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5 de nov. de 2024
MICO-LEÃO-PRETO EM CURVA ASCENDENTE DE ESCAPAR DA EXTINÇÃO!
REPRODUZIDO DE:
https://oeco.org.br/reportagens/o-sonho-que-tirou-o-mico-leao-preto-da-beira-da-extincao/
DESTAQUES:
1) O ano era 1970 e fazia 65 anos desde que o pequeno primata com juba de leão e pelos pretos havia sido documentado pela ciência. A longa ausência de registros fazia com que fosse considerado como provavelmente extinto. Foi, portanto, com um misto de comemoração e alívio que os ambientalistas da época receberam a notícia da redescoberta da espécie, chamada popularmente de mico-leão-preto. A sensação de alegria, porém, foi rapidamente substituída por um senso de urgência. O ritmo acelerado da destruição das florestas paulistas, o habitat deste animal, poderia tornar a extinção em um destino próximo. O alerta marcou o começo de uma história com muitos nomes e mãos, que deu outro futuro a este macaco que um dia já foi considerado extinto.
2) O pequeno macaco, que vive apenas na Mata Atlântica do estado de São Paulo, viu sua sorte mudar com a chegada do primatólogo Adelmar Coimbra-Filho, responsável pela redescoberta da espécie na década de 70. A partir daí, o mico-leão-preto ganhou visibilidade e, em mais um golpe de sorte, encontrou as pessoas certas na hora certa que se uniram com um objetivo comum: salvar a espécie – de vez – do risco de extinção. Assim nasceu, em 1984, o Programa de Conservação do Mico-Leão-Preto.
3) Ao longo dessas quatro décadas, a iniciativa foi responsável pela criação de novas unidades de conservação, pela restauração de mais de 4 mil hectares de Mata Atlântica, pela identificação de novas populações de micos-leões-pretos no estado e pela redução do nível de ameaça da espécie (atualmente classificada como Em Perigo na avaliação nacional), entre outras ações numa longa lista de conquistas.
3 de nov. de 2024
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS: UM CRIME DOS SERES HUMANOS CONTRA SI PRÓPRIOS
O desperdício de alimentos ocorre em diversas etapas da cadeia alimentar, desde a produção até o consumo. São 46 milhões de toneladas por ano! As principais causas são:
1) Ineficiências produtivas, operacionais e comerciais
2) Padrões exigentes de aparência e estética
3) Problemas logísticos
4) Mau planejamento
5) Falta de infraestrutura adequada
6) Problemas climáticos.
O desperdício de alimentos gera impactos ambientais, como: Poluição da terra e dos recursos hídricos, Perda de biodiversidade, Emissões de gases de efeito estufa.
Em termos econômicos, o desperdício de alimentos no Brasil é estimado em R$ 61,3 bilhões por ano.
Enquanto se desperdiça alimentos, lixões a céu aberto continuam em muitos municípios, com cenas deprimentes.
29 de out. de 2024
OS QUATRO PILARES DE SUSTENTAÇÃO DA VIDA NO PLANETA TERRA! NUMA VISÃO ECOLÓGICA: PRODUÇÃO , BIOGEOCICLAGEM, BIODIVERSIDADE e CONTROLE POPULACIONAL
Dando continuidade...
CAPÍTULO IV - CONTROLE POPULACIONAL
Referindo-se à população humana, é um dos princípios da sustentabilidade. Seguem-se dados das populações humanas e algumas cenas do cotidiano de várias populações humanas no mundo (India, China, Brasil...). A demanda por recursos naturais, produção de alimentos, serviços em geral e a geração de resíduos, certamente tornam a pegada ecológica relevante.
População mundial. Em 2024, a população mundial alcançou 8,1 bilhões de pessoas.
PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS FUTURAS, SEGUNDO A ONU
A nível mundial, a população continuará a crescer nos próximos anos. De acordo com as projeções da ONU, a população mundial deverá continuar a crescer durante os próximos 50 a 60 anos, atingindo um pico de aproximadamente 10,3 mil milhões de pessoas em meados da década de 2080. Após este pico, o número cairá para 10,2 mil milhões de pessoas até ao final do século.
Até 2024, a taxa de crescimento demográfico estimada por país indica que um grande número de territórios na Europa está atualmente passando por uma fase de declínio demográfico.
Por outro lado, os países com maior crescimento populacional estão todos localizados na África, onde as taxas de crescimento excedem os 2%, devido às elevadas taxas de natalidade. Países como o Sudão do Sul (4,7%), o Níger (3,7%) e Angola (3,3%) são os que registam o maior crescimento populacional.
FERTILIDADE GLOBAL EM DECLÍNIO
O estudo tenta atribuir o pico demográfico previsto a vários factores, sendo o principal o declínio dos níveis de fertilidade nos maiores países do mundo, em especial na China. A isto acresce o fato de as mulheres em todo o mundo terem, em média, menos um filho do que em 1990.
DECLÍNIO DEMOGRÁFICO, UMA OPORTUNIDADE PARA O AMBIENTE
O relatório sublinha também que o fato de se atingir o pico populacional mais cedo com um nível populacional inferior ao previsto pode representar um “sinal de esperança” para o ambiente. Isto poderá levar a uma menor procura global de bens e serviços, com a consequente redução dos impactos ambientais gerados pelo consumo humano. Isto não significa que não seja necessário reduzir o impacto médio per capita das atividades.
ALGUMAS CENAS DA VIDA HUMANA NOS GRANDES CENTROS URBANOS, EM DESTAQUE:
CAPACIDADE DE SUPORTE - CONCEITO:
CAPACIDADE DE SUPORTE (e CAPACIDADE DE SUPORTE CULTURAL)
CAPACIDADE DE SUPORTE = CAPACIDADE DE MANUTENÇÃO AMBIENTAL
Limite em que determinado ecossistema é capaz de suportar (ou manter) uma população ou
populações, em nível de equilíbrio, isto é, no ponto em que não há modificação significante no número de indivíduos dessa população.No agronegócio, particularmente na pecuária, fala-se em capacidade de suporte de pastagens ou taxa de lotação média (exemplo: cabeça de gado bovino por hectare).
CAPACIDADE DE SUPORTE CULTURAL. É uma expressão que foi introduzida pelo professor de ecologia
humana norte-americano, Garrett Hardin, autor da obra “The Tragedy of the Commons” (1968). Este ecólogo enfatiza que, além da necessidade de “pão e água para todos os passageiros da espaçonave Terra”, um país qualquer “não deveria ter mais pessoas do que poderia ter para desfrutar diariamente de um copo de vinho e um pedaço de bife no jantar”. Em outras palavras, nenhuma nação teria o direito de exigir ou reivindicar de outro país que este sacrifique seus recursos (florestas, fontes de água naturais, patrimônio paisagístico e outros bens naturais) em benefício de outros países (alguns esgotaram os seus recursos de maneira inconsequente); embora outros tenham sido saqueados por colonizadores! A qualidade de vida como resultado da capacidade cultural de um povo se reduziria à pobreza e ruína ambiental se a prioridade fosse a capacidade de suporte (ambiental) pura e simples.
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