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30 de nov. de 2023

REDUÇÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL, INTERESSES POLÍTICO-FINANCEIROS, ACORDOS INTERNACIONAIS (COP)...

...um "nó górdio"! https://www.bbc.com/portuguese/articles/cekpy981vy0o
DESTAQUES 1) Os Emirados Árabes Unidos planejaram usar o papel como anfitrião das negociações climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2023 como uma oportunidade para fechar acordos de petróleo e gás, apurou a BBC. 2) Documentos vazados revelam planos para discutir acordos relacionados aos combustíveis fósseis com 15 nações — inclusive o Brasil. O órgão da ONU responsável pela Cúpula sobre Mudanças Climáticas, a COP28, disse à BBC que espera que os anfitriões do evento atuem sem vieses ou interesses próprios. 3) A equipe dos Emirados Árabes não negou que planeja usar as reuniões marcadas durante a COP28 para negociações de acordos comerciais — porta-vozes do país também disseram que "as reuniões são privadas". 4) Eles se recusaram fazer comentários sobre o que foi discutido nas reuniões de planejamento para a cúpula e afirmaram que o trabalho do país-sede se concentrou em "ações climáticas significativas". 5) Os documentos — obtidos por jornalistas independentes da organização sem fins lucrativos Center for Climate Reporting, que trabalham em conjunto com a BBC — foram preparados pela equipe dos Emirados Árabes para a COP28. Eles serviriam como planejamento para reuniões com pelo menos 27 governos estrangeiros que estão marcadas para ocorrer antes da COP28, que começa no dia 30 de novembro. 6) Na avaliação do professor Michael Jacobs, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, especialista em política climática da ONU, dise ele à BBC que as ações da equipe da COP28 parecem "gravemente hipócritas". "Na verdade, penso que é ainda pior, porque neste momento os Emirados Árabes são os guardiões de um processo das Nações Unidas que visa reduzir as emissões globais. E, no entanto, nas mesmas reuniões em que aparentemente tenta alcançar esse objetivo, o país está tentando fazer acordos paralelos que aumentarão as emissões globais de gases do efeito estufa." OBS.: neste ponto, deixo para os leitores que acessem o "link" da divulgação da BBC (no topo) e julguem isso que chamo de "nó górdio" dos acordos climáticos.

29 de nov. de 2023

LAVOURA, PECUÁRIA, FLORESTA: NUNCA É DEMAIS INSISTIR SOBRE ESSE TEMA!!!

REPRODUZIDO DE: https://jornal.usp.br/ciencias/sistemas-agricolas-sustentaveis-sao-oportunidade-de-sequestro-de-carbono-para-o-brasil/
DESTAQUES 1) No esforço mundial para combater as mudanças climáticas, a agricultura tem um papel essencial, em especial, a brasileira, com o vasto território e os ambientes diversos do País, de modo a atingir as metas junto ao Acordo de Paris, estabelecido em 2015 para contornar os efeitos do aquecimento global. Apesar da adoção de práticas mais sustentáveis, ainda há muitas oportunidades de melhorias, por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), da remoção de carbono atmosférico e sequestro de dióxido de carbono (CO2) no solo através de sistemas agrícolas sustentáveis. Assim, pesquisadores do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), sediado na Escola Politécnica (Poli) da USP, publicaram um artigo na revista Green and Low-Carbon Economy sobre o programa de soluções baseadas na natureza que desenvolve desde 2021, entre outras soluções, integração entre agricultura, pecuária e floresta, uso de resíduos orgânicos e controle biológico de pragas. 2) "É preciso passar de sistemas convencionais baseados em monocultura para sistemas integrados, que envolvam mais de um componente (culturas anuais, animais e/ou árvores) em uma mesma área, que forneçam diversos serviços ecológicos, entre eles o sequestro de carbono”, escrevem os autores do artigo. Segundo os pesquisadores, mais de 600 milhões de toneladas de GEE no Brasil são provenientes de fermentação, do cultivo de arroz, da gestão de resíduos animais, da queima de resíduos agrícolas e de solos manejados de forma inapropriada. Sistemas integrados entre lavoura, pecuária e floresta; plantio direto; plantas de cobertura, uso de resíduos orgânicos; controle biológico de pragas; e fertirrigação são algumas das técnicas sustentáveis propostas que podem levar as fazendas a vender, além de sua produção agropecuária, os “créditos de carbono”. 3) De acordo com os autores, a saúde do solo aumenta sua capacidade de sequestro de CO2 ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento socioeconômico em razão da produtividade maior a longo prazo. A transição para projetos regenerativos pode, assim, contribuir para o País cumprir as metas de emissão, ressaltam. “O Brasil tem a oportunidade de promover a bioeconomia circular sustentável e, fazendo isso, assumir uma posição de potência agroambiental”, concluem os pesquisadores. 4)Alta tecnologia. O programa deve durar ao mínimo cinco anos e inclui a adoção de alta tecnologia em suas investigações, com o uso de satélites e dos equipamentos do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, no interior paulista, para a análise dos solos. “Quando aplicamos uma técnica de manejo sustentável, além de conseguirmos mais produtividade com menos custo, há toda uma questão de longo prazo, com água, com saúde de solo, com mais biodiversidade”, afirma Danielle Mendes Thame. “Há uma série de serviços ecossistêmicos que na verdade são externalidades positivas. Eles acabam sendo multiplicadores dos efeitos positivos da implementação daquela técnica de agricultura sustentável". 5) Os autores defendem que o País deve dirigir suas estratégias políticas para aumentar a sinergia entre os negócios sociais e ambientais, promovendo uma transformação de longo prazo para uma agricultura mais sustentável, circular e tecnológica. “A saúde do solo é um dos principais pilares para atingir esses desafios complexos. Solos saudáveis são mais produtivos e resilientes, fazendo dos sistemas agrícolas integrados menos vulneráveis à mudança climática nas próximas décadas”, concluem. “Os projetos de NBS do RCGI trabalham na produção de dados empíricos para a tomada das melhores decisões e para transformar ciência e tecnologia em ação, coordenando, portanto, as intervenções técnicas e políticas de alto impacto que atendem às necessidades de todos os atores dos setores agrícolas".

