[Contribuição do Engenheiro Sanitarista, MSc
Sérgio Rolim Mendonça
Consultor aposentado da OPAS/OMS
Professor Emérito da UFPB]
Sérgio Rolim Mendonça
Consultor aposentado da OPAS/OMS
Professor Emérito da UFPB]
Tabela 1 Status de decaimento, falta e dentes obturados (DFDO) em crianças de 12 anos por país (Fonte: WHO Oral Health Country/Área Profile Programme Department of Noncommunicable Diseases Surveillance/Oral Health WHO Collaborating Centre, Malmo University, Sweden, http://www.whocollab.od.mah.se/euro.html )
Tabela 2 – Lista de 14 ganhadores de Prêmio Nobel que não concordam ou têm reservas em relação à fluoretação de águas para abastecimento público (Fonte: Fifty reasons to oppose fluoridation, Paul H. Connett, Medical Veritas, 1 (2004) 70-80, Saint Lawrence University, Nova Iorque.* Fluoruros y Salud, P. Adler et al, OMS, Genebra, 1972)
INTRODUÇÃO
A fluoretação das águas de abastecimento com a adição de compostos contendo flúor para produzir concentração final da ordem de 1 mg/L foi um esforço para prevenção do decaimento dos dentes nas crianças. Esta tentativa teve início nos Estados Unidos no começo da década de quarenta do século XX.
A fluoretação das águas de abastecimento com a adição de compostos contendo flúor para produzir concentração final da ordem de 1 mg/L foi um esforço para prevenção do decaimento dos dentes nas crianças. Esta tentativa teve início nos Estados Unidos no começo da década de quarenta do século XX.
Entretanto, nos países que não se entusiasmaram pela aplicação de flúor nas águas de abastecimento, foi verificado muitos anos depois que os dentes dos habitantes desses países continuavam tão bons quanto os dos países que usavam flúor na água. A Tabela 1 apresenta essa comparação.
(Ver acima: Tabela 1 – Status de decaimento, falta e dentes obturados (DFDO) em crianças de 12 anos por país)
DOENÇAS RELACIONADAS COM INGESTÃO POR EXCESSO DE FLÚOR
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)*, os principais efeitos tóxicos na saúde devido a grandes doses de flúor são: efeitos crônicos sobre o órgão do esmalte, sistema ósseo, rins, tiróides e intoxicação geral e visceral. Além disso, o flúor é um veneno cumulativo. Em média, somente 50% do flúor que ingerimos cada dia é excretado através dos rins. Em alguns estudos, quando altas doses de flúor (média de 26 mg/L) foram usadas para tratar pacientes com osteoporose em um esforço para fortalecer seus ossos e reduzir taxa de fraturas, particularmente fraturas de bacia, na realidade, a incidência de fraturas aumentou.
Além disso, os produtos químicos usados nos Estados Unidos para fluoretar águas de abastecimento não possuem nenhuma classificação farmacêutica. São originários de sistemas úmidos de depuração (operação de retirada de partículas ou gases poluentes do ar contaminado) da indústria de fertilizantes superfosfato. Estes produtos químicos (90% dos quais são sódio fluorosilicato e ácido fluorosilícico) são classificados como resíduos perigosos contaminados com várias impurezas. Testes recentes efetuados pela National Sanitation Foundation sugerem que os níveis de arsênio nesses compostos químicos são relativamente altos (até 1ppb depois de diluição para ser adicionado em abastecimento público de água) e portanto, de preocupação potencial.
(Ver acima, a Tabela 2, que apresenta relação de cientistas que se opõem à adição de flúor nas águas de abastecimento público).
[Próxima postagem: Capítulo II-Legislação brasileira, sobre o assunto)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)*, os principais efeitos tóxicos na saúde devido a grandes doses de flúor são: efeitos crônicos sobre o órgão do esmalte, sistema ósseo, rins, tiróides e intoxicação geral e visceral. Além disso, o flúor é um veneno cumulativo. Em média, somente 50% do flúor que ingerimos cada dia é excretado através dos rins. Em alguns estudos, quando altas doses de flúor (média de 26 mg/L) foram usadas para tratar pacientes com osteoporose em um esforço para fortalecer seus ossos e reduzir taxa de fraturas, particularmente fraturas de bacia, na realidade, a incidência de fraturas aumentou.
Além disso, os produtos químicos usados nos Estados Unidos para fluoretar águas de abastecimento não possuem nenhuma classificação farmacêutica. São originários de sistemas úmidos de depuração (operação de retirada de partículas ou gases poluentes do ar contaminado) da indústria de fertilizantes superfosfato. Estes produtos químicos (90% dos quais são sódio fluorosilicato e ácido fluorosilícico) são classificados como resíduos perigosos contaminados com várias impurezas. Testes recentes efetuados pela National Sanitation Foundation sugerem que os níveis de arsênio nesses compostos químicos são relativamente altos (até 1ppb depois de diluição para ser adicionado em abastecimento público de água) e portanto, de preocupação potencial.
(Ver acima, a Tabela 2, que apresenta relação de cientistas que se opõem à adição de flúor nas águas de abastecimento público).
[Próxima postagem: Capítulo II-Legislação brasileira, sobre o assunto)