15 de jun. de 2025

A NATUREZA NOS ENSINANDO A SUPERAR IMPREVISTOS INDESEJÁVEIS!

"O acaso só favorece as mentes privilegiadas" (Louis Pasteur). REPRODUZIDO DE: https://boanoticiabrasil.com.br/2025/06/13/regeneracao-de-membros/
DESTAQUES: 1) Regeneração de membros avança com descoberta sinalizadora. Pesquisadores identificaram um novo mecanismo envolvido na regeneração de membros, usando como modelo os axolotes — salamandras aquáticas conhecidas por sua capacidade de recuperar patas, caudas e até partes do coração. Segundo o estudo publicado na revista Nature Communications, o segredo está no ácido retinoico, uma molécula natural que age como um “sinalizador” para orientar as células feridas a se regenerarem corretamente. 2) A descoberta ajuda a responder uma pergunta antiga da biologia: como as células sabem exatamente qual parte do corpo devem reconstruir após uma lesão? A resposta, agora mais clara, está relacionada ao equilíbrio preciso dos níveis de ácido retinoico e à ação de enzimas que controlam esse processo. 3) Ácido retinoico ajuda a controlar o processo regenerativo. Para observar o papel do ácido retinoico, os cientistas modificaram geneticamente os axolotes para que brilhassem em verde nas áreas onde a substância atua. Com isso, foi possível mapear as regiões ativadas e entender por que não há regeneração de mebros, mesmo após amputações profundas. O controle desse “superpoder” está na enzima CYP26B1, que degrada o excesso de ácido retinoico. Quando os cientistas bloquearam essa enzima, os axolotes voltaram a crescer exageradamente, como em experiências anteriores. Dessa forma, o equilíbrio da substância revelou-se fundamental para que a regeneração de membros seja precisa e limitada ao que foi perdido. 4) Regeneração de membros humanos pode ser possível no futuro. Embora em humanos não haja regeneração de membros, a pesquisa traz uma boa notícia: pode ser possível “reprogramar” nossas células para que voltem a escutar os mesmos sinais que orientam os axolotes. Quando feridas, as células dessas salamandras se desdiferenciam, ou seja, perdem sua função original e voltam a um estado embrionário, focado em reconstrução. 5) Estudo abre caminho para terapias genéticas inovadoras A descoberta pode beneficiar não apenas a regeneração de membros, mas também o desenvolvimento de tratamentos com terapia genética. Tecnologias como o CRISPR, que já permite editar o DNA humano, podem ser usadas para ativar os genes corretos no momento ideal, sem precisar inserir material genético novo.

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