a escutar os mesmos sinais que orientam os axolotes. Quando feridas, as células dessas salamandras se desdiferenciam, ou seja, perdem sua função original e voltam a um estado embrionário, focado em reconstrução.
5) Estudo abre caminho para terapias genéticas inovadoras
A descoberta pode beneficiar não apenas a regeneração de membros, mas também o desenvolvimento de tratamentos com terapia genética. Tecnologias como o CRISPR, que já permite editar o DNA humano, podem ser usadas para ativar os genes corretos no momento ideal, sem precisar inserir material genético novo.
11 de jun. de 2025
7 de jun. de 2025
PL-PROJETO DE LEI: SERÁ MENCIONADO NA COP 30 (?!)
REPRODUZIDO DE:
https://www.brasildefato.com.br/podcast/brasil-de-fato-entrevista/2025/06/04/pl-da-devastacao-vai-avancar-o-desmatamento-em-todos-os-biomas-alerta-climatologista-carlos-nobre/
DESTAQUES:
1) A recente aprovação do projeto de lei 2.159/2021, conhecido como PL da Devastação, pelo Senado Federal tem gerado forte reação de ambientalistas, cientistas e movimentos populares. Em entrevista ao programa Brasil de Fato Entrevista de terça-feira (3), da Rádio Brasil de Fato, o climatologista Carlos Nobre afirmou que o texto representa uma ameaça direta aos biomas brasileiros e pode aprofundar a degradação ambiental em todo o país.
2) “O PL vai permitir uma expansão dos desmatamentos em todos os biomas, inclusive com a facilitação total da infraestrutura de estradas na Amazônia. Isso beneficia o agronegócio em todas as escalas, inclusive grandes empresas e transnacionais”, declarou o cientista.
3) A proposta altera as regras do licenciamento ambiental, permitindo, por exemplo, que empreendimentos de médio porte obtenham licenças por adesão e compromisso, um modelo considerado frouxo por organizações ambientais. Críticos apelidaram o texto de “mãe de todas as boiadas”.
4) Segundo Nobre, a flexibilização atende diretamente aos interesses do agronegócio, da mineração e da construção de infraestrutura, e pode colocar ainda mais pressão sobre a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Caatinga e a Mata Atlântica. “O Cerrado pode virar semiárido. O Pantanal pode desaparecer antes de 2100. O sul da Amazônia já está à beira do ponto de não retorno”, alertou.
5) Segundo Nobre, a flexibilização atende diretamente aos interesses do agronegócio, da mineração e da construção de infraestrutura, e pode colocar ainda mais pressão sobre a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Caatinga e a Mata Atlântica. “O Cerrado pode virar semiárido. O Pantanal pode desaparecer antes de 2100. O sul da Amazônia já está à beira do ponto de não retorno”, alertou.
6) Para o cientista, o país deveria seguir o caminho oposto, especialmente com a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em novembro. “O projeto de lei que o Brasil precisa é o que zera o desmatamento, o fogo e a degradação, e que promova a restauração dos biomas. O governo apresentou uma proposta nesse sentido na COP28, mas o Congresso caminha na direção contrária”, lamentou.
6 de jun. de 2025
NIDOPARASITISMO. AVES QUE SE APROVEITAM DE NINHOS DE OUTRAS ESPÉCIES
REPRODUZIDO DE:
https://youtu.be/V5tVjuj6t9o?si=4OCHZdjEUZfkrurS&utm_source=MTQxZ
DESTAQUE:
Molothrus bonariensis.
O chupim é conhecido por colocar seus ovos nos ninhos de outras espécies aves, para que elas possam chocá-los, criá-los e alimentá-los como se fossem seus próprios filhotes, um processo conhecido como parasitismo de ninhos. Por isso acabou virando sinônimo de aproveitador.
5 de jun. de 2025
ARQUEÓLOGA FRANCO-BRASILEIRA: SUAS DESCOBERTAS E LUTA PELA PRESERVAÇÃO DA NATUREZA
HOJE, 5 DE JUNHO...
DESTAQUES (https://www.brasildefato.com.br/2025/06/04/morre-niede-guidon-arqueologa-que-revolucionou-a-teoria-do-povoamento-das-americas/):
1) A arqueóloga Niède Guidon, que revolucionou a teoria sobre o povoamento do continente americano, morreu nesta quarta-feira (4) aos 92 anos. Nascida em Jaú, no interior de São Paulo, Guidon se formou em história natural pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorou na Universidade de Paris. Dedicou sua vida aos estudos e à proteção da Serra da Capivara, no Piauí.
Foi ali que encontrou base sólida para contestar a hegemônica teoria arqueológica estadunidense de que a única via pela qual humanos teriam chegado às Américas foi pelo estreito de Bering. A teoria aponta que a passagem, então congelada, conectou a Sibéria e o Alasca há aproximadamente 13 mil anos.
2) Para Guidon, esta tese, bastante sólida, explica uma das formas pelas quais o continente foi ocupado. Mas não todas. Em suas pesquisas na Serra da Capivara, a arqueóloga encontrou vestígios de presença humana que, segundo ela, datam de 60 mil a 100 mil anos.