TRAGÉDIA EM GRAMADO: BELA CIDADE ASSENTADA EM SOLOS DE ENCOSTAS ÍNGREMES, DE BASALTO DE BAIXA RESISTÊNCIA, FRATURADO, E DE ARENITO…

..." uma combinação perfeita para falhas, pois não se ligam de forma plena e ficam suscetíveis a se separarem em qualquer alteração ambiental" (destaque do vídeo que pode ser acessado abaixo): https://youtu.be/TUsSYq8jXy0?si=7G8mH1_3lnIHb2VC

28 de nov. de 2023

TRAGÉDIA PLANETÁRIA SE A TEMPERATURA GLOBAL CONTINUAR AUMENTANDO...

...LUCUBRAÇÃO? POSSIBILIDADES? PROBABILIDADES?! Fontes: Alessandro Batezelli, professor do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Paulo Artaxo, professor do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP)… - Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2023/11/25/metano-e-virus-descongelado-como-fica-a-terra-se-gelo-dos-polos-derreter.htm?cmpid=copiaecola LUCUBRAÇÃO = meditação (imaginação)
DESTAQUES 1) Uma das consequências mais óbvias do aquecimento global é o derretimento de geleiras espalhadas pelo planeta. No Ártico, as áreas de mar congeladas têm diminuído em um ritmo de 12,85% por década desde os anos 80. Já a Antártica perde gelo num ritmo médio de 145 gigatoneladas por ano. 2) Medições desde 1993 mostram que os oceanos subiram de nível a uma taxa de 3,3 milímetros por ano. À medida que o derretimento das geleiras acelera, a tendência é que esse ritmo aumente. 3) O derretimento do Ártico é o menor dos problemas. Afinal, naquela região o gelo já se encontra sobre o mar, e a mudança de volume da água em estado sólido para o líquido teria pouco impacto nesse sentido. O maior problema aqui é o derretimento de geleiras que estão sobre massas de terra, como na Antártica —que registrou temperatura recorde neste ano— e na Groenlândia. O volume de gelo na Antártica é próximo de 30 milhões de quilômetros cúbicos, enquanto na Groenlândia são 3 milhões de km³, correspondendo a 90% do gelo da terra. 4) Observação: este breve ensaio sobre "tragédia planetária do aquecimento global" destaca outras consequências que poderão por em grande risco à manutenção da vida; principalmente a vida humana. Deve ser enfatizado mais o aspecto de que... 5) Para fechar o pacote de desgraças, quanto mais o aquecimento global se acentua e mais gelo derrete, camadas mais profundas de solo congelado também passariam a derreter. Essas camadas são chamadas de permafrost e estão permanentemente congeladas há milhares de anos. Uma vez que o gelo desse solo derreta, teremos não apenas a liberação de toneladas e mais toneladas de gases de efeito estufa como o metano —produto da decomposição de material orgânico presente no permafrost— como também a possibilidade de vírus e bactérias "esquecidos" voltarem à ativa.

