[Do site do WWF-Brasil, de 28/fevereiro/2012]
WWF Brasil - Áreas úmidas: mudanças no Código Florestal condenam ambiente e modos de vida à devastação
Contribuindo para entendermos a Natureza, respeitá-la e continuarmos vivendo!
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28 de fev. de 2012
24 de fev. de 2012
Impactos das hidrelétricas do rio Madeira e Belo Monte, com Marijane Lisboa
Vale a pena assistir atentamente, a esta entrevista com a professora da PUC-SP, Marijane Lisboa.
... E os custos? Começaram em R$16 bilhões e já estão estimados em R$31 bilhões.
... E os custos? Começaram em R$16 bilhões e já estão estimados em R$31 bilhões.
21 de fev. de 2012
CNA na era da escravidão
Para continuar lucrando com práticas ilegais, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) não mede esforços. Não satisfeita em fechar o cerco no lobby contra a ciência no debate do Código Florestal no Congresso, a entidade agora quer derrubar a ação transparente do Ministério do Trabalho, que publica anualmente a lista suja do trabalho escravo. Nela, figuram os mesmos nomes de proprietários do agronegócio envolvidos com desmatamento, invasão de áreas protegidas e produção ilegal de gado e soja.
Dê uma olhada em:
CNA na era da escravidão | Brasil
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CNA na era da escravidão | Brasil
DEMÔNIO DA TASMÂNIA, “IMORTAL”, TRAZ ESPERANÇAS DE VACINA CONTRA CÂNCER
[Reproduzido do site de Newscientist, 17/fevereiro/2012]
Quem disse que câncer não é transmissível?! Pelo menos entre os demônios da Tasmânia, sim!
Um bizarro câncer facial (tumor facial do demônio da Tasmânia) ameaça extinguir este pitoresco animal, “o ferozmente dócil” (agressivo com os companheiros durante o ataque à carcaça de animal, mas que deixa ser manuseado facilmente pelo ser humano) Sarcophilus harrisii, mamífero marsupial da família Dasyuridae, endêmico da ilha da Tasmânia, Austrália. Esta doença neoplásica apareceu numa fêmea há 16 anos e se espalhou entre os demais membros da população, dizimando mais de 80 por cento deles. Essa perpetuação na população desse animal levou os pesquisadores a denominar essa fêmea de “imortal”. Esse estranho câncer, atuando como agente infeccioso é transmitido através da mordida, durante luta entre eles, como se fosse “uma espécie de metástase” (segundo Elizabeth Murchison, pesquisadora na Inglaterra).
Tendo sido obtida a sequência do seu genoma, sabe-se agora quais os genes que sofrem mutação e daí poderiam ser acessados aqueles que sejam bons antígenos para uma vacina. Sabe-se até que um tipo de câncer espalhou-se inicialmente na península de Forestier, no sudeste da Tasmânia e que depois desapareceu, sendo substituído por um outro agora dominante. Traçar sua evolução poderá ajudar a evitar que se espalhe em áreas ainda não afetadas. Outra observação interessante é que foi encontrada evidência de mutações em genes imunes ao câncer, podendo assim mostrar porque animais recentemente infectados não sejam capazes de “reconhecer o tumor como corpo estranho” e assim combatê-lo com seu sistema imunológico.
Esse estudo abre possibilidades valiosas para a medicina, caso uma doença similar surja entre os seres humanos. Somente uma outra forma de “câncer infeccioso” tem sido relatada; trata-se de doença venérea entre cães.
20 de fev. de 2012
BRASIL: BICICLETAS FEITAS DE PLÁSTICO RECICLÁVEL
Bem disse um engenheiro norte-americano: "nossa crise!? é de criatividade". E acrescento: e de vontade em por mãos à obra!!!
Assista o vídeo da "CNN - Ecosolutions". Copie e cole no seu navegador. Traduzi pontos essenciais da reportagem. Destaco o fato de que não foi no Brasil que o autor desta ideia conseguiu financiamento para implementar seu projeto.
http://edition.cnn.com/video/#/video/world/2012/02/16/darlington-brazil-bicycle-eco.cnn
Caminhão após caminhão acumula-se uma montanha de lixo num dos maiores aterros da América Latina. Onde urubus procuram por restos de comida e catadores procuram por latas, plásticos... para reciclar.
