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8 de jul. de 2025

CRESCIMENTO DIFERE DE DESENVOLVIMENTO EM PLANEJAMENTO E REALIZAÇÕES

EXPANDIR O AGRONEGÓCIO É ÚTIL AO PAÍS, MAS É CRUCIAL QUE SE OBSERVE O PRINCÍPIO DE RESPEITO À GARANTIA DA QUALIDADE DE VIDA DAS GERAÇÕES FUTURAS! Reproduzido de: https://oeco.org.br/reportagens/o-cerrado-esta-secando-mas-desmate-e-soja-seguem-desenfreados/
DESTAQUES: 1) Grandes rios como Tocantins, Paraná e Xingu se formam no Cerrado, fazendo dele a “caixa d’água” do Brasil. Mas o desmate e as monoculturas comprometeram esse papel. Se a degradação não for contida e a vegetação nativa restaurada, os impactos serão ainda maiores, inclusive no agronegócio. 2) "Muita gente se preocupa com falta d’água ou preços altos, mas não liga isso ao desmatamento”, diz Yuri Salmona, doutor em Ciências Florestais e diretor do Instituto Cerrados. Uma investigação da Ambiental Media apoiada pela ong revela alguns vilões dessas crises. 3) Os números ajudam a entender. Apenas desde 1985, o Cerrado perdeu 22% da vegetação nativa, enquanto a área com soja aumentou quase vinte vezes, saltando de 6,2 mil km² para mais de 120 mil km² – semelhantes ao território do Amapá. 4) Outra parte do problema é a legislação frágil. Enquanto na Amazônia as fazendas devem manter até 80% da vegetação nativa, no Cerrado o percentual cai para de 20% a 35%. Isso levou à tomada de já metade do bioma pelo agro. 5) Na região mais afetada, a Bacia do São Francisco – cuja transposição do rio serve boa parte do agro nordestino –, a vazão caiu pela metade. Isso se deveria à expansão da soja irrigada no território entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o Matopiba.

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