27 de nov. de 2023

REGISTROS DO AQUECIMENTO GLOBAL AO LONGO DO TEMPO

REPRODUZIDO DE https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/video-da-nasa-mostra-aquecimento-da-terra-e-derretimento-dos-polos-ao-longo-de-decadas/
DESTAQUE 1) Para vídeo ilustrando a dinâmica das modificações. 2) Cortes drásticos no uso de combustíveis fósseis, cultivar florestas e comer menos carne são apenas algumas das ações necessárias nesta década para conter o aquecimento global a 1,5ºC acima das temperaturas pré-industriais, afirmou um importante relatório da agência de ciência climática da ONU, em 4 de abril de 2022.

26 de nov. de 2023

POR QUE DESASSOREAR RIOS É PRESERVAR VIDAS

REPRODUZIDO DE https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/programa-rios-vivos-comeca-em-sp-dragagem-e-revitalizacao-de-85-cursos-dagua/ Nas fotos aparecem imensas áreas alagadas próximas a curso de rios. Dados de mortes de pessoas aumentando, de modo preocupante.
DESTAQUES 1) O trabalho de desassoreamento e revitalização de margens no trecho de aproximadamente 2 quilômetros do Córrego Lava-pés, importante afluente do Rio Capivari, em Capivari, e em um trecho de 700 metros no córrego Central, no município de Monte Mor, marcam o início, esta semana, do ciclo 2023-2024 do Programa Rios Vivos. 2) Nas próximas semanas também serão iniciados os serviços nas cidades de Tatuí, Sorocaba e Piracicaba, municípios abrangidos pela Bacia Hidrográfica dos rios PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí). “Por meio do Rios Vivos, trabalhamos não só para recuperar as margens, mas também para aumentar a capacidade de vazão dos cursos d’água, com a retirada de sedimentos carreados pelas chuvas ou de resíduos lançados clandestinamente nos leitos, minimizando o risco de enchentes nos centros urbanos,” pontua a secretária da pasta, Natália Resende. 3) O Programa Rios Vivos é uma parceria do Estado e das Prefeituras, a quem cabe definir o local de descarte dos resíduos e o licenciamento ambiental, bem como a manutenção do entorno do rio. Os municípios interessados podem se cadastrar a qualquer momento; para isso, basta acessar o portal do DAEE.

23 de nov. de 2023

REGIÕES DE CLIMA ÁRIDO EM EXPANSÃO NO NORDESTE

REPRODUZIDO DE: https://umsoplaneta.globo.com/biodiversidade/noticia/2023/11/19/estudo-identifica-pela-primeira-vez-regiao-arida-no-norte-da-bahia.ghtml
DESTAQUES 1) Um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), identificou características de clima árido no norte da Bahia. É a primeira vez que essa situação é detectada no país. Os pesquisadores dos dois órgãos federais, ambos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), também constataram que a área com clima semiárido vem aumentando. 2) Conforme os resultados do estudo, com exceção da região Sul e do litoral dos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, a tendência de aumento da aridez se observa em todo o país. Os pesquisadores apontam que esse processo está relacionado com o aquecimento global. Isso porque, com o clima mais quente, cresce também a evapotranspiração [combinação entre a evaporação da água que cai no solo e a transpiração de água pelas plantas]. Na região Sul, no entanto, observa-se uma tendência inversa, associada ao aumento das chuvas. 3) Os resultados constam em uma nota técnica divulgada na última terça-feira (14). Eles utilizaram uma metodologia reconhecida internacionalmente. Através dela, é estabelecido o índice de aridez, calculado a partir de uma fórmula onde os valores de precipitação são divididos pela evapotranspiração potencial de cada região. Nos climas mais secos, onde há um déficit de chuvas, essa razão fica abaixo de 1. A região é considerada semiárida se o resultado ficar entre 0,21 e 0,5 e árida se ficar abaixo de 0,2.

22 de nov. de 2023

FLORA BRASILIENSIS: UM MAGNÍFICO TRABALHO DE CARL VON MARTIUS

REPRODUZIDO DE https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2023/11/21/o-alemao-que-deixou-um-legado-cientifico-para-a-botanica-do-brasil.ghtml
DESTAQUES 1) Carl Friedrich Philipp von Martius nasceu em 1794, no estado da Baviera, sul da Alemanha. Quando jovem, decidiu estudar medicina, mas acabou se encantando pela botânica. Com 23 anos, veio ao Brasil na comitiva da arquiduquesa austríaca Leopoldina, que iria se casar com Dom Pedro I. 2) Von Martius tinha recebido da Academia de Ciências da Baviera a missão de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil colonial para formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas. O alemão fez parceria com o conterrâneo, o zoólogo Johan Baptist von Spix, com quem realizou descobertas importantes e iniciou o trabalho de documentação. 3) A expedição de Martius durou três anos, entre os anos de 1817 e 1820, e percorreu aproximadamente 14 mil km do nosso país, passando pelas regiões Sudeste, Nordeste e Norte. Foi o mais completo registro da fauna e da flora brasileiras até os dias de hoje. 4) As ilustrações presentes no trabalho são riquíssimas em detalhes, tratando-se de verdadeiras obras de arte. Vale destacar que as ilustrações foram feitas com bico de pena, o que torna o trabalho ainda mais especial.

