Houve tempo em que caçar era meio de sobrevivência e posteriormente meio de vida comum a muitos povos. Depois surgiram os tempos modernos, em que a caça transformou-se em esporte ou seja, diversão (por incrível que pareça!). Países do antigo terceiro mundo, hoje países em desenvolvimento, atraíram milhares de turistas que se divertiam com matanças da fauna local, como acontecia nos países africanos. Lembro-me de um fato pitoresco (para não dizer grotesco!) envolvendo um empresário brasileiro. Existe uma marca de produtos de tomate, fabricados em São Paulo, cujo símbolo era (ou ainda é?) a figura de um elefante. Explica-se: o empresário era “fanático por elefantes”, ou melhor dizendo, costumava fazer safáris na África para matá-los e colecionar troféus em sua casa!!!
O chamado “turismo de vida selvagem”, hoje mais conhecido como ecoturismo, passou a ser uma saída inteligente para muitos países, principalmente os africanos. Destaco um dos melhores exemplos, que nos é dado pelo Quênia, país do leste africano. A caça ao leão gerava U$1 mil dólares pela pele de cada animal morto. A mudança para o ecoturismo passou a render cerca de U$500 mil dólares por cada ano de vida do leão, cuja longevidade alcança os sete anos. E, ainda no Quênia, no caso do elefante, cada animal gera no ecoturismo uma renda anual de U$20 mil dólares. Acrescente-se a essa renda os cerca de 20 mil elefantes lá existentes. No final, estima-se que o ecoturismo com o elefante propicie uma renda, ao longo dos 60 anos de vida desse animal, de cerca de U$1 milhão de dólares.
E agora a situação brasileira. Muito se fala atualmente em agronegócios. Deposita-se nessa atividade econômica a esperança de fonte de renda chave do país, com uma conotação preocupante: na maioria das regiões os governos locais querem priorizar esse tipo de atividade. Mesmo em locais com baixo potencial para agropecuária, solos de terra-firme na Amazônia é o exemplo maior, o agronegócio é prioritário. Ao ecoturismo é reservado um papel secundário (quando muito!). Situação similar ocorre com relação ao pantanal. Não é difícil antever problemas ambientais se o agronegócio se generalizar no pantanal. E o econegócio lá existe, conforme pode ser visto no vídeo aqui anexado (obtido de Globo Rural). Este exemplo penso ser suficiente por si só, para demonstrar o potencial rentável do ecoturismo no pantanal.
O chamado “turismo de vida selvagem”, hoje mais conhecido como ecoturismo, passou a ser uma saída inteligente para muitos países, principalmente os africanos. Destaco um dos melhores exemplos, que nos é dado pelo Quênia, país do leste africano. A caça ao leão gerava U$1 mil dólares pela pele de cada animal morto. A mudança para o ecoturismo passou a render cerca de U$500 mil dólares por cada ano de vida do leão, cuja longevidade alcança os sete anos. E, ainda no Quênia, no caso do elefante, cada animal gera no ecoturismo uma renda anual de U$20 mil dólares. Acrescente-se a essa renda os cerca de 20 mil elefantes lá existentes. No final, estima-se que o ecoturismo com o elefante propicie uma renda, ao longo dos 60 anos de vida desse animal, de cerca de U$1 milhão de dólares.
E agora a situação brasileira. Muito se fala atualmente em agronegócios. Deposita-se nessa atividade econômica a esperança de fonte de renda chave do país, com uma conotação preocupante: na maioria das regiões os governos locais querem priorizar esse tipo de atividade. Mesmo em locais com baixo potencial para agropecuária, solos de terra-firme na Amazônia é o exemplo maior, o agronegócio é prioritário. Ao ecoturismo é reservado um papel secundário (quando muito!). Situação similar ocorre com relação ao pantanal. Não é difícil antever problemas ambientais se o agronegócio se generalizar no pantanal. E o econegócio lá existe, conforme pode ser visto no vídeo aqui anexado (obtido de Globo Rural). Este exemplo penso ser suficiente por si só, para demonstrar o potencial rentável do ecoturismo no pantanal.
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