Morcegos são a salvação da lavoura (de milho) no Distrito Federal
Os mamíferos alados poupam o bolso de produtores ao devorarem lagartas e outros insetos que atacam os cultivos. Animais ainda são vistos com temor, agredidos e mortos na cidade e no campo
Reproduzido de:
https://oeco.org.br/reportagens/morcegos-sao-a-salvacao-da-lavoura-de-milho-no-distrito-federal/
De início, vejamos o conceito de “holismo”, como figura no GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA:
HOLISMO (ou HOLÍSTICO)
Na teoria filosófica aplicada às ciências ambientais, o holismo considera de maneira abrangente todos os organismos (inclusive o homem) interagindo como um “todo”, sob leis físicas e biológicas bem definidas. Nas ciências humanas, como por exemplo na psicobiologia, o holismo, com relação a alguns sistemas, sustenta que “o todo tem algumas propriedades de que as partes carecem”. Segundo esta teoria, o “todo” não pode ser analisado pela soma de suas partes, sem deixar resíduos. Com relação à comunidade, alguns a consideram como um superorganismo (“concepção holística”), ao passo que outros admitem que a comunidade apenas reflete as interações de cada espécie (“concepção individualística”), não expressando qualquer tipo de organização.
Acesso ao GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA:
https://1drv.ms/b/s!AlSvfvbpbplfsUPmZoKE1PoXVMtY
Destaques (da publicação de oeco.org.br, link abaixo):
https://oeco.org.br/reportagens/morcegos-sao-a-salvacao-da-lavoura-de-milho-no-distrito-federal/
Apesar dos benefícios econômicos e sociais, populações de morcegos encolhem por ações humanas. Um total de 210 (15%) das cerca de 1.400 espécies globais podem ser extintas pelo crescimento das cidades, ataques e caça, destruição de cavernas e outros locais onde vivem, desmatamento e envenenamento por agrotóxicos. Há mais de 180 tipos desses mamíferos no Brasil, três dessas espécies são as únicas no mundo que se alimentam de sangue, sobretudo de aves, cavalos, porcos e bois [espécies hematófagas].
Pesquisa coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também inédita, apontou que 11 milhões de litros de agrotóxicos são usados nas safras de soja e milho no Distrito Federal.
“Mesmo proibida em lei, a pulverização aérea segue no DF, sobretudo em fins de semana e feriados. Há meios para controlar pragas de forma natural. É preciso investir mais na produção agroecológica e sintonizar nossas ações com as de outros países para que o Brasil não vire um escoadouro de agrotóxicos banidos”, destacou André Fenner, do Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho da Fiocruz Brasília.
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