Divulgação na revista inglesa New Scientist mostra resultado de pesquisa por oceanógrafo norte-americano demonstrando a grande importância do fitoplâncton do oceano Atlântico na captação de carbono atmosférico. Veja o verbete FONTE e DRENO, extraído do Glossário de Ecologia e Ciências Ambientais (Autor: Breno Machado Grisi; 3a.ed., 4a.impressão, 2008) e entenda o por quê deste potencial do rio Amazonas para a redução do aquecimento global:
FONTE E DRENO (ou CAPTOR)
Referem-se estes termos respectivamente, ao componente ambiental de onde se origina um nutriente (ou elemento químico participante da biogeociclagem) e ao componente que absorve ou fixa tal nutriente (tirando-o momentaneamente do processo de ciclagem).
As florestas, ao tempo em que atuam como dreno ou captor de carbono, absorvendo-o da atmosfera e fixando-o na sua fitomassa, elas também atuam como fonte, uma vez que emitem carbono a partir de sua respiração. Além disso, a queima de uma floresta representa uma grande fonte de carbono e outros gases do efeito estufa. Seu manejo adequado, com replantios constantes, é uma garantia de que uma floresta atue mais como dreno ou captor de carbono do que fonte; além de ser uma grande fonte de oxigênio, quando em crescimento.
Pesquisas recentes divulgadas em New Scientist (www.newscientist.co.uk) mostraram que “explosão estacional” de fitoplâncton do oceano Atlântico quando fertilizado pelo rio Amazonas, constitui-se em dreno altamente eficiente de carbono da atmosfera. As pesquisas foram realizadas na foz do Amazonas. O fitoplâncton mostrou-se ser ainda, grande fixador de nitrogênio da atmosfera, enriquecendo assim a água oceânica. Esta forma de armazenamento é muito eficiente pelo fato de que os principais organismos fotossintetizadores são diatomáceas, que têm proteção externa silicosa, fazendo com que após sua morte, elas afundem, levando consigo cerca de 20 milhões de megagramas (ou toneladas) de carbono por ano (segundo estimativa dos pesquisadores). É possível que na foz de outros grandes rios, como o Congo e o Orinoco, possa também existir tal eficiente dreno de carbono.
Referem-se estes termos respectivamente, ao componente ambiental de onde se origina um nutriente (ou elemento químico participante da biogeociclagem) e ao componente que absorve ou fixa tal nutriente (tirando-o momentaneamente do processo de ciclagem).
As florestas, ao tempo em que atuam como dreno ou captor de carbono, absorvendo-o da atmosfera e fixando-o na sua fitomassa, elas também atuam como fonte, uma vez que emitem carbono a partir de sua respiração. Além disso, a queima de uma floresta representa uma grande fonte de carbono e outros gases do efeito estufa. Seu manejo adequado, com replantios constantes, é uma garantia de que uma floresta atue mais como dreno ou captor de carbono do que fonte; além de ser uma grande fonte de oxigênio, quando em crescimento.
Pesquisas recentes divulgadas em New Scientist (www.newscientist.co.uk) mostraram que “explosão estacional” de fitoplâncton do oceano Atlântico quando fertilizado pelo rio Amazonas, constitui-se em dreno altamente eficiente de carbono da atmosfera. As pesquisas foram realizadas na foz do Amazonas. O fitoplâncton mostrou-se ser ainda, grande fixador de nitrogênio da atmosfera, enriquecendo assim a água oceânica. Esta forma de armazenamento é muito eficiente pelo fato de que os principais organismos fotossintetizadores são diatomáceas, que têm proteção externa silicosa, fazendo com que após sua morte, elas afundem, levando consigo cerca de 20 milhões de megagramas (ou toneladas) de carbono por ano (segundo estimativa dos pesquisadores). É possível que na foz de outros grandes rios, como o Congo e o Orinoco, possa também existir tal eficiente dreno de carbono.