21 de nov. de 2023

MAIOR COMITIVA DO MUNDO PARA A COP 28 EM DUBAI: BRASIL

...REPRESENTAÇÃO ECLÉTICA! COM INTERESSES VARIADOS!
DESTAQUES 1) A Conferência do Clima da ONU deste ano, que começa daqui a poucos dias nos Emirados Árabes, vai contar com número recorde de brasileiros. Segundo informações divulgadas pelo Governo Federal na tarde desta segunda-feira (20), a delegação do Brasil conta, até a data, com cerca de 2.400 inscritos. O número não é recorde somente para o país, mas também para a história das COPs. A maior delegação já registrada pela ONU foi em 2016, durante a COP 22, no Marrocos, quando a nação anfitriã enviou 1.591 participantes. 2) Há uma atenção enorme no Brasil, nas áreas mais diversas, e um desejo muito grande de assistir ao debate mais avançado que há sobre esse tema e que já foi incorporado pelo Brasil de maneira muito impressionante”, disse o embaixador André Aranha Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores. Segundo Corrêa do Lago, muitos dos que estão inscritos pelo Brasil são membros da academia e representantes da sociedade civil e setor empresarial. Cerca de 400 são membros do governo. 3) IMPORTANTE: Os números inflados, no entanto, podem não significar exatamente uma maior participação brasileira nos debates climáticos internacionais. Organizações brasileiras temem que o evento seja usado para fazer turismo, como aconteceu em anos anteriores.

20 de nov. de 2023

PANTANAL: VAI TER QUE MUDAR DE DENOMINAÇÃO?!

REPRODUZIDO DE https://midiamax.uol.com.br/cotidiano/2023/avanco-da-hidrovia-paraguai-parana-acelera-desmatamento-e-pode-decretar-o-fim-do-pantanal/
DESTAQUES 1) O progresso da hidrovia Paraguai-Paraná pode decretar o fim do Pantanal. É o que alertam os cientistas no artigo publicado na revista Science of The Total Environment, na edição que será lançada em janeiro de 2024. O estudo revela que o ressurgimento do projeto de navegação conhecido como Hidrovia Paraguai-Paraná ameaça a integridade de todo o bioma. 2) No artigo, assinado por 42 cientistas brasileiros e estrangeiros, especialistas denunciam que o avanço da hidrovia pode acarretar danos irreparáveis ao Pantanal. Atualmente, a hidrovia tem operação concentrada na Argentina, mas há estudos para a operação em território brasileiro. O projeto prevê o aprofundamento de 700 km do canal natural do Rio Paraguai em seu trecho superior, no entanto, isso resultaria em níveis mais baixos de água e na redução do ecossistema da planície de inundação. 3) No artigo, assinado por 42 cientistas brasileiros e estrangeiros, especialistas denunciam que o avanço da hidrovia pode acarretar danos irreparáveis ao Pantanal. Atualmente, a hidrovia tem operação concentrada na Argentina, mas há estudos para a operação em território brasileiro. O projeto prevê o aprofundamento de 700 km do canal natural do Rio Paraguai em seu trecho superior, no entanto, isso resultaria em níveis mais baixos de água e na redução do ecossistema da planície de inundação. O Rio Paraguai que flui através do Pantanal é a última grande paisagem fluvial da América do Sul que ainda possui uma estrutura quase natural. Por isso, esse aprofundamento afetaria regiões de alto valor ecológico, incluindo parques, terras indígenas e outras áreas protegidas, reconhecidas como patrimônios mundiais e reservas da biosfera pelas Nações Unidas.

19 de nov. de 2023

CIDADES LIDANDO COM MUDANÇA CLIMÁTICA: IMPORTANTE DIFERENCIAR ATITUDE PROATIVA DE REATIVA!

