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10 de set. de 2021

MAIOR MÁQUINA DO MUNDO CAPTURANDO GÁS CARBÔNICO DO AR, EM FUNCIONAMENTO NA ISLÂNDIA

De início, uma observação extraída do GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA (de Breno Grisi, responsável por este blog):

GEOENGENHARIA
Geoengenharia significa, resumidamente, alteração do ambiente da Terra em ampla escala para 
que satisfaça as necessidades humanas e mantenha as condições para sua habitação. Nas últimas décadas, 
alguns cientistas criaram formas grandes e futuristas de lutar contra o aquecimento global, como por 
exemplo: construir guarda-sóis na órbita para esfriar o planeta, alterar as nuvens para fazê-las refletir mais 
luz de volta ao espaço, tratar os oceanos para que absorva mais gases de efeito estufa, resfriamento global 
injetando enxofre na estratosfera... e outras propostas grandiosas e (ainda) futuristas. Defensores da 
geoengenharia afirmam que: uma vez que o ser humano já está conseguindo alterar de maneira global as 
características de nosso planeta, está na hora de fazê-lo de maneira inteligente e adotando procedimentos 
científicos aplicando os avanços da tecnologia. Seus críticos, no entanto preferem que sejam adotados 
procedimentos inteligentes para evitar o aquecimento global do que correr riscos com megaprojetos.

Texto abaixo reproduzido de: https://www.theguardian.com/environment/2021/sep/09/worlds-biggest-plant-to-turn-carbon-dioxide-into-rock-opens-in-iceland-orca?CMP=Share_iOSApp_Other

A maior planta do mundo projetada para sugar dióxido de carbono do ar e transformá-lo em rocha começou a funcionar, disseram as empresas por trás do projeto. O CO2 atmosférico é captado e injetado no subsolo profundo para aí ser mineralizado.

A planta, chamada Orca em homenagem à palavra islandesa "orka" que significa "energia", consiste em quatro unidades, cada uma composta por duas caixas de metal que parecem contêineres de transporte.

Construída pela Suíça Climeworks e pela Islândia Carbfix, quando opera em capacidade, a usina retirará 4.000 toneladas de dióxido de carbono do ar todos os anos, de acordo com as empresas.

De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, isso equivale às emissões de cerca de 870 carros. A planta custou entre US$ 10 e 15 milhões para ser construída, informação da Bloomberg.

Para coletar o dióxido de carbono, a planta usa ventiladores para atrair ar para um coletor, que tem um material de filtro dentro. Uma vez que o material do filtro é preenchido com CO2, o coletor é fechado e a temperatura é elevada para liberar o CO2 do material, após o qual o gás altamente concentrado pode ser coletado. O CO2 é então misturado com a água antes de ser injetado a uma profundidade de 1.000 metros na rocha de basalto próxima, onde é mineralizada.

Os defensores da chamada captura e armazenamento de carbono acreditam que essas tecnologias podem se tornar uma ferramenta importante na luta contra as mudanças climáticas.

Críticos, no entanto, argumentam que a tecnologia ainda é proibitivamente cara e pode levar décadas para operar em escala.

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