Mas um outro homem tem outros planos para os entulhos. Visitamo-lo num subúrbio industrial de São Paulo. Após mais de uma década, Juan Muzzi desenvolveu uma "bicicleta ecológica", feita de plástico reciclável (de garrafas de água a "mudflaps" [um brinquedo]). "É um veículo moderno feito necessariamente de nossa realidade social: lixo".
Nascido no Uruguai, ele tem vivido nos últimos 40 anos no Brasil. Como artista e inventor tem criado uma série de produtos.
Quando começou a fabricar a bicicleta ecológica, os financiadores se assustaram. Eles disseram que se fosse uma boa ideia, teria sido inventada na Alemanha ou nos Estados Unidos! Mas não aqui!!! [esses nossos agentes financiadores são "crânios"; obsservação minha].
Mas agora, graças a um empréstimo do Banco República, do Uruguai, ele tem se dedicado em tempo integral a produzí-las.
Diversos materiais (...) são derretidos e injetados em moldes. Não há soldas nem pinturas.
Podem ser compradas para serem montadas ou equipadas, pela internet, por U$140. Cobre os custos mas não dão lucro a Juan Muzzi.
Agora há lista de espera. Mas novo molde impulsionará a produção em março (2012).
Muzzi diz que os compradores são geralmente ambientalistas, mas não necessariamente, fortes entusiastas. "Se alguém procura por uma bicicleta tem que ser mais rápido e mais barato do que as fabricadas na China".
A bicicleta de Muzzi tem que ser simples: uma cor só!
"Ela pesa 11 kg. É macia, surpreendentemente sólida. Para mim, é uma boa maneira de se ver livre do lixo"!
Em casa, Muzzi continua experimentando protótipos que possam ser mais leves e mais baratos. Seu principal objetivo é ver mais gente pedalando.
"A ideia é alcançar as 20 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza no Brasil".
Um sério desafio para a cidade que se espalha, com mais de 5 milhões de carros nas ruas. Com a maioria das famílias de baixa renda sonhando com o dia em que elas possam se juntar ao "rush" do tráfego.
Assista o vídeo da "CNN - Ecosolutions". Copie e cole no seu navegador. Traduzi pontos essenciais da reportagem. Destaco o fato de que não foi no Brasil que o autor desta ideia conseguiu financiamento para implementar seu projeto.
http://edition.cnn.com/video/#/video/world/2012/02/16/darlington-brazil-bicycle-eco.cnn
Caminhão após caminhão acumula-se uma montanha de lixo num dos maiores aterros da América Latina. Onde urubus procuram por restos de comida e catadores procuram por latas, plásticos... para reciclar.
Mas um outro homem tem outros planos para os entulhos. Visitamo-lo num subúrbio industrial de São Paulo. Após mais de uma década, Juan Muzzi desenvolveu uma "bicicleta ecológica", feita de plástico reciclável (de garrafas de água a "mudflaps" [um brinquedo]). "É um veículo moderno feito necessariamente de nossa realidade social: lixo".
Nascido no Uruguai, ele tem vivido nos últimos 40 anos no Brasil. Como artista e inventor tem criado uma série de produtos.
Quando começou a fabricar a bicicleta ecológica, os financiadores se assustaram. Eles disseram que se fosse uma boa ideia, teria sido inventada na Alemanha ou nos Estados Unidos! Mas não aqui!!! [esses nossos agentes financiadores são "crânios"; obsservação minha].
Mas agora, graças a um empréstimo do Banco República, do Uruguai, ele tem se dedicado em tempo integral a produzí-las.
Diversos materiais (...) são derretidos e injetados em moldes. Não há soldas nem pinturas.
Podem ser compradas para serem montadas ou equipadas, pela internet, por U$140. Cobre os custos mas não dão lucro a Juan Muzzi.
Agora há lista de espera. Mas novo molde impulsionará a produção em março (2012).
Muzzi diz que os compradores são geralmente ambientalistas, mas não necessariamente, fortes entusiastas. "Se alguém procura por uma bicicleta tem que ser mais rápido e mais barato do que as fabricadas na China".
A bicicleta de Muzzi tem que ser simples: uma cor só!
"Ela pesa 11 kg. É macia, surpreendentemente sólida. Para mim, é uma boa maneira de se ver livre do lixo"!
Em casa, Muzzi continua experimentando protótipos que possam ser mais leves e mais baratos. Seu principal objetivo é ver mais gente pedalando.