REPRODUZIDO DE: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2023/11/6657203-estudo-constata-o-despreparo-das-cidades-para-lidar-com-mudancas-climaticas.html
DESTAQUES 1) Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Saúde Ambiental, do curso de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), chama a atenção para algo que uma boa parcela de brasileiros já sabe porque sofreu na pele os efeitos: o despreparo dos municípios do país para lidar com os efeitos das mudanças climáticas. Coordenado pela professora Gabriela Marques Di Giulio, o projeto Ciadapta desenvolveu o Índice de Adaptação Urbana (UAI, na sigla em inglês) — que mede a capacidade dos centros urbanos se adaptarem aos eventos climáticos extremos — e constatou que uma boa parte da administração pública não se antecipa à calamidade, mesmo que tenha convivido com ela anteriormente. 2) "O que a gente tem observado é que a cidade está sempre reagindo de forma reativa, e não proativa. A gente olha se o município tem um Plano Municipal de Habitação para ver se há moradia em situação de risco e o que fazer nos próximos anos para lidar com isso", explicou a pesquisadora, que, atualmente, analisa os dados obtidos em todo o país. 3) A primeira fase do levantamento foi realizada somente em São Paulo e mostrou que mais da metade dos municípios do estado apresenta baixa capacidade de adaptação às mudanças climáticas. Tendo por base a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2020, Gabriela salienta que um em cada três municípios tem um plano de adaptação a eventos climáticos extremos — porém, não se sabe qual o percentual geral de efetividade, ou seja, se podem ser colocados em prática em caso de necessidade.

17 de nov. de 2023

MUDANÇA CLIMÁTICA: A REALIDADE SE SOBREPÕE AOS ACORDOS (OU CONVERSAS!)

DESTAQUES 1) "Com as atuais concentrações de gases de efeito estufa, estamos trilhando um caminho de aumento nas temperaturas que nos levará a valores muito acima das metas estabelecidas no Acordo de Paris" 2) Os gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global , atingiram novo recorde no último ano. A informação é de um relatório da da Organização Meteorológica Mundial divulgado nesta quarta-feira (15). 3) Segundo o estudo, no ano de 2022, o dióxido de carbono (CO2), gás de efeito estufa de maior concentração na Terra, ultrapassou mais de 50% os níveis da era pré-industrial (1750), chegando a 417,9 ppm. Em relação a 2021, o aumento do CO2 na atmosfera foi de 0,5%. REPRODUZIDO DE https://ultimosegundo.ig.com.br/meioambiente/2023-11-15/estudo-da-omm-afirma-que-gases-de-efeito-estufa-atingiram-novo-recorde.html

16 de nov. de 2023

SEM O PREVENTIVO EFICAZ, EFICIENTE… SERÁ PROVAVELMENTE, TRAGÉDIA ANUAL

DESTAQUES 1) O governo de MT publicou um decreto de situação de emergência ambiental por 60 dias. Em MS, cinco cidades estão em situação de emergência. A falta de chuva, as altas temperaturas e ventos fortes dificultam os trabalhos para apagar os incêndios, que se alastram facilmente por conta da vegetação seca. 2) Ao menos 852 mil hectares do bioma já foram consumidos pelas chamas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no Mato Grosso são 1.642 focos de incêndio, e no Mato Grosso do Sul são 745. José Marengo, pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais - Cemaden/MCTI, afirma que todo o Centro-Oeste da América do Sul está sofrendo com um fenômeno que os cientistas estão chamando de bloqueio meteorológico, que associado ao El Niño, gera seca extrema e favorece aos incêndios. Segundo Marengo, o uso do fogo na pecuária ligado à falta de chuvas tem a ver com a destruição do bioma.

15 de nov. de 2023

UM POUCO DE DIVERSÃO COM UM GIBÃO

https://www.youtube.com/watch?v=Bhtdg0Q9QCY GIBÃO Wikipédia:

14 de nov. de 2023

NESTES DIAS DE MUITO CALOR…VAMOS RELEMBRAR ALGUNS FATOS QUE POSSAM EXPLICAR…

...E ALGUMAS AÇÕES PARA AVALIAR A CONDIÇÃO DO AMBIENTE EM QUE LEITORES DESTE TEMA, SE ENCONTREM Começando pelo conceito do provável agente causador (conforme descrito no GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA-B.M.Grisi): CORRENTE “EL NIÑO” Assim chamada porque ocorre em dezembro, a cada dois a sete anos (“El Niño” significa em espanhol menino Jesus), resulta dos ventos que sopram na direção do hemisfério sul, ao longo das costas do Equador e do Peru, empurrando uma corrente marinha quente, juntando-se à Oscilação do Sul (mudança de pressão atmosférica na superfície terrestre, proveniente da Indonésia, norte da Austrália e sudeste do Pacífico), viabilizando maciça transformação do tempo, afetando imensas regiões da Terra. A este efeito conjunto do “El Niño” com a Oscilação do Sul aplica-se a sigla ENOS. Seus efeitos fazem-se sentir na Austrália, África e Indonésia, com a seca, tempestade de areia, queimadas; ou na Índia, que se priva das chuvas de monção (ver MONÇÃO); no Peru e no Equador, assim como no sudeste e sul do Brasil, com as grandes enchentes; e tufões no oeste do Pacífico. Tais acontecimentos registraram-se com bastante intensidade nos anos 1982-83 e novamente em 1991-92. Os ventos alísios enfraquecidos fazem com que as águas quentes permaneçam próximas da América do Sul, impedindo a ressurgência. As águas quentes não propiciam abundância de nutrientes, essenciais à cadeia alimentar marinha, ocorrendo morte ou migração de peixes e aves próximas. Pesquisadores norte-americanos e europeus, detectando um fenômeno que teria efeitos opostos aos da corrente “El Niño”, ou seja, os ventos alísios aumentam levando as águas quentes superficiais para a Ásia, onde ocorrem chuvas e no Brasil ocasionando fortes chuvas no norte e nordeste e estiagem no sul, deram o nome a este fenômeno de “La Niña”. Esta se caracteriza por chuvas pesadas em muitas regiões dos trópicos, seca nas regiões temperadas-norte e uma intensa atividade de furacões no oceanoatlântico norte. ESTIMANDO VALORES METEOROLÓGICOS DO AMBIENTE. COMO MEDIR A TEMPERATURA E A UMIDADE RELATIVA DO AR: ACESSAR: https://www.youtube.com/watch?v=X6Wo_FwoeMA