3) Em 1973, trabalhava no Centre National de La Recherche Scientifique de Paris como assistente da arqueóloga francesa Annete Emperaire, que buscava os indícios mais antigos da presença humana no Brasil. O foco de Emperaire era a região de Lagoa Santa, em Minas Gerais. Guidon preparou a viagem da equipe para os arredores de Belo Horizonte, mas informou que ela mesma iria para o sul do Piauí.
A partir daí, Guidon nunca mais saiu da região de São Raimundo Nonato, onde faleceu nesta quarta-feira por questões de saúde ainda não divulgadas. Ali encontrou mais de mil sítios arqueológicos.
1 de jun. de 2025
NOSSO FABULOSO "PLANETA ÁGUA" NA AMAZÔNIA!
FOTO ABAIXO, REPRODUZIDA DE:
https://portalamazonia.com/tudo-sobre/aquifero-hamza/
DESTAQUES:
1) O "Rio Hamza" é o nome dado a um aquífero subterrâneo de grande extensão localizado sob a Amazônia. A descoberta do Rio Hamza foi anunciada em 2011 e, segundo os dados disponíveis, ele teria cerca de 6.000 km de comprimento. É um sistema de água subterrânea que se estende por diversos estados, incluindo o Amazonas, Amapá e Pará.
WIKIPEDIA:
1) O Hamza é um aquífero localizado na Amazônia brasileira.O nome do aquífero foi dado em homenagem ao chefe da expedição que fez a descoberta, o pesquisador Valiya Hamza. Sua descoberta foi realizada após análise de 241 poços de petróleo desativados da Petrobras, perfurados entre 1970 e 1980. A equipe, da qual fez parte Elizabeth Tavares Pimentel da Universidade Federal do Amazonas, identificou que existe uma grande movimentação de água a 4 000 m sob a superfície de oeste para leste sob as bacias dos rios Solimões, Amazonas e a ilha de Marajó e desaguando nas profundezas do oceano Atlântico, aproximadamente sob a foz do rio Amazonas.
2) O aquífero Hamza ainda está em estudo, mas os pesquisadores afirmam que sua nascente é no estado do Acre e percorre cerca de 6 000 km antes de desaguar no Oceano Atlântico, logo abaixo da foz do Amazonas. É alimentado pela infiltração das águas dos rios da bacia amazônica e das chuvas. Possui vazão de 3 090 m3/s (cerca de 40 vezes menor que a do rio Amazonas), a distância entre uma margem e outra varia de 200 a 400 km. Suas águas correm por via subterrânea a uma velocidade irrisória se comparada aos rios da superfície terrestre (de 10 a 100 metros por ano), enquanto que a velocidade da vazão do Amazonas é da ordem de 2 m/s; o "rio" não corre por um túnel sob o solo mas permeia pelas rochas sedimentares das profundezas terrestres.
30 de mai. de 2025
PEIXE-LEÃO: CONQUISTANDO O LITORAL BRASILEIRO
REPRODUZIDO DE:
https://tribunadonorte.com.br/rio-grande-do-norte/pescadores-capturam-peixe-leao-no-litoral-do-rn-especie-e-considerada-venenosa/
DESTAQUES:
1) Um peixe-leão foi capturado nesta semana por um pescador na praia de Ponta do Mel, em Areia Branca. A espécie venenosa e invasora vem se espalhando pelo litoral nordestino e representa risco para o meio ambiente e para as pessoas.
2)O peixe-leão, conhecido cientificamente como Pterois volitans, tem espinhos que soltam um veneno forte, capaz de causar muita dor, náusea e até reações graves em quem for picado. No Atlântico, ele não tem predadores naturais e se reproduz rápido, o que ameaça o equilíbrio do oceano, podendo acabar com outras espécies de peixes e prejudicar a vida marinha da região.
Além dos problemas para o meio ambiente, a presença do peixe-leão preocupa por acidentes com humanos. No domingo (18), um mergulhador de 25 anos morreu depois de ser picado pelo peixe (veja aqui) durante uma pescaria na praia de Pernambuquinho, em Grossos, município próximo. A família contou que ele foi picado três vezes antes de passar mal.
3) O veneno pode causar paralisia temporária e, em casos graves, levar à morte. Por isso, a recomendação é avisar imediatamente as autoridades ambientais se encontrá-lo. Há relatos que essa espécie também apareceu nas praias de Tibau, Porto do Mangue e Touros.
28 de mai. de 2025
A NATUREZA EM CENTRO URBANO
REPRODUZIDO DE:
https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia/noticia/2025/05/gaviao-aprendeu-como-funciona-semaforo-para-fazer-emboscadas-para-suas-presas.ghtml
DESTAQUES:
1) O gavião-galinha é conhecido por planejar com antecedência alguns métodos de emboscada e perseguição. Para isso, o animal “estuda” os padrões de movimentos de suas presas. Desde de 1970, aves dessa espécie começaram a viver na cidade, utilizando estruturas, como telhados, janelas e vielas para caçar. E, agora, também os sinais de trânsito.