"A ideia é alcançar as 20 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza no Brasil".
Um sério desafio para a cidade que se espalha, com mais de 5 milhões de carros nas ruas. Com a maioria das famílias de baixa renda sonhando com o dia em que elas possam se juntar ao "rush" do tráfego.
15 de fev. de 2012
CONSTRUÇÃO DE HIDRELÉTRICAS AMEAÇA RIO TAPAJÓS
Medida Provisória (MP) editada pelo governo para reduzir área de unidades de conservação está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (STF)
O ano de 2012 começou com uma má notícia para a conservação da biodiversidade amazônica e das florestas brasileiras. Em 6 de janeiro, foi publicada no Diário Oficial da União, Medida Provisória (MP 558) para redução da área de quatro unidades de conservação (UC) na Amazônia brasileira e alteração de outras duas. Como principal motivo dessa iniciativa, está a construção de duas das mega-usinas hidrelétricas previstas no Complexo Tapajós, São Luiz (6.133 MW) e Jatobá (2.336 MW).
Para ler toda a notícia acesse o site da WWF:
WWF Brasil - Construção de hidrelétricas ameaça rio Tapajós
O ano de 2012 começou com uma má notícia para a conservação da biodiversidade amazônica e das florestas brasileiras. Em 6 de janeiro, foi publicada no Diário Oficial da União, Medida Provisória (MP 558) para redução da área de quatro unidades de conservação (UC) na Amazônia brasileira e alteração de outras duas. Como principal motivo dessa iniciativa, está a construção de duas das mega-usinas hidrelétricas previstas no Complexo Tapajós, São Luiz (6.133 MW) e Jatobá (2.336 MW).
Para ler toda a notícia acesse o site da WWF:
WWF Brasil - Construção de hidrelétricas ameaça rio Tapajós
14 de fev. de 2012
COPO MEIO-VAZIO: OS RISCOS DE SE EXAURIR A ÁGUA SUBTERRÂNEA
Mesmo que você ache que o seu inglês "não anda muito bem das pernas, ou melhor, no domínio do seu conhecimento pleno", dê uma lida (ou uma vista d'olhos) no pdf da UNEP-United Nations Environment Programme, "Copo meio-vazio..." (é só clicar em Visualizar) e veja que a situação não está nada boa para os países que superexplotam (=superexploração de recurso natural)este bem preciosíssimo da Natureza.
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Destaco a seguir (com tradução) alguns pontos essenciais do citado documento.
INGLÊS: A Glass Half Empty: Regions at Risk Due to Groundwater Depletion. Therefore regional scarcity has become a serious and growing problem, as rapidly growing populations in many areas rely on regional water supplies which are being depleted, degraded, and divided among more and more users. Alarmingly, aquifers in some of the world's major agricultural regions, including China, India and the United States — all of them crucial to the food security of 100s of millions of people — are being exploited unsustainably.
PORTUGUÊS: Copo meio-vazio: regiões de risco devido à escassez de água subterrânea. Portanto, a escassez regional tem se tornado um problema sério e crescente, uma vez que populações em rápido crescimento em muitas áreas contam com suprimentos de água regional, que estão sendo exauridos, degradados e divididos entre mais e mais usuários. Inquietantemente, aquíferos em algumas das maiores regiões agricultáveis do mundo, incluindo China, Índia e os Estados Unidos, todas elas de crucial importância à segurança alimentar de centenas de milhões de pessoas, estão sendo explotadas de maneira insustentável.
ING.: Growing Global Reliance on Groundwater. Intensive use of groundwater is a relatively recent phenomenon beginning in industrialized countries in the 1950s and reaching much of the developing world between 1970 and 1990.
PORT.: Dependência global crescente na água subterrânea. O uso intensivo da água subterrânea é um fenômeno relativamente recente nos países industrializados nos anos de 1950, alcançando grande parte do mundo em desenvolvimento entre 1970 e 1990.
INGL. Problems caused by overexploitation. In spite of the many successes of groundwater development around the globe there are very serious problems as well. In general these problems are the result of abstracting water faster than it is replenished by rainfall and surface water flows.
PORT.: Problemas causados pela superexplotação. Apesar dos muitos sucessos do desenvolvimento da água subterrânea no mundo, há também problemas muito sérios. Em geral estes problemas são o resultado de se extrair água mais rápido do que ela é reabastecida pela chuva e fluxos de água de superfície.
INGL.: Groundwater overexploitation in many locations. Indus River plains aquifer, underlying the India-Pakistan border.
PORT.: Superexplotação de água subterrânea em muitas localidades. Aquífero das planícies do rio Indo (ou Indus), subjacente na fronteira Índia-Paquistão.
INGL.: In the west-central United States, the High Plains Aquifer is heavily exploited for large-scale irrigation in one of the world's major agricultural regions.
PORT.: No centro-oeste dos Estados Unidos, o Aquífero dos Altiplanos está sendo severamente explotado pela irrigação em alta-escala numa das mais agricultáveis regiões do mundo.
INGL.: The North China Plain aquifer system, another of the world's most overexploited groundwater resources, gets over 70 per cent of its total water supply from groundwater.
PORT.: O sistema aquifero da planície do norte da China, outro dos recursos mais explotados do mundo, dele se obtém 70 por cento do suprimento de água.
INGL.: The current state of understanding and management. Major Findings and implications.
PORT.: A presente condição de compreensão e manejo. Os principais achados e implicações.
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Destaco a seguir (com tradução) alguns pontos essenciais do citado documento.
INGLÊS: A Glass Half Empty: Regions at Risk Due to Groundwater Depletion. Therefore regional scarcity has become a serious and growing problem, as rapidly growing populations in many areas rely on regional water supplies which are being depleted, degraded, and divided among more and more users. Alarmingly, aquifers in some of the world's major agricultural regions, including China, India and the United States — all of them crucial to the food security of 100s of millions of people — are being exploited unsustainably.
PORTUGUÊS: Copo meio-vazio: regiões de risco devido à escassez de água subterrânea. Portanto, a escassez regional tem se tornado um problema sério e crescente, uma vez que populações em rápido crescimento em muitas áreas contam com suprimentos de água regional, que estão sendo exauridos, degradados e divididos entre mais e mais usuários. Inquietantemente, aquíferos em algumas das maiores regiões agricultáveis do mundo, incluindo China, Índia e os Estados Unidos, todas elas de crucial importância à segurança alimentar de centenas de milhões de pessoas, estão sendo explotadas de maneira insustentável.
ING.: Growing Global Reliance on Groundwater. Intensive use of groundwater is a relatively recent phenomenon beginning in industrialized countries in the 1950s and reaching much of the developing world between 1970 and 1990.
PORT.: Dependência global crescente na água subterrânea. O uso intensivo da água subterrânea é um fenômeno relativamente recente nos países industrializados nos anos de 1950, alcançando grande parte do mundo em desenvolvimento entre 1970 e 1990.
INGL. Problems caused by overexploitation. In spite of the many successes of groundwater development around the globe there are very serious problems as well. In general these problems are the result of abstracting water faster than it is replenished by rainfall and surface water flows.
PORT.: Problemas causados pela superexplotação. Apesar dos muitos sucessos do desenvolvimento da água subterrânea no mundo, há também problemas muito sérios. Em geral estes problemas são o resultado de se extrair água mais rápido do que ela é reabastecida pela chuva e fluxos de água de superfície.
INGL.: Groundwater overexploitation in many locations. Indus River plains aquifer, underlying the India-Pakistan border.
PORT.: Superexplotação de água subterrânea em muitas localidades. Aquífero das planícies do rio Indo (ou Indus), subjacente na fronteira Índia-Paquistão.
INGL.: In the west-central United States, the High Plains Aquifer is heavily exploited for large-scale irrigation in one of the world's major agricultural regions.
PORT.: No centro-oeste dos Estados Unidos, o Aquífero dos Altiplanos está sendo severamente explotado pela irrigação em alta-escala numa das mais agricultáveis regiões do mundo.
INGL.: The North China Plain aquifer system, another of the world's most overexploited groundwater resources, gets over 70 per cent of its total water supply from groundwater.
PORT.: O sistema aquifero da planície do norte da China, outro dos recursos mais explotados do mundo, dele se obtém 70 por cento do suprimento de água.
INGL.: The current state of understanding and management. Major Findings and implications.
PORT.: A presente condição de compreensão e manejo. Os principais achados e implicações.