13 de nov. de 2023

PARECE IMPOSSÍVEL (?): QUEIMADAS NO NORTE E CENTRO-OESTE POLUINDO O AR EM SÃO PAULO (?!)

REPRODUZIDO DE https://jornal.usp.br/ciencias/queimadas-aumentam-excesso-de-gas-carbonico-em-ate-1000-na-grande-sao-paulo/
DESTAQUES 1) Um estudo de pesquisadores da USP e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) mostra como a fumaça das queimadas na floresta amazônica e no Pantanal, assim como a da queima da cana-de-açúcar, afeta diretamente a qualidade do ar na cidade de São Paulo. A pesquisa apurou que em dias com evento de fumaça, o pico de excesso de dióxido de carbono (CO2) foi de 100% a 1.178% maior do que nos dias sem fumaça. O trabalho foi publicado em artigo da revista científica Science of the Total Environment. 2) "O objetivo é a criação de uma rede de medida de gases de efeito estufa (GEE), como o CO2 e o metano (CH4), na cidade de São Paulo, para avaliação de suas fontes e variabilidade temporal. Há aproximadamente dez anos se iniciaram as medidas de gases de efeito estufa em áreas urbanas, como, por exemplo, em Los Angeles e Paris”, relata a professora Maria de Fátima Andrade, do IAG, coordenadora do projeto. 3) Os pesquisadores realizaram uma análise abrangente para esclarecer como as plumas de fumaça dos incêndios florestais no Pantanal e na Amazônia, bem como a fumaça das queimadas da safra de cana-de-açúcar no interior do Estado de São Paulo, são transportadas e injetadas na atmosfera da Região Metropolitana de São Paulo, onde pioram a qualidade do ar e aumentaram os níveis de gases de efeito estufa.

9 de nov. de 2023

É SÓ INVESTIR EM PESQUISA: A NATUREZA TEM A SOLUÇÃO!

REPRODUZIDO DE: https://olhardigital.com.br/2023/11/05/ciencia-e-espaco/cannabidiol-cbd-pode-ser-encontrado-em-outra-planta-alem-da-cannabis/
DESTAQUES De início é importante distinguir a substância produzida por esta planta recém-descoberta, a CANNABIDIOL (CBD), de uso medicinal; da substância psicoativa, a maconha, que é a TETRA-HIDROCANABINOL (THC). 1) Pesquisadores brasileiros afirmam ter encontrado um dos principais ingredientes ativos da maconha, o cannabidiol (CBD), em uma planta que não pertence ao gênero Cannabis. O achado se deu nos frutos e flores da Trema micranthum, conhecida como ameixeira-brava, um arbusto perene nativo das regiões tropicais e subtropicais das Américas. 2) A Trema micranthum faz parte da família Cannabaceae, que contém 11 gêneros e cerca de 170 espécies. Um desses gêneros inclui as plantas de cannabis, como a Cannabis sativa, utilizada na produção de maconha. 3)Essas plantas são conhecidas por produzirem substâncias químicas chamadas canabinoides, que incluem o tetra-hidrocanabinol (THC), substância que induz efeitos psicoativos, e o CBD, que não possui efeitos psicoativos.