2) A estratégia notada pelo novo estudo era a seguinte: quando os carros estavam parados no sinal vermelho, o gavião ficava parado e usava os veículos parados no local como camuflagem. Assim, a sua presa, com um pássaro, não percebia a sua aproximação. O animal levantava voo apenas quando ouvia o som dos semáforos para passagem de pedestres. Ao ecoar o sinal do farol vermelho, o gavião percebia que mais carros ficavam parados, e ele teria mais veículos para usar como cobertura.
3) Pesquisadores fizeram um trabalho de campo para observar o comportamento de um gavião-galinha em um cruzamento urbano em West Orange, Nova Jersey. O ecologista comportamental Vladimir Dinets acompanhou a ave durante 12 horas desde o amanhecer, durante 18 dias úteis no inverno. O pesquisador conseguiu registrar 6 tentativas de ataque durante a caça.
4) Para facilitar a visualização, Dinets numerou as casas que faziam parte da sua área de estudo. Ele notou que os moradores deixavam migalhas de pão perto da casa número 2. Isso atraia muitos pardais, pombos e estorninho — algo ótimo para a estratégia de caça do gavião.
5) Todas as tentativas de ataque da ave, sem exceção, aconteceram quando tocavam os sinais sonoros da passagem de pedestres — algo pouquíssimo improvável de acontecer por acaso, segundo o pesquisador. Atrelado a isso, nos dias com pouco trânsito como nos finais de semana, o gavião não foi avistado caçando. Ou seja, dá para dizer que o comportamento estratégico da ave está, sim, atrelado ao trânsito e ao som do semáforo.
24 de mai. de 2025
INCÊNDIOS FLORESTAIS E POLUIÇÃO
https://ecoa.org.br/estudo-poluicao-toxica-de-incendios-florestais-atinge-mais-de-1-bilhao-de-pessoas-em-todo-o-mundo/
DESTAQUES:
1) Via ClimaInfo.
Populações de países onde as condições de vida são mais precárias e há menos acesso a purificadores são especialmente atingidos.
Um estudo publicado na revista Science Advances revelou que a poluição tóxica de incêndios florestais atingiu as casas de mais de um bilhão de pessoas por ano nas últimas duas décadas. Dados de satélite registrados entre 2003 e 2022 evidenciam que, mesmo em ambientes fechados, as partículas tóxicas – mais prejudiciais que a poluição urbana devido a compostos inflamatórios – ultrapassaram os limites da Organização Mundial da Saúde (OMS) em pelo menos um dia por ano para essa população.
2) Fechar portas e janelas não diminui significativamente a concentração da poluição dentro das moradias, sobretudo durante incêndios, quando as partículas tóxicas podem se infiltrar três vezes mais do que na ausência desses eventos, o que aumenta os riscos de mortes prematuras, doenças cardiovasculares e respiratórias.
O uso de purificadores de ar, segundo os especialistas, pode até reduzir notavelmente esses danos a um custo menor do que os prejuízos à saúde. A questão é que este recurso não é amplamente disponível sobretudo para populações de países pobres, como Níger e Chade.
3) Análises anteriores em países como EUA, Austrália e Brasil haviam associado a fumaça dos incêndios a custos bilionários em saúde, superando em muito os gastos com purificadores. Portanto, investimentos nesses dispositivos trazem benefícios econômicos e sanitários, mas dependem de políticas públicas para subsidiar o acesso em nações onde há prevalência de condições precárias de vida. Medidas como máscaras, realocação de grupos de risco e vedação de construções também foram citadas como alternativas.
22 de mai. de 2025
MAIS UM BELO E PERIGOSO "ANIMALZINHO"
REPRODUZIDO DE:
https://butantan.gov.br/bubutantan/pequenos-frascos-grandes-venenos-voce-sabia-que-o-vertebrado-mais-letal-do-mundo-e-um-sapinho-de-3-centimetros-
DESTAQUES:
1) Pequenos frascos, grandes venenos: você sabia que o vertebrado mais letal do mundo é um sapinho de 3 centímetros?
O pequeno Phyllobates terribilis é capaz de matar até dez adultos ou predadores de uma vez com pequenas doses de seu veneno altamente tóxico.
O animal vertebrado mais letal do mundo pode parecer um simples sapinho, de cores vibrantes e inofensivo. Mas a verdade é que o Phyllobates terribilis, uma espécie altamente venenosa que habita a floresta amazônica da Colômbia, possui uma toxicidade capaz de matar predadores e seres humanos em poucos minutos – mesmo sendo bem pequeno: ele mede cerca de 3 centímetros.
Como todos os anfíbios, o dendrobates dourado possui glândulas de veneno distribuídas por toda a pele e concentra grande quantidade da substância batracotoxina, responsável pela sua letalidade.
2) Para entender a toxicidade desse anfíbio, é preciso explicar o processo natural que acontece no meio ambiente. A batracotoxina é um alcaloide, produzida em geral por plantas, animais e fungos. Os besouros e as formigas são alguns dos insetos que se alimentam de fungos, e estes dois insetos fazem parte da dieta do Phyllobates terribilis. É a partir daí que a espécie adquire o veneno.
