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19 de abr. de 2024
UM BREVE HISTÓRICO DA CONCILIAÇÃO "GOVERNABILIDADE E SUSTENTABILIDADE". BOM REVER!
"Environmental, Social and Governance"- ESG (Governança Ambiental e Social)
https://diplomatique.org.br/economia-sobrevivencia-meio-ambiente/
DESTAQUES
1) Práticas econômicas que apoiem o desenvolvimento, sem impactar no meio ambiente e em questões sociais, são possíveis? Será factível ressetar (reiniciar) a economia livrando-nos de suas inconsistências atuais, de sua voracidade insustentável e seus impactos globais?
Carlos Bocuhy
18 de abril de 2024
2) "A ONU não pode declarar que as emissões de carbono estão criando uma emergência planetária e identificar uma miríade de opções de energia limpa, enquanto instituições afiliadas à ONU, como o Banco Mundial e o Grupo de Desenvolvimento Limpo, continuarem a subsidiar a produção de energia a carvão”.
3) As grandes corporações supragovernamentais continuam a manifestar esquizofrênicas divisões internas. Nos Estados nacionais ocorre o mesmo. No Brasil, Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia do Brasil, afirmou que pretende financiar o desenvolvimento do país a partir da exploração de combustíveis fósseis – e ainda utilizar a condenada técnica de “fracking”, proibida em muitos países desenvolvidos e até em regiões do Brasil.
4) O setor petrolífero continua reticente em abandonar o filão fóssil. Demonstra voracidade na recusa em admitir a eliminação dos fósseis, insistindo em adotar, nas resoluções, o termo diminuição. Para tanto, sinaliza com tecnologia inexistente de sequestro de carbono, que não apresenta possibilidade técnico-científica na escala que se faz necessária.
5) Para ganhar tempo e manter sua influência nos espaços de decisão, o setor fóssil passou a abocanhar a direção das conferências climáticas, empurrando-as seguidamente para países autoritários com características de petroestados como o Egito (COP27), Emirados Árabes Unidos (COP28) e Azerbaijão, que será sede da próxima COP29 no final deste ano.
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