Total de visualizações de página

12 de nov. de 2011

ABC ─ AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO: TEORIA E PRÁTICA DO FINANCIAMENTO

Vejam os leitores que em nosso sistema, poucos alcançam as oportunidades que são concedidas pelos nossos agentes financiadores, como por exemplo, o incentivo ao agronegócio sustentável. Algumas razões são (não muito bem) explicadas por autoridades.

[Notícias extraídas de GLOBO RURAL]

Primeira notícia: “Programa Agricultura de Baixo Carbono começa a liberar recursos em setembro”
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou em 17/08/2011 a instituição do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). A resolução do Banco Central, que regulamenta o ABC, confirma os R$ 2 bilhões anunciados pelo ministro Wagner Rossi em junho, durante o lançamento do programa. Do total, R$ 1 bilhão será operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante pelo Banco do Brasil.

De acordo com o diretor de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Wilson Araújo, o próximo passo é a publicação de uma portaria do Ministério da Fazenda para autorizar a equalização dos juros do programa, fixados em 5,5% ao ano. “Além disso, o BNDES irá enviar circular com as regras da linha de crédito para os agentes financeiros que vão operar os recursos”, afirma. A expectativa do ministério é que até o início de setembro os recursos estejam disponíveis para o produtor rural. O Banco do Brasil contrata o financiamento diretamente por meio de suas agências.
O programa ABC faz parte das ações do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 e foi instituído para incentivar o uso de técnicas sustentáveis que tragam mais eficiência ao campo e permitam a redução da emissão dos gases de efeito estufa.

Segunda notícia: “Tem R$ 3 bilhões parados no Banco”
O agrônomo Luciano de Camargo Orlando acumula vasta experiência no desenvolvimento de projetos de agricultura sustentável. Apesar disso, não conseguiu acessar os recursos do Programa ABC, criado em 2010 para estimular a agricultura de baixo carbono, que oferece neste ano R$ 3,1 bilhões para agricultores e pecuaristas que se interessem em reduzir as emissões de gás carbônico de suas propriedades.

O ABC, em tese, contempla projetos de (i) plantio direto na palha, (ii) integração lavoura-pecuária-floresta, (iii) tratamento de resíduos animais, (iv) fixação biológica de nitrogênio e (v) recuperação de áreas degradadas. Mas na prática tem sido difícil fazer esse dinheiro chegar ao bolso do produtor. Entre as dificuldades enfrentadas por Orlando – e por centenas de produtores rurais – destacam-se principalmente a falta de conhecimento da linha e a inabilidade dos agentes financeiros em operá-la. De maneira quase silenciosa, o Ministério da Agricultura apoia a agricultura sustentável desde 2005, com programas que foram evoluindo até chegar ao ABC.

O primeiro foi o Programa de Integração Lavoura Pecuária (Prolapec), que contava com R$ 150 mil por produtor e juros de 8,75% ao ano. Em 2007, essa iniciativa se transformou no Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa), no valor de R$ 300 mil por produtor e taxas de 6,25% ao ano. Foi essa linha que em 2010 se tornou o ABC, que oferece R$ 1 milhão por produtor a taxas de 5,5% por ano. “Mas, nos últimos seis anos, tentei a aprovação de 40 projetos nessa área e apenas um foi aprovado”, conta Orlando, que presta consultoria para agricultores do oeste da Bahia e de Goiás. As constantes dificuldades enfrentadas para a aceitação no sistema financeiro, na avaliação do consultor, fizeram com que os agricultores se desinteressassem em obter esse tipo de crédito. Na avaliação de Ronaldo Trescente, da empresa Campo Consultoria e Agronegócios, há pouca divulgação desse crédito. “Além disso, a dificuldade do agente financeiro em operar a linha impede a aprovação do crédito”, avalia.
“É comum que os gerentes deixem de lado os papéis carimbados pelo governo federal, com juros de 5,5% ao ano, e ofereçam aos correntistas dinheiro de custo mais alto, de 7% ao mês”, avalia [Obs. minha: esta, eu confesso que não entendi!!!]. O Banco do Brasil responde atualmente por 80% da oferta de recursos para o setor rural, mas em qualquer banco público ou privado é possível acessar linhas de financiamento da agricultura. Trescente aponta ainda outro problema comum na aprovação do crédito: a falta de conhecimento dos índices da agropecuária.
“O agente financeiro, em geral, é um economista, e como tal desconhece os índices rurais, portanto, se, por exemplo, receber um projeto que prevê quatro cabeças de boi num hectare e compará-lo aos índices oficiais do governo, que apontam como média no Brasil 0,7 cabeça por hectare, ele não aprovará o projeto, por acreditar que o indicador apresentado é elevado demais. Questões como essa travam a análise”, explica Trescente. Outros pontos que contribuem para que o Projeto ABC não decole são as altas garantias que o Banco exige, que devem somar o dobro do valor emprestado, e a falta de técnicos capacitados para elaborar um projeto e dar assistência ao produtor rural.
“Do lado de dentro da porteira”, o entrave é o fato de o agricultor brasileiro ter investido na agricultura especializada. “Para muitos produtores que se especializaram na monoatividade, diversificar é complexo”, afirma Trescente. Não foi para o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, que adotou a integração lavoura-pecuária há nove anos na propriedade que mantém em Baldim (MG). “Há anos estou tentando ampliar”, afirma Paolinelli, que em 2010 entrou com pedido de financiamento pelo Programa ABC no Banco do Brasil. O projeto foi um dos poucos aprovados no país e os recursos foram liberados em julho deste ano. Além do R$ 1 milhão obtido no banco, o produtor vai aplicar mais R$ 400 mil em recursos próprios. Os benefícios da integração ele enumera sem dificuldade: “A terra fica muito melhor, com mais matéria orgânica, mais fertilidade, menos erosão e mais absorção de água”.

No Banco do Brasil (BB), existem 380 projetos em análise aguardando aprovação para a obtenção de recursos via Programa ABC. Se aprovadas, as operações devem somar R$ 100 milhões. “Eu esperava que o programa estivesse mais evoluído, dada sua representatividade tanto para agricultores como para a sociedade brasileira”, lamenta Osmar Dias, vice-presidente de agronegócio do BB, principal instituição financeira de crédito rural no Brasil. A expectativa do banco era que ao menos 50% dos 1.632 clientes que faturam mais de R$ 10 milhões por ano tivessem aderido ao programa. Dias reconhece a existência de dificuldades para acessar a linha e destaca três: a falta de conhecimento do programa por parte do produtor; a ausência de técnicos para desenvolver projetos sustentáveis nos moldes que o programa exige; e a resistência dos agricultores e pecuaristas em realizar grandes investimentos. “O governo federal deveria divulgar mais a linha e os Estados poderiam investir na formação de novos técnicos, pois há escassez desse tipo de profissional no mercado”, avalia.
A avaliação de Dias é feita com base em sua própria experiência. Como produtor rural, o funcionário do BB não pôde usar recursos do banco e teve de sair pelo mercado em busca de dinheiro para converter a propriedade de grãos, de 700 hectares, que mantém no Paraná em um projeto que integre lavoura e pecuária. “Quero implantar um pequeno rebanho de gado PO (puro de origem), mas ainda não encontrei um técnico para fazer meu projeto”, conta. No Paraná, a Emater – que presta assistