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28 de nov. de 2015

BRASIL COM VÁRIAS EXPERIÊNCIAS ABSURDAS NA EXPLORAÇÃO DE MINÉRIOS: MANGANÊS NO AMAPÁ, OURO NO CARAJÁS, FERRO EM MINAS GERAIS. ATÉ QUANDO???

Mineradoras explorando recursos da Natureza no Brasil. Assinale a alternativa correta:
A) Não têm perfeita compreensão de sua estrutura e funções.
B) Compreendem, mas não se importam com as consequências.
C) Praticam o princípio histórico brasileiro: "quem vier depois que se arranje"!!!
Alternativa extra: são um bando de salafrários que precisam ser escorraçados daqui!!! Devem levar consigo os comparsas brasileiros.




27 de nov. de 2015

DEBOCHE, ZOMBARIA, TROÇA!!!


Em meio a toda a tragédia causada por essa multinacional em Minas Gerais, eis a avaliação comemorada pela empresa: REDUÇÃO DE CUSTOS!!!

Veja toda a matéria em

16 de nov. de 2015

ANÁLISES DE RISCO. APP E HAZOP

Com a tragédia das barragens de mineradoras no estado de Minas Gerais, eis aqui uma oportunidade de se conhecer e divulgar, este trabalho da Profa.  Laís Alencar de Aguiar.







14 de nov. de 2015

SAUDADE DO VELHO DITADO "É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR"

Reproduzido de http://www.oeco.org.br/noticias/a-caminho-do-mar-lama-passara-por-unidades-de-conservacao-marinhas/

No encontro com o mar, lama passará por unidades de conservação marinhas

Em seis dias, a lama da barragem da mineradora Samarco deve chegar à foz do Rio Doce e desembocar no oceano. Até lá, os resíduos da barragem que rompeu na última quinta-feira (05), em Mariana (MG), deverão impactar três unidades de conservação marinha: a Reserva Biológica (Rebio) de Comboios, a Área de Proteção Ambiental (APA) Costa das Algas e a Reserva de Vida Silvestre (RVS) de Santa Cruz, todas localizadas no Espírito Santo.

O rompimento da barragem destruiu o distrito de Bento Rodrigues, na região central de Minas, onde viviam cerca de 600 pessoas, e deixou uma mancha de destruição no meio do caminho: já são 8 pessoas mortas e 26 desaparecidas. Os impactos ambientais ainda estão sendo calculados ao longo da extensão por onde passa a lama.

A equipe de analistas ambientais da Rebio de Comboios,  localizada nos municípios de Linhares e Aracruz, no Espírito Santo, está colhendo amostras da água junto com pesquisadores da Universidade Vila Velha (UVV), que fará a análise do material. Por enquanto, a mancha ainda não chegou na unidade. “Queremos fazer um retrato da situação antes e depois do evento. O objetivo original é analisar a presença de metais pesados no segmento e na fauna e fazer a comparação de antes e depois”, afirma Antonio de Pádua Almeida, conhecido como Toninho, gestor da Reserva.

Tamar retira ovos

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes, removeu cerca de 22 ninhos da espécie em Vila de Regência, no Espírito Santo.

O objetivo é proteger os ninhos mais próximos da foz e evitar a contaminação das tartarugas pelos resíduos tóxicos vindos da barragem. A foz do rio Doce, é uma importante área de concentração de desovas da tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea).

“[Os ninhos] foram transferidos para uma área segura, como proteção a uma possível lama contaminada ou mesmo a uma erosão acentuada aqui da foz”, explica o coordenador nacional do Projeto Tamar, João Carlos Joca Thomé.


11 de nov. de 2015

TRAGÉDIA EM MINAS GERAIS. ACIDENTE? FATALIDADE???



Há mais de 700 barragens similares às de Mariana, em Minas Gerais. Há indícios de que cerca de 40 delas estejam com riscos de que algo errado possa acontecer.

A Mina da Alegria, nome dado ao complexo do qual faziam parte as duas barragens que ruíram, começou a ser explorada em 1992. O complexo tem reservas estimadas em 400 milhões de toneladas de minério de ferro. São retirados atualmente da mina 10 milhões de toneladas do metal por ano.

[É bom lembrar esta intenção recente do governo brasileiro:

A polêmica ferrovia que a China quer construir na América do Sul.

Uma ferrovia que começa no Rio de Janeiro banhada pelo Oceano Atlântico, atravessa a Floresta Amazônica e a Cordilheira dos Andes e termina na costa peruana em pleno Oceano Pacífico: este é o ambicioso plano que a China quer consolidar na América do Sul.

Não é impossível prever que num projeto desse porte, a exploração dos recursos minerais do Brasil, como por exemplo, em Minas Gerais, se intensificarão!!!]

Eis abaixo, uma reportagem realizada logo após o ocorrido (reportado em g1.globo.com)

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2015/11/houve-negligencia-diz-mp-sobre-rompimento-de-barragens-em-mg.html


Para Defesa Civil, Bento Rodrigues deve acabar

Bento Rodrigues - que na verdade é um subdistrito de Camargos, este sim, distrito de Mariana - tinha aproximadamente 600 habitantes antes da tragédia. Foi fundado no século 18, no início da exploração de ouro que tinha Ouro Preto como principal centro. Se a recomendação da Defesa Civil for seguida, a localidade, que nasceu com a mineração do ouro, morrerá com a do minério de ferro.


2 de nov. de 2015

PROJETO "ELIMINAR A DENGUE: DESAFIO BRASIL"

Bactéria contra a dengue 

Conheça o microrganismo que, quando presente no mosquito transmissor da dengue, pode proteger o ser humano de contrair a doença.


Reproduzido de CIÊNCIA HOJE



Imagine como seria se um pesquisador chegasse ao seu bairro e liberasse por lá mosquitos Aedes aegypti, insetos transmissores do vírus da dengue. Todo mundo ficaria bravo, não é? Mas essa não tem sido a reação dos moradores de Tubiacanga, na Ilha do Governador, bairro localizado no Rio de Janeiro. O local recebeu mosquitos infectados por uma bactéria que, segundo os cientistas, pode ser capaz de reduzir a transmissão do vírus da dengue pelo inseto.
A liberação desses mosquitos faz parte do projeto “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil”, que foi trazido para o país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A bactéria usada no estudo chama-se Wolbachia e já é encontrada naturalmente em muitos insetos, como borboletas e pernilongos, mas não é comum no A. aegypti.


O interessante é que, quando é colocada nesse mosquito, ela pode bloquear a transmissão do vírus da dengue pelo inseto. Sabendo disso, os pesquisadores infectaram uma grande quantidade de A. aegypti com a Wolbachia e os liberaram no ambiente, transformando-os, assim, em mosquitos do bem.

Segundo o geneticista da Fiocruz e líder do projeto no Brasil, Luciano Moreira, a bactéria torna o A. aegypti imune à doença porque, assim como o vírus da dengue, ela também precisa entrar na célula do mosquito para se multiplicar. Lá, a Wolbachia compete com o vírus pelos nutrientes que estão dentro da célula e acaba ganhando. “A bactéria torna-se presente em todos os tecidos do mosquito, inclusive na glândula salivar, por onde a dengue é transmitida, e não deixa o vírus se instalar, impedindo a transmissão”.

De mãe para filho

“Mas será que essa bactéria é perigosa para o ser humano?”, você deve estar se perguntando. Pode ficar tranquilo, pois, de acordo com Luciano, ela não causa nenhum efeito negativo para nós ou para o meio ambiente. Melhor ainda: quando o mosquito se reproduz, a bactéria é passada de mãe para filho, dando origem a novos insetos imunes ao vírus da dengue!

“Esses mosquitos do bem irão acasalar com os mosquitos que já existiam no ambiente e os seus filhotes também terão a bactéria, ou seja, não poderão transmitir a dengue”, ressalta o cientista. “Depois de algum tempo, esperamos que os mosquitos que transmitem o vírus da dengue não existam mais”.

Foi exatamente isso que aconteceu em duas localidades da Austrália onde a técnica já foi testada. Cinco semanas depois de liberados, os mosquitos com a bactéria se tornaram quase cem por cento da população – caso você não saiba, o A. aegypti costuma levar até dez dias para chegar à forma adulta e vive em média trinta dias.

“Aqui no Brasil, vamos liberar dez mil mosquitos por semana no bairro de Tubiacanga, no Rio de Janeiro, e esperamos que, ao fim de três ou quatro meses, a população dos insetos com a bactéria seja maioria”, esclarece Luciano. “Pretendemos soltar mosquitos também em outros bairros onde já é realizado um trabalho em conjunto com os moradores, para identificar criadouros e conscientizar sobre a doença e sobre a importância do projeto”.

O processo de liberação dos mosquitos do bem já começou em setembro e, apesar da grande quantidade de insetos soltos, medidas foram tomadas para que os moradores da região não sofressem com uma superpopulação desses bichinhos. “Antes de soltar os insetos com a Wolbachia, agentes de saúde visitaram casas da região para identificar e eliminar criadouros e, com isso, diminuir o número de mosquitos”, destaca Luciano.

Mesmo com a nova estratégia de combate à dengue, lembre-se: todo mundo deve fazer sua parte contra a doença, eliminando os possíveis criadouros do mosquito em suas casas!