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23 de dez. de 2018

RIOS BRASILEIROS EM DEGRADAÇÃO



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https://marsemfim.com.br/colapso-dos-rios-brasileiros/ Leia em Jornais Brasileiros http://www.jornaisbrasileiros.net.br/descargar/ @jornaisapp

Esta matéria  tem o objetivo de  comentar a sorte dos maiores RIOS QUE DESÁGUAM NA COSTA BRASILEIRA. Cem por cento deles estão contaminados por poluição, e 99%, completamente assoreados, já não se prestam à navegação.  Outro problema dramático é a falta de educação da população. Das classes mais abastadas, portanto em condições de se informar, às mais baixas, quase todos jogam lixo nas ruas, riachos, rios, ou espaços públicos como praias. O resultado é assustador,  réquiem para os rios brasileiros.

19 de dez. de 2018

BNDES: UM BANCO SOCIAL QUE PARECE TER POUCO INTERESSE NA PRESERVAÇÃO DA AMAZÔNIA

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Durante mais de uma década, o BNDES concedeu crédito, comprou títulos e participação no capital das grandes empresas abatedouras de gado na Amazônia. Segundo dados do banco, entre 2005 e 2016 foram desembolsados R$ 31,2 bilhões para o setor de proteína animal. Apenas os grupos JBS, Bertin e Marfrig, fortes na Amazônia, receberam R$16,2 bilhões, ou 52% destes recursos. Tal volume e concentração de crédito seguiram a política do BNDES de formar campeões nacionais da indústria. De fato, nesse período, o JBS comprou o Bertin e se expandiu pelo mundo, enquanto sua receita anual subia de R$4 bilhões para R$170 bilhões.
A partir de 2009, investigações do Greenpeace e do Ministério Público Federal mostraram a ligação entre a pecuária e o desmatamento na Amazônia. Ficou demonstrado que pastos ocupavam 65% da área total de floresta perdida e que a carne de desmatamento passava por grandes empresas frigoríficas e chegava a supermercados nos maiores centros do país. A partir da prova desta ligação, Greenpeace e MPF obtiveram de grandes frigoríficos acordos para não comprar gado de desmatamento. Em paralelo, o BNDES ensaiou exigir de fazendas e frigoríficos regras ambientais ainda mais duras para fechar operações financeiras. Entretanto, não cumpriu o que prometeu.
"O investimento do banco concentrou o setor para, supostamente, melhorar a qualidade. Esse poder da concentração deveria também ser usado para estimular a sustentabilidade de toda a cadeia, inclusive da fazenda. Como banco público, o BNDES poderia ter liderado o setor bancário para coordenar a solução," diz Paulo Barreto, pesquisador sênior da ONG Imazon.