3) Pequeno, mas intimador.
Na natureza, é com o passar do tempo que os animais predadores vão descobrindo o que pode ser uma presa ou não. Em sentido oposto, os animais predados vão descobrindo como podem utilizar suas características físicas, como cores e sons, para afastar predadores. O Phyllobates apresenta um comportamento chamado aposematismo, que é uma estratégia de sobrevivência que faz com que seus predadores percebam, por meio de sua cor amarela intensa, que ele é impalatável e tóxico. Na floresta, essa coloração chamativa é um fator importante para espantar possíveis predadores e agressores. Basicamente, esses animais se expõem para mandar uma mensagem clara: ‘não me toque’.
21 de mai. de 2025
GRIPE AVIÁRIA: UM POUCO DO QUE JÁ SE SABE
AVES MIGRATÓRIAS SÃO CO-RESPONSÁVEIS?
Reproduzido e traduzido de :
https://www.cdc.gov/bird-flu/virus-transmission/avian-in-birds.html
DESTAQUES:
1) Causas
Os vírus da gripe aviária A foram isolados de mais de 100 espécies diferentes de aves selvagens em todo o mundo. Esses vírus ocorrem naturalmente entre aves aquáticas selvagens em todo o mundo e podem infectar aves domésticas e outras espécies de aves e animais. As aves aquáticas selvagens incluem aves aquáticas, como patos, gansos, cisnes, gaivotas e andorinhas-do-mar, e aves limícolas, como cegonhas, tarambolas e maçaricos. As aves aquáticas selvagens, especialmente os patos-marinhos, são consideradas reservatórios (hospedeiros) para os vírus da gripe aviária A. As aves aquáticas selvagens podem ser infectadas com os vírus da gripe aviária A em seus intestinos e trato respiratório, mas algumas espécies, como os patos, podem não adoecer. No entanto, os vírus da gripe aviária A são muito contagiosos entre as aves, e alguns desses vírus podem adoecer e até matar certas espécies de aves domesticadas, incluindo galinhas, patos e perus.
2) Aves infectadas podem eliminar o vírus da gripe aviária A na saliva, nas secreções nasais e nas fezes. Aves suscetíveis se infectam ao entrarem em contato com o vírus, que é eliminado por aves infectadas. Elas também podem se infectar pelo contato com superfícies contaminadas com o vírus de aves infectadas.
3) Vírus da Influenza Aviária A de Alta Patogenicidade e Baixa Patogenicidade.
Os vírus da influenza aviária A são classificados nas duas categorias a seguir: vírus da influenza aviária A de baixa patogenicidade (LPAI, em inglês) e vírus da influenza aviária A de alta patogenicidade (HPAI, em inglês). As categorias referem-se às características moleculares de um vírus e à sua capacidade de causar doença e mortalidade em galinhas em ambiente laboratorial.
Tanto o vírus HPAI quanto o vírus LPAI podem se espalhar rapidamente por granjas avícolas. As designações HPAI e LPAI não se referem nem se correlacionam com a gravidade da doença em casos de infecção humana por esses vírus; tanto o vírus LPAI quanto o vírus HPAI A causaram doenças leves a graves em humanos infectados. Existem diferenças genéticas e antigênicas entre os subtipos do vírus influenza A que normalmente infectam apenas aves e aqueles que podem infectar aves e pessoas.
OBSERVAÇÃO SOBRE O CONSUMO POR HUMANOS:
Segundo a OMS, o consumo de carne e ovos crus ou mal cozidos de áreas com surtos de gripe aviária deve ser evitado. Animais que estão doentes ou que morreram inesperadamente não devem ser consumidos.
Segundo o médico infectologista Dr. Renato Kfouri: o vírus se transmite por via aérea, através do contato com secreções das aves, não pelo alimento.
20 de mai. de 2025
TÃO BELO QUANTO PERIGOSO!
APOSEMATISMO:
Embora pouco usado, este termo diz respeito a uma reação importante no reino animal, que é o fato de algumas espécies realçarem cores, às vezes berrantes e brilhantes, que servem de advertência para possíveis predadores. Alguns destes animais são extremamente venenosos (rãs da Amazônia são bom exemplo).
REPRODUZIDO DE:
https://conexaoplaneta.com.br/blog/duas-novas-e-notaveis-especies-de-sapo-ponta-de-flecha-sao-descobertas-em-area-remota-da-amazonia/
Duas novas e “notáveis” espécies de sapo-ponta-de-flecha são descobertas em área remota da Amazônia (Por Suzana Camargo
15/05/2025).
DESTAQUES:
1) Ele é minúsculo, tem apenas 15 milímetros, mas foi considerado uma descoberta “notável” pelos pesquisadores que o encontraram em uma região remota no oeste da Amazônia, na bacia do rio Juruá. O pequeno sapo-ponta-de-flecha, com listras azuis ao longo do corpo e pernas cor de cobre, com manchas marrons – na imagem acima -, foi batizado de Ranitomeya aetherea – aetherea significa celestial em latim.