8 de nov. de 2023

RODOVIAS: PALCOS PERMANENTES (?!) DE MORTES DE ANIMAIS

REPRODUZIDO DE https://oeco.org.br/salada-verde/acaba-em-breve-consulta-publica-sobre-plano-contra-atropelamentos-de-fauna-em-sao-paulo/
DESTAQUES 1) Em 2022, as concessionárias registraram 7.689 atropelamentos de animais no estado de São Paulo, perfazendo uma média de 21 acidentes diários. Em abril deste ano, duas onças-pintadas foram mortas por veículos na rodovia que corta o Parque Estadual Morro do Diabo, no extremo oeste paulista. Atento às perdas de vidas e aos prejuízos econômicos, um plano que orientará a adoção de medidas nas rodovias em operação está em consulta pública até 18 de novembro. O documento básico foi publicado pela Companhia Ambiental do Estado (CETESB). 2)
3)

7 de nov. de 2023

CONVIVÊNCIA HUMANA: TAMBÉM É MEIO AMBIENTE

Aos 80, sem pretensões filosóficas, apenas relatando algumas experiências, faço breves observações sobre convivência humana. Afinal, meio ambiente é um todo formado por partes que se interrelacionam e se interdependem: os meios físico, químico, biológico, social. Desde meu tempo em salas de aulas, com alunos, de jovens a adultos profissionais "já tarimbados", que eu cheguei à conclusão de que não conseguiria jamais... mudar a cabeça de ninguém!!! Nem com as melhores boas intenções do mundo! E nem teria tal pretensão! Para os filhos, sermões são desnecessários! Segui o que aprendi do filósofo, teólogo e médico austríaco, Albert Schweitzer: "Dar o bom exemplo não é a melhor maneira de educar! É a única"!!! Em muitas aulas tive que dizer para meus alunos: "Estou aqui para apresentar e discutir fatos até então revelados pela ciência! não tenho a pretensão de convencer ninguém de absolutamente nada! Apenas dou elementos para vocês raciocinarem sobre a problemática; vão ampliar seus conhecimentos...e façam seus julgamentos"! Em ciência, até paradigmas clássicos foram rompidos. E um dramaturgo alemão, Bertolt Brecht, foi quem abriu a mente de cientistas de sua época (início do séc. XX) quando disse: "o verdadeiro papel da ciência não é o de abrir portas para a sabedoria infinita! mas sim, o de evitar erro infinito". Imagino nós seres humanos com estrutura psicossomática ainda em evolução (é o que muitos cientistas concordam!) tendo que enfrentar o mundo atual, que se modifica em altas velocidade e intensidade, no meio de sociedades que só cobram e não se apiedam de ninguém! "Só se colhe o que se planta" é o velho ditado válido para tudo que fazemos. Ou o que muitos dos pais (mais “antigos”) diziam: “se você não quiser aprender o que ensinamos aqui em casa, o mundo lá fora vai te ensinar”! Diante da expressão que hoje muitas pessoas acreditam que deva prevalecer… "Homens e mulheres são mais lugares sociais que fatos biológicos"! Faço a seguir, algumas observações. Preocupam-me os exageros: para um lado (social) e para o outro (biológico). Na minha área, de formação básica, biologia e ecologia, lidei com esses "choques": como conciliar as consequências da estrutura básica, biológica, com as necessidades humanas sociais. E sócio-econômicas! (no campo da ecologia e hoje também, da economia ambiental). E num mundo onde a tecnologia e a biotecnologia vêm imprimindo transformações numa intensidade, amplitude e velocidade assustadoras! O ser humano vem "abalando o planeta"! Nem sabemos ainda com precisão, as consequências, provavelmente nefastas, do uso irresponsável de agrotóxicos! E nem ouso comentar sobre drogas; ou até mesmo remédios (confundidos tradicionalmente com medicamentos). Nem sobre consequências de pandemia, como a recente virose “covidiana”! Eu só me recuso a aceitar como é que muitos dos "agentes transformadores do pensamento humano" insistem em negligenciar que há diferenças significativas decorrentes da criação da Natureza, desde o momento da evolução em que surgiram os cromossomos XX e XY; e suas consequências estruturais, hormonais e peculiaridades diversas. E me assusta as manifestações de transformadores do pensamento humano quando imprimem às discussões, conotações de cunho essencialmente político! E saber lidar com isso é preciso amplo conhecimento científico e muita habilidade para evitar tais "choques" que mencionei acima! Não me arrisco a opinar sobre como levar nossa sociedade a realizar transformações que equalizem comportamentos, principalmente na sociedade brasileira; onde até atitudes simples de bons relacionamentos entre pessoas, vêm se perdendo devido à nossa precaríssima educação, formal e consequentemente também doméstica. Valores tradicionais positivos, incluindo o bom senso para discernir entre o que vale a pena manter em benefício da convivência sadia...vem se esvanecendo! Aqui teríamos que entrar no tema da paz entre nossos semelhantes. Vale a pena esta observação: o ser humano é um animal que trucida seu semelhante pela ganância de posses! e pela gula! Deixo isso para os eminentes sociólogos, antropólogos, psicólogos... Paro aqui.Penetrar no recôndito do cérebro humano...extrapola o objetivo principal dos temas abordados neste "blog".

