De início, uma observação extraída do GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA (de Breno Grisi, responsável por este blog):
GEOENGENHARIA
Geoengenharia significa, resumidamente, alteração do ambiente da Terra em ampla escala para
que satisfaça as necessidades humanas e mantenha as condições para sua habitação. Nas últimas décadas,
alguns cientistas criaram formas grandes e futuristas de lutar contra o aquecimento global, como por
exemplo: construir guarda-sóis na órbita para esfriar o planeta, alterar as nuvens para fazê-las refletir mais
luz de volta ao espaço, tratar os oceanos para que absorva mais gases de efeito estufa, resfriamento global
injetando enxofre na estratosfera... e outras propostas grandiosas e (ainda) futuristas. Defensores da
geoengenharia afirmam que: uma vez que o ser humano já está conseguindo alterar de maneira global as
características de nosso planeta, está na hora de fazê-lo de maneira inteligente e adotando procedimentos
científicos aplicando os avanços da tecnologia. Seus críticos, no entanto preferem que sejam adotados
procedimentos inteligentes para evitar o aquecimento global do que correr riscos com megaprojetos.
A maior planta do mundo projetada para sugar dióxido de carbono do ar e transformá-lo em rocha começou a funcionar, disseram as empresas por trás do projeto. O CO2 atmosférico é captado e injetado no subsolo profundo para aí ser mineralizado.
A planta, chamada Orca em homenagem à palavra islandesa "orka" que significa "energia", consiste em quatro unidades, cada uma composta por duas caixas de metal que parecem contêineres de transporte.
Construída pela Suíça Climeworks e pela Islândia Carbfix, quando opera em capacidade, a usina retirará 4.000 toneladas de dióxido de carbono do ar todos os anos, de acordo com as empresas.
De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, isso equivale às emissões de cerca de 870 carros. A planta custou entre US$ 10 e 15 milhões para ser construída, informação da Bloomberg.
Para coletar o dióxido de carbono, a planta usa ventiladores para atrair ar para um coletor, que tem um material de filtro dentro. Uma vez que o material do filtro é preenchido com CO2, o coletor é fechado e a temperatura é elevada para liberar o CO2 do material, após o qual o gás altamente concentrado pode ser coletado. O CO2 é então misturado com a água antes de ser injetado a uma profundidade de 1.000 metros na rocha de basalto próxima, onde é mineralizada.
Os defensores da chamada captura e armazenamento de carbono acreditam que essas tecnologias podem se tornar uma ferramenta importante na luta contra as mudanças climáticas.
Críticos, no entanto, argumentam que a tecnologia ainda é proibitivamente cara e pode levar décadas para operar em escala.
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