“Esse é o adjetivo que mais se aproxima de descrever a beleza dessa espécie, e faz referência direta aos tons de azul que lembram a cor do céu”, diz o biólogo Esteban Diego Koch, doutorando em Genética e Biologia Evolutiva do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e autor principal do artigo publicado no jornal Plos One, com a descrição da nova espécie.
2) Pequenos, coloridos e venenosos, os sapos-ponta-de-flecha são chamados popularmente assim porque em alguns lugares, como na Colômbia, a toxina de sua pele é usada por indígenas em dardos de zarabatana para a caça de presas.
PRÓXIMA POSTAGEM: Pequenos frascos, grandes venenos: você sabia que o vertebrado mais letal do mundo é um sapinho de 3 centímetros?
O pequeno Phyllobates terribilis é capaz de matar até dez adultos ou predadores de uma vez com pequenas doses de seu veneno altamente tóxico. PUBLICAÇÃO DO butantan.govbr
15 de mai. de 2025
ECOTURISMO: LUCROS E RISCOS
ECOTURISMO PREDATÓRIO. EM PRINCÍPIO, SE É PREDATÓRIO, JAMAIS PODERIA SER CHAMADO DE ECOTURISMO!!!
Embora muitos turistas não tenham conhecimento dos danos envolvidos, especialistas alertam que a interação forçada com a fauna amazônica tem efeitos devastadores. O caso do bicho-preguiça é emblemático: a captura geralmente envolve a morte da mãe para que o filhote possa ser usado em fotos. Esses animais, naturalmente lentos, são expostos ao estresse, à má alimentação e à manipulação constante – o que compromete gravemente sua saúde.
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/reportagens/policia-do-amazonas-aperta-o-cerco-contra-a-exploracao-de-animais-silvestres/
DESTAQUES:
1)Três preguiças, dois macacos-de-cheiro, uma arara-vermelha e uma cobra sucuri foram resgatados na comunidade Vila Nova, no município de Iranduba, a cerca de 27 quilômetros de Manaus, em operação da Polícia Civil do Amazonas realizada na semana passada. Na ocasião, um homem foi preso e três adolescentes foram apreendidos, acusados de guarda ilegal de espécies silvestres, maus-tratos a animais e associação criminosa. Os acusados responderão ao processo em liberdade.
2) Os animais resgatados foram encaminhados à Comissão de Proteção aos Animais e transportados em ambulância veterinária até uma clínica. Lá, exames constataram desnutrição, desidratação e até infecções. A sucuri, por exemplo, apresentava dois abscessos suspeitos, que serão investigados. Todos os animais agora estão sob cuidados no zoológico do Hotel Tropical, administrado por uma instituição de ensino superior do Amazonas.
ÁGUA NO HEMISFÉRIO SUL EM BAIXA
No Brasil as águas dos aquíferos vêm sendo utilizadas com alto potencial de extração.
As maiores concentrações de poços cadastrados estão nos sistemas aquíferos: Alter do Chão (Região Norte), Bauru-Caiuá (Região Sudeste e Centro-Oeste), Barreiras (grande parte do litoral brasileiro), Guarani (Região Sul, Sudeste e Centro-Oeste), Piauí (Região Nordeste), Cabeças (Região Norte e Nordeste), Serra Grande
(21 de março de 2025).
REPRODUZIDO DE:
https://ecoa.org.br/agua-se-esvai-do-hemisferio-sul-estudo-destaca-que-a-america-do-sul-tambem-perdeu-agua-entre-2001-e-2020/
DESTAQUES:
1) El Niño é o elemento climático mais importante a afetar a disponibilidade de água no Hemisfério Sul. H. Jesse Smith – editor da Science.
Os autores de trabalho publicado na Science de 02/11/2023, denominado “Southern Hemisphere dominates recent decline in global water availability”, apresentam o resumo dos resultados dos estudos da seguinte maneira: “A água terrestre global sustenta os meios de subsistência, o desenvolvimento socioeconómico e os ecossistemas. Ainda não é claro como a disponibilidade de água mudou nas últimas décadas. Usando um conjunto de observações, quantificamos a disponibilidade global de água terrestre nas últimas duas décadas. Mostramos que o Hemisfério Sul dominou a tendência decrescente da disponibilidade global de água de 2001 a 2020. A diminuição significativa ocorre principalmente na América do Sul, no sudoeste da África e no noroeste da Austrália.
2) Nas previsões os autores indicam que algumas regiões, como a parte mais ao sul da América do Sul, terão maior disponibilidade de água. Já a diminuição da água disponível na floresta amazônica aumentaria os riscos de incêndio na vegetação, resultando maior liberação de dióxido de carbono, ampliando ainda mais o aquecimento global.
Um registro fundamental por parte dos pesquisadores: o que ocorre com a água se deve, em parte, às extensas influências humanas, como irrigação, barragens e produção de alimentos.
14 de mai. de 2025
REDUÇÃO DA DEPENDÊNCIA DE FERTILIZANTES A PARTIR DE USO INTELIGENTE DO POTENCIAL MICROBIOLÓGICO...
