Na região serrana do Rio de Janeiro os problemas continuam. A relação "povo nas margens dos rios e nas encostas de morros - novo código florestal - irresponsabilidade das autoridades", torna-se rotina na vida das populações fluminenses. A vegetação nativa ribeirinha e das encostas não podem ser alteradas. Mas o novo Código Florestal tem dispositivos que poëm em risco, ou aumentam os riscos a que estão sujeitas tais populações (veja no final, acessos à lei).
[Reproduzido de Veja on-line, de 26/11/2013]
A forte chuva que atinge Petrópolis, na Região Serrana do Rio, provocou o transbordamento do Rio Quitandinha, que atravessa o centro da cidade. A água tomou uma das principais vias de acesso ao centro, a rua Coronel Veiga, invadindo lojas e garagens de prédios.
No fim da tarde, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) emitiu um alerta de iminência de transbordamento. Até as 19h30, o rio permanecia em alerta máximo. Outro dois rios do estado, o Macaé e o São Pedro, na região Norte, estão em alerta máximo, segundo o Inea.
Todos os rios da Baixada Fluminense e da Região Serrana monitorados pelo Inea, exceto o Quitandinha, estão em estado de atenção.
Prevenção - Moradores da Região Serrana do Rio, que enfrentaram a maior tragédia natural da história do país, terão que enfrentar o terceiro verão sob o risco de uma nova tragédia. A região onde morreram mais de 900 pessoas em inundações e deslizamentos, para a qual foram prometidas 8.000 casas populares para os moradores das áreas de risco, até hoje só recebeu 506.
Prometida desde a tragédia de janeiro de 2011, a instalação de dois radares meteorológicos que poderiam indicar com 12 horas de antecedência a aproximação de tempestades não saiu do papel. O Inea admite que os dois radares que existem hoje no Rio não cobrem toda a Região Serrana e diz que a previsão é que os novos equipamentos só comecem a operar depois do verão.
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