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3 de jan. de 2016

REDUÇÃO NA EMISSÃO DOS GASES DO AQUECIMENTO GLOBAL NO BRASIL: TEMOS QUE SER OTIMISTAS (!?)

Primeiro, é uma meta absoluta, semelhante às adotadas pelo Anexo 1 do Protocolo de Kyoto, em vez de uma redução relativa, tal como proposto pela China e pela maioria dos países em desenvolvimento para a COP21. Em segundo lugar, representa uma redução de 27% em relação à linha de base mais tradicional (1990); um alvo que está acima do compromisso dos Estados Unidos em relação ao mesmo período (17%) e não muito longe da proposta da União Europeia (40%), apesar de suas maiores responsabilidades históricas e capacidades.

O Brasil já está no caminho para alcançar esses resultados. Enquanto a maioria dos países em desenvolvimento continuou a aumentar as suas emissões a um ritmo vertiginoso, o Brasil reduziu as suas emissões totais de 2 GtCO2e em 2008 para 1,5 GtCO2e em 2013, graças, principalmente, à queda nas taxas de desmatamento – de 12,9 mil quilômetros quadrados por ano para 5,8 mil quilômetros quadrados por ano (1). Mesmo que isso não esteja muito longe do objetivo fixado para 2030, o país terá de aumentar consideravelmente os seus esforços de mitigação, a fim de compensar um esperado aumento nas emissões do setor de energia. Para este fim, o Brasil terá de enfrentar redução do desmatamento em outros biomas. Não está muito claro, no entanto, como as novas ações anunciadas como parte da INDC do Brasil para 2030 vão levar às reduções prometidas.

[Texto completo, no link acima]

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