...TEM VÁRIOS DE NOSSOS PESQUISADORES NO TOPO DA LISTA!
Eu sempre me lembro de Johanna Döbereiner, que foi a cientista responsável por revolucionar a agricultura brasileira ao pesquisar bactérias capazes de realizar a fixação biológica do nitrogênio atmosférico, transformando-o em um composto assimilável pelas plantas. Seus estudos foram fundamentais para o avanço do etanol no país e também para colocar o Brasil como segundo maior produtor de soja do planeta. Estima-se que o fruto de seus trabalhos permita ao Brasil economizar entre US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões todos os anos.
Deixou seguidores de destaque; alguns pesquisadores na EMBRAPA.
Na presente postagem, destaque para os esforços e muita dedicação da Dra. Mariangela Hungria, com quem co-participei na publicação de pequeno livro:
SIQUEIRA, J.O.; MOREIRA, F.M.S.; GRISI, B.M.; HUNGRIA, M. & ARAÚJO, R.S. (1994) Microorganismos e processos biológicos do solo: perspectiva ambiental. Brasília, EMBRAPA, 142p.
REPRODUZIDO DE:
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c93y8p5nqneo.amp
12 de mai. de 2025
DISCURSO versus REALIDADE
De início algumas breves notas sobre novas descobertas do velho combustível fóssil: petróleo!
REALIDADE
I- A Foz do Amazonas é uma região de grande interesse para a exploração de petróleo, com estudos indicando a possibilidade de reservas substanciais, com estimativas de 5,6 bilhões de barris, e um potencial de 6,2 bilhões de barris de óleo equivalente. No entanto, a exploração na região levanta preocupações ambientais e sociais, devido à proximidade com a floresta amazônica e a vários povos indígenas, que poderiam ser afetados. Projetos da Petrobras:
A Petrobras tem projetos para explorar a Foz do Amazonas, incluindo a perfuração de poços exploratórios, com um projeto de 16 poços.
II- Petrobras acha petróleo de alta qualidade no pré-sal de Santos. O poço fica a 1.952 metros abaixo d’água; é a 2ª descoberta de óleo de “excelente qualidade e sem contaminantes”.
A presidente da empresa, Magda Chambriard, disse que o resultado reforça a estratégia da companhia de ampliar reservas.
"É a 2ª descoberta no mesmo bloco, seguindo o ótimo resultado já alcançado em outro poço exploratório no início do ano, onde encontramos petróleo de excelente qualidade. Estamos investindo fortemente na busca de novas reservas e os resultados estão vindo. Esse ano, já anunciamos descobertas também em Brava e em Búzios”, declarou Magda, a presidente da Petrobras.
DISCURSO
DESTAQUES:
1) A presidência da COP30, sob o comando do embaixador André Corrêa do Lago, publicou na quinta-feira (8) a segunda carta voltada à comunidade internacional. No texto, ele reforça o chamado ao “mutirão global”, fala em mudar a trajetória de relacionamento com o planeta e conclama a todos para que apresentem suas ações na luta climática. A falta de menção ao fim dos combustíveis fósseis – principal causador do aquecimento global – chamou a atenção da sociedade civil, que criticou a ausência.
2) Segundo ele, os modelos de desenvolvimento atuais podem estar ultrapassados para o enfrentamento da complexa e multinível crise climática. Por isso, ele sugere uma abordagem sistêmica e uma “mobilização sem precedentes” pela mudança do clima, em um “mutirão global” para incentivar mais ação e ambição climáticas.
3) Segundo Andreas Sieber, diretor associados de políticas globais e campanhas da 350.org, e Stela Hershmann, especialista em políticas climáticas do Observatório do Clima (OC), o problema não foi apenas a ausência do tema na carta, mas também o fato de que o assunto, até o momento, não consta na agenda da COP30.
SIM! A COP 30 VEM AÍ, DE 10 A 21 NOVEMBRO DE 2025, EM BELÉM DO PARÁ, BRASIL.
E estou sempre repetindo neste "ecologiaemfoco":
SERÁ APENAS PREPARATÓRIA PARA A PRÓXIMA COP
5 de mai. de 2025
GAVIÃO-REAL, NOSSA HARPIA RE-ENCONTRADA NA ARGENTINA
REPRODUZIDO DE:
https://ndmais.com.br/animais/apos-25-anos-maior-ave-de-rapina-das-americas-e-novamente-encontrada-na-argentina/
DESTAQUES:
1) Harpia, a gigante dos céus.
A harpia, a maior e uma das mais imponentes aves de rapina do mundo, é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas de floresta. Sendo predadora do topo da tabela, ela se alimenta de mamíferos que vivem nas copas das árvores e sua presença indica a boa saúde ambiental da região.
2) Em um momento extremamente importante para a biodiversidade da América do Sul, dois especialistas fotografaram a maior ave de rapina do continente: uma Harpia, também conhecida como gavião-real, de apenas dois anos.
INFORMAÇÃO ADICIONAL:
4 de mai. de 2025
MICO-LEÃO-DA-CARA-DOURADA SÍMBOLO DA BIODIVERSIDADE NO SUL DA BAHIA...
...SEU DIA, 26 DE MARÇO, COINCIDE COM O DIA DO CACAU//
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https://oeco.org.br/salada-verde/ilheus-celebra-seu-primeiro-dia-do-mico-leao-baiano/
DESTAQUES:
1) Dia Municipal do Mico-Leão-Baiano, celebrado neste 26 de março, junto com o Dia Nacional do Cacau. A sobreposição de datas comemorativas não é à toa, já que os plantios agroflorestais de cacau – conhecidos como cabrucas – são usados pelo primata e tornaram-se aliados da sua conservação.
É um símbolo para a biodiversidade e para conservação no município, e também é uma forma de agregar valor aos produtos da região que estão relacionados ao mico-leão, como o cacau. Ilhéus é um dos maiores produtores de cacau da Bahia e o mico vive na cabruca também”, destaca o coordenador da Iniciativa para Conservação do Mico-Leão-Baiano, Leonardo Oliveira. “O mico ajuda a cabruca, assim como a cabruca ajuda o mico”, completa o biólogo.
2) Com a juba e os braços dourados que contrastam com os pelos pretos do resto do corpo, o carismático e ameaçado mico-leão-baiano agora tem uma data própria no calendário de Ilhéus, no sul da Bahia. No final do ano passado, o animal foi declarado como mascote oficial e patrimônio da biodiversidade do município. Com o reconhecimento veio também o Dia Municipal do Mico-Leão-Baiano.
3) A espécie.
O mico-leão-baiano ou da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) recebe esse nome por ser encontrado exclusivamente no sul da Bahia, nas porções de Mata Atlântica do estado. Apesar de registros históricos da espécie numa pequena porção do oeste de Minas Gerais, o mico-leão é considerado extinto do lado mineiro.
O desmatamento e a fragmentação das florestas são as principais ameaças ao primata. Nesse contexto, a cultura do cacau, tradicionalmente plantado em sistema agroflorestal no sul da Bahia por meio das cabrucas, tornou-se um grande aliado da conservação do mico.
2 de mai. de 2025
AMAZÔNIA: FOCO DE MÚLTIPLA EXPLORAÇÃO
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/reportagens/indigenas-da-amazonia-colombiana-denunciam-poluicao-por-petroleo-e-ameacas-de-guerrilhas/
DESTAQUES:
1) Na Amazônia colombiana, os espíritos guardiões ao redor do rio Putumayo – que também percorre Equador, Peru e Brasil – já não se revelam como antes. Os povos indígenas Siona e Inga contam enfrentar a pressão da exploração petrolífera e de grupos armados em seus territórios, enquanto veem seus rituais se enfraquecerem pela deterioração de seus rios.
2) A comunidade de Buenavista, lar de cerca de cem famílias sionas e cujo território foi oficialmente reconhecido nos anos 1970, está localizada próxima ao bloco Platanillo — uma área de 142 km² concedida à exploração petrolífera em 2006, dentro do município de Puerto Asís, no sudoeste da Colômbia. Atualmente, a operação é controlada pela La Nueva Amerisur, subsidiária da Geopark, empresa que adquiriu a então Amerisur Resources.
3) A 60 km de Buenavista está a comunidade Wasipungo, do povo Inga, cujo território foi reconhecido há mais de duas décadas pelo governo colombiano. Lá, a situação é parecida. Segundo a autoridade ambiental Corpoamazonia, mais de 95% da área de Villagarzón, cidade que abriga a comunidade, foi reservada à exploração petrolífera. Em 2010, a canadense Gran Tierra Energy informou ter adquirido o bloco Putumayo-1, nas proximidades de Wasipungo.
[...]OBS.: 2,7% do PIB colombiano vem do petróleo.
[...]IMPACTO DOS GRUPOS GUERRILHEIROS:
Após o Acordo de Paz de 2016 e a fragmentação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), facções dissidentes como os Comandos da Fronteira e a Frente Carolina Ramírez assumiram o controle de áreas estratégicas e passaram a disputar rotas do narcotráfico.
Esses grupos armados utilizam territórios indígenas para o cultivo de coca, o que provoca desmatamento e contaminação dos rios por agrotóxicos. As populações indígenas enfrentam ameaças constantes. A presença dessas facções dificulta a denúncia de abusos e restringe a atuação do Estado e de organizações humanitárias, isolando ainda mais essas comunidades.
Organizações civis denunciam que esses grupos também mantêm vínculos com a exploração de petróleo na região, extorquindo empresas e, em alguns casos, oferecendo “segurança privada” para os campos petrolíferos.
OBS.: Muito mais informações estão disponíveis no "link" no topo desta postagem.
27 de abr. de 2025
KOALAS ABATIDOS NA AUSTRÁLIA! PARA NÃO MORREREM DE FOME!!!
BILHÕES GASTOS COM GUERRAS! SERES HUMANOS E ANIMAIS SÍMBOLOS DE UM PAÍS TRUCIDADOS, PORQUE SERIA "CARO" MANTÊ-LOS VIVOS!
Reproduzido de:
https://oglobo.globo.com/mundo/epoca/noticia/2025/04/25/australia-abate-mais-de-750-coalas-apos-incendio-governo-justifica-acao-como-humanitaria-veja-video.ghtml
DESTAQUES:
EUTANÁSIA FUNDAMENTADA EM OBSERVAÇÃO POR HELICÓPTERO!!!
1) Milhões de pessoas ao redor do mundo ficaram indignadas após a divulgação de um trágico episódio ocorrido no estado de Victoria, na Austrália, onde mais de 750 coalas morreram ao serem alvejados a partir de helicópteros. A morte desses animais aconteceu após um raio atingir o Parque Nacional Budj Bim, em março de 2025, provocando um grave incêndio florestal que devastou cerca de 2.000 hectares.
2) Em um vídeo que circula nas redes sociais, um coala é visto abraçando outro da mesma espécie após ser ferido, imagem que causou grande comoção entre internautas.
3) A perda dessa fauna silvestre gerou reações de repúdio entre milhões de pessoas e de organizações de defesa animal. Jess Robertson, presidente da organização Koala Alliance, declarou que “não há como saber se um coala está debilitado a partir de um helicóptero”. A entidade divulgou imagens dos helicópteros sobrevoando o parque nacional após a primeira ação de extermínio.
4)Segundo o jornal The Age, Lisa Palma, diretora do grupo beneficente Wildlife Victoria, afirmou que, embora o método tenha sido anunciado com três semanas de antecedência, ela não concordava com a medida. “Qualquer método de eutanásia deve ser feito da forma mais humana possível, com a supervisão de veterinários especializados em fauna silvestre”, disse.
5) Por que isso aconteceu?
Após o incêndio causado por um raio em março, as autoridades relataram que muitos coalas estavam “gravemente feridos, desidratados ou à beira da inanição”, já que a principal fonte de alimento da espécie — os eucaliptos maná — foi destruída. Diante da escassez de comida e da seca extrema, o Departamento de Energia, Meio Ambiente e Ação Climática autorizou o abate dos animais.
26 de abr. de 2025
ONÇA-PINTADA: NOSSA RESPONSABILIDADE ENTENDÊ-LA, COMO ANIMAL SELVAGEM
REPRODUZIDO DE:
https://ecoa.org.br/o-tragico-ataque-de-uma-onca-ao-caseiro-em-uma-pousada-no-pantanal-deve-servir-de-alerta-oncas-sao-animais-selvagens-e-nao-gatinhos-de-estimacao/
DESTAQUES:
1) O trágico ataque de uma onça ao caseiro Jorge Ávalo na pousada Touro Morto, às margens do rio Aquidauana, no município do mesmo nome, localizado no Mato Grosso do Sul, deve servir como um novo alerta para todos os que vivem no Pantanal e para aqueles que o visitam como turistas. Vale o registro de que a onça atacou e feriu um dos membros da equipe da equipe comandada pela Policia Militar Ambiental quando se aproximaram dos restos mortais de Jorge.
2) Sabemos que os eventos climáticos extremos, como a grande seca de 2024 – uma das causas dos grandes incêndios que destruíram mais de 2 milhões de hectares no Pantanal – provocam alterações ecossistêmicas que podem perdurar por dezenas de anos, particularmente nas regiões mais sensíveis, quadro que provavelmente altera o comportamento de muitos animais ‘sobreviventes’ do fogo. A desestruturação das cadeias alimentares, com redução de alimentos disponíveis, certamente afeta carnívoros como as onças, quadro que merece estudos e disponibilização de informações para a população.
Pode-se supor que a bacia do rio Aquidauana enfrentava, até recentemente, um quadro chuvas insuficientes para abastecer a planície de inundação do Pantanal. Poderia tal quadro afetar as onças?
3) Dois relatos recentes.
Na Comunidade Tradicional da Barra do rio São Lourenço, a montante de Corumbá (MS), na divisa entre MS e MT, a líder comunitária Eliane Aires, da coordenação da Rede Mulheres Produtoras do Pantanal e Cerrado, enviou-nos áudio onde informa sobre a reaproximação das onças das casas dos ribeirinhos. “É uma coisa que a gente vem lutando há muito tempo. Ele [onça] estava vindo pegar cachorro na porta da casa e hoje continua do mesmo jeito. A preocupação da gente é com as nossas crianças, as pessoas que saem de madrugada, então a gente fica numa preocupação muito grande e precisa de apoio. A fome está batendo, tem pouca alimentação e ela vai chegando no lugar que tem alimentação”.
4) Da Área de Proteção Ambiental Baía Negra, em Ladário (MS), a líder Maria de Lourdes Arruda conta que uma onça invadiu sua casa, arrastou seu cachorro e o devorou.
Em 2022 diretores, à época, da Ecoa lançaram um alerta sobre o que acontecia ao longo do rio Paraguai, quando as onças comeram todos os cachorros e invadiram casas, em uma mudança de comportamento.
5) É importante frisar: o problema não são as onças. O foco deste alerta é o risco oferecido aos que vivem no Pantanal, àqueles que o visitam e as possíveis causas de alteração no comportamento desses animais.
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