5 de nov. de 2023

SÃO PAULO: EFEITOS TRÁGICOS DA MUDANÇA CLIMÁTICA (?). MEDIDAS PREVENTIVAS PÍFIAS OU INEXISTENTES!

https://www.tupaense.com.br/2023/11/04/chuvas-fortes-em-sp-caos-e-mortes-por-quedas-de-arvores-e-muros-milhares-de-pessoas-estao-sem-energia/
O CASO DAS QUEDAS DE ÁRVORES 1) Selecionar as espécies de árvores adequadas a cada local onde serão plantadas. 2) As antigas, em estado precário, que não seguiram o critério acima, se em condição de risco, deverão ser substituídas. 3) Respeitar a necessidade natural de cada árvore no que diz respeito ao espaço de solo livre de calçada na sua base. As raízes das árvores também respiram! 4) Muitas delas vão necessitar de podas de manutenção; como por exemplo, aquelas cujas ramificações estão em contato com a rede elétrica, assim como aquelas que atinjam casas e prédios. 5) Atenção especial para as árvores nas escolas e prédios públicos, como hospitais e centros de atenção à saúde. Requerem prioridade na manutenção. 6) Observar continuadamente o estado de saúde das árvores. Um exemplo: há espécie de fungo (cogumelo) que causa problema às árvores. Acessar: http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/pgibt/2018/02/luci_okino_silva_dr.pdf Foto do trabalho de pesquisa acima

AMAZÔNIA: UM AINDA DISTANTE DESMATAMENTO ZERO!

REPRODUZIDO DE https://imazon.org.br/imprensa/desmatamento-na-amazonia-e-o-menor-dos-ultimos-cinco-anos-mas-equivale-a-1300-campos-de-futebol-por-dia/
DESTAQUES 1) A Amazônia viveu em setembro seu sexto mês consecutivo de redução de desmatamento, segundo dados do Imazon. Com isso, o acumulado dos primeiros nove meses de 2023 fechou com uma área de floresta derrubada quase três vezes menor do que no mesmo período de 2022, passando de 9.069 km² para 3.516 km². Essa foi a menor destruição entre janeiro e setembro dos últimos cinco anos, desde 2018. Apesar da boa notícia, as florestas devastadas nos três primeiros trimestres de 2023 chegaram a quase 1.300 campos de futebol por dia, estando acima do registrado em alguns anos anteriores a 2017. Há 10 anos, em 2013, o acumulado de janeiro a setembro foi de 1.008 km², mais de três vezes menor do que o registrado neste ano. E o que equivaleria, por exemplo, a 370 campos de futebol por dia. “A série histórica do desmatamento nos mostra que esta queda é expressiva, mas que ainda precisa ser maior para conseguirmos controlar a perda de floresta na Amazônia. O que é essencial para que possamos mitigar as mudanças climáticas e seus fenômenos extremos, como secas e cheias com maior frequência e intensidade. Estamos vendo o quanto a seca está afetando as populações do Amazonas agora e o quão importante é manter o ambiente e o clima equilibrados”, alerta o pesquisador do Imazon Carlos Souza Jr. 2)

1 de nov. de 2023

RECIFES DE CORAIS NO BRASIL: VALORAÇÃO!

VALORAÇÃO: atribuindo-se valores monetários, a algo perceptível. REPRODUZIDO DE: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2023/10/31/recifes-de-corais-geram-ate-r-167-bilhoes-ao-brasil-diz-pesquisa-inedita.htm
DESTAQUES: 1) O valor foi divulgado no estudo "Oceano sem mistérios - Desvendando os recifes de corais", feito pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com a agência Bloom Ocean. 2) No Brasil, os recifes de corais se estendem por 3.000 km, ao longo da costa do norte do Espírito Santo até o Maranhão. 3) No planeta, os recifes de corais ocupam menos de 0,1% do fundo do oceano, o que não quer dizer que eles tenham baixa importância ecológica e econômica, muito pelo contrário. É nos recifes de corais que vive uma a cada quatro espécies marinhas, neles são encontrados 65% dos peixes do mar. 4) Só na região nordeste, 33% da população vive em municípios litorâneos, segundo dados do último censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 5) Entre as 10 cidades costeiras mais populosas, sete estão na região dos recifes de corais. A quarta, Recife, que possui 1,5 milhão de habitantes, foi listada no último relatório do IPCC como a capital brasileira mais ameaçada pelo avanço do mar — e a 16ª cidade do planeta que corre mais risco.