8 de fev. de 2012
MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO URBANO
Este blogueiro que ora vos fala, ou vos escreve, deu uma entrevista recentemente à TV Master (emissora local), num programa de iniciativa do advogado e presidente do Creci-PB, Rômulo Soares de Lima. São uns dez minutos de conversa informal sobre esse tema.
Acesse (copie e cole no seu navegador):
http://www.youtube.com/watch?v=YeqMu7l1fx4&feature=youtube_gdata_player
Acesse (copie e cole no seu navegador):
http://www.youtube.com/watch?v=YeqMu7l1fx4&feature=youtube_gdata_player
3 de fev. de 2012
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
Eis que no meio de mais de 500 mil leis da União (isso mesmo, mais de meio milhão de leis), surge agora a LEI N. 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012.
A Exma. Sra. PRESIDENTA da República: faz saber que o Congresso Nacional decreta e ela sanciona a seguinte Lei: ... e lá se vão umas 12 laudas com 25 artigos, tendo chamado particularmente minha atenção (e para ser sucinto), a Seção II, que reza em seu “Art. 5 A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios:
I- Acessibilidade universal;
II- Desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais;
III- Equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo;
IV- Eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano;
V- Gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana;
VI- Segurança nos deslocamentos das pessoas;
VII- Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços;
VIII- Equidade no uso de espaço público de circulação, vias e logradouros; e
IX- Eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana”.
Meu Deus! Isto é realmente fantástico! É PRIMEIRO MUNDO!!! Esta foi minha primeira reação ao ler todo o documento. Mas, passado o entusiástico susto, ou acordando desse sonho em plena luz do dia, comecei a pensar como tudo isso e todos os demais 24 artigos, seria posto em prática.
Fui aos poucos recobrando a consciência e sem querer ser “crítico sagaz” nem tampouco “satírico”, observei que: as expressões ACESSIBILIDADE UNIVERSAL (item I), EQUIDADE NO ACESSO... (item III) e EQUIDADE NO USO DE ESPAÇO PÚBLICO DE CIRCULAÇÃO, VIAS E LOGRADOUROS (item VIII), são de uma obviedade sui generis neste nosso planeta; enquanto outras expressões, como EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE...(nos itens IV e IX), assim como a expressão SEGURANÇA NOS DESLOCAMENTOS DAS PESSOAS (item VI), são no Brasil atual, no mínimo “fantasiosas”.
Como professor, fico preocupado em saber como nosso povo irá compreender, assimilar e usufruir dessa GESTÃO DEMOCRÁTICA E CONTROLE SOCIAL DO PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DA POLÍTICA... etc. e tal (item V); assim como usufruir do que é garantido no item VII (JUSTA DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFÍCIOS etc.). Por que a descrença? Porque na minha experiência de professor venho observando que:
1. A nossa educação escolar é precaríssima, não cumprindo os objetivos a que se propõe. Regulamentada que seja por outras tantas leis (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, resoluções do Conselho Nacional de Educação...), nossa escola “não funciona”! Quando fui professor de professores do ensino fundamental, em curso de pedagogia, vi e senti que para educar nosso povo será necessário um MONUMENTAL ESFORÇO DE GUERRA. Isso mesmo: armar tendas em pontos estratégicos e ensinar nossos professores a ensinar!!! Estimular a melhorarem e cobrar. E aplicar a meritocracia, com remunerações dignas. Investir maciçamente nos instrumentos necessários para se ter escolas que sejam capazes de tirar o Brasil do octogésimo oitavo lugar do “ranking” mundial da Unesco, atrás de (na América do Sul) Argentina, Chile, Uruguai e até mesmo Equador e Bolívia (sem querer ofender os patrícios latino-americanos destes dois últimos países).
2. A educação doméstica também deixa muito a desejar. “A dificuldade econômico-financeira em que vive a maioria parece puxar pra baixo este importante valor da sociedade”, condição essa agravada pela perversa distribuição de renda que caracteriza o nosso país, cujas autoridades se orgulham ao afirmar que nosso PIB superior a U$2 trilhões nos conduz à quinta posição na economia mundial. Mas ficam em silêncio com a nossa septuagésima terceira posição no IDH.
3. A valorização dos profissionais do magistério e da ciência e tecnologia não parece ter no Brasil uma consagração igual a dos “tigres asiáticos” (Hong Kong, Coreia do Sul, Singapura e Taiwan), nem tampouco a dos “gigantes asiáticos” (China e India). Aqui os melhores contemplados trabalham no legislativo e judiciário.
Entendo que precisamos ter políticas, para tudo que diga respeito a desenvolvimento e particularmente a desenvolvimento sustentável. Mas para se auferir benefícios de políticas, por mais democráticas e úteis que possam ser, “sem EDUCAÇÃO, não dá”!!!
A Exma. Sra. PRESIDENTA da República: faz saber que o Congresso Nacional decreta e ela sanciona a seguinte Lei: ... e lá se vão umas 12 laudas com 25 artigos, tendo chamado particularmente minha atenção (e para ser sucinto), a Seção II, que reza em seu “Art. 5 A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios:
I- Acessibilidade universal;
II- Desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais;
III- Equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo;
IV- Eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano;
V- Gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana;
VI- Segurança nos deslocamentos das pessoas;
VII- Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços;
VIII- Equidade no uso de espaço público de circulação, vias e logradouros; e
IX- Eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana”.
Meu Deus! Isto é realmente fantástico! É PRIMEIRO MUNDO!!! Esta foi minha primeira reação ao ler todo o documento. Mas, passado o entusiástico susto, ou acordando desse sonho em plena luz do dia, comecei a pensar como tudo isso e todos os demais 24 artigos, seria posto em prática.
Fui aos poucos recobrando a consciência e sem querer ser “crítico sagaz” nem tampouco “satírico”, observei que: as expressões ACESSIBILIDADE UNIVERSAL (item I), EQUIDADE NO ACESSO... (item III) e EQUIDADE NO USO DE ESPAÇO PÚBLICO DE CIRCULAÇÃO, VIAS E LOGRADOUROS (item VIII), são de uma obviedade sui generis neste nosso planeta; enquanto outras expressões, como EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE...(nos itens IV e IX), assim como a expressão SEGURANÇA NOS DESLOCAMENTOS DAS PESSOAS (item VI), são no Brasil atual, no mínimo “fantasiosas”.
Como professor, fico preocupado em saber como nosso povo irá compreender, assimilar e usufruir dessa GESTÃO DEMOCRÁTICA E CONTROLE SOCIAL DO PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DA POLÍTICA... etc. e tal (item V); assim como usufruir do que é garantido no item VII (JUSTA DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFÍCIOS etc.). Por que a descrença? Porque na minha experiência de professor venho observando que:
1. A nossa educação escolar é precaríssima, não cumprindo os objetivos a que se propõe. Regulamentada que seja por outras tantas leis (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, resoluções do Conselho Nacional de Educação...), nossa escola “não funciona”! Quando fui professor de professores do ensino fundamental, em curso de pedagogia, vi e senti que para educar nosso povo será necessário um MONUMENTAL ESFORÇO DE GUERRA. Isso mesmo: armar tendas em pontos estratégicos e ensinar nossos professores a ensinar!!! Estimular a melhorarem e cobrar. E aplicar a meritocracia, com remunerações dignas. Investir maciçamente nos instrumentos necessários para se ter escolas que sejam capazes de tirar o Brasil do octogésimo oitavo lugar do “ranking” mundial da Unesco, atrás de (na América do Sul) Argentina, Chile, Uruguai e até mesmo Equador e Bolívia (sem querer ofender os patrícios latino-americanos destes dois últimos países).
2. A educação doméstica também deixa muito a desejar. “A dificuldade econômico-financeira em que vive a maioria parece puxar pra baixo este importante valor da sociedade”, condição essa agravada pela perversa distribuição de renda que caracteriza o nosso país, cujas autoridades se orgulham ao afirmar que nosso PIB superior a U$2 trilhões nos conduz à quinta posição na economia mundial. Mas ficam em silêncio com a nossa septuagésima terceira posição no IDH.
3. A valorização dos profissionais do magistério e da ciência e tecnologia não parece ter no Brasil uma consagração igual a dos “tigres asiáticos” (Hong Kong, Coreia do Sul, Singapura e Taiwan), nem tampouco a dos “gigantes asiáticos” (China e India). Aqui os melhores contemplados trabalham no legislativo e judiciário.
Entendo que precisamos ter políticas, para tudo que diga respeito a desenvolvimento e particularmente a desenvolvimento sustentável. Mas para se auferir benefícios de políticas, por mais democráticas e úteis que possam ser, “sem EDUCAÇÃO, não dá”!!!
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