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Plantas invasoras são espécies que se espalham em regiões das quais não são nativas e passam a competir com as que lá habitam, o que ameaça a biodiversidade do ambiente. Mas o que essas plantas têm em comum? Um estudo analisou as características dessas espécies em todo o globo e mostrou que, do ponto de vista genético, a maioria das espécies invasoras é poliploide, ou seja, tem um maior conjunto de cromossomos e, logo, maior variabilidade genética. Sob uma visão ecológica, essas espécies têm maior tolerância a altas temperaturas. Diante desse cenário, os dados apontam o aquecimento global como aliado dessas espécies invasoras. “Monitorar plantas que compartilhem esses traços pode ser algo promissor ao prever a contenção de futuras invasões”, afirma Drielly Queiroga, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Entomologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
O artigo, publicado no periódico internacional Journal of Plant Research, foi desenvolvido por Drielly e Renan Fernandes Moura, ambos do Laboratório de Ecologia Comportamental e de Interações, ligado à Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e à USP. Também colaboraram Egon Vilela, da UFG, e Ana Paula Moraes, da Federal do ABC.
Comentário complementar (do autor deste blog)
Não acessei o artigo publicado no periódico internacional mencionado acima, mas em termos ecológicos seria interessante desenvolver observações sobre as plantas que se enquadram nos critérios de invasoras oportunistas e invasoras estrategistas. Nesse sentido destaco as conceituações relatadas nos seguintes termos, conforme divulgado no Glossário de Ecologia:
TRIÂNGULO C−S−R
Sistema, de componente triplo, em estratégias ecológicas, conceitualizado como um triângulo com os três extremos representando espécies competitivas (C-estrategistas), espécies tolerantes a estresses (S-estrategistas) e espécies ruderais (R-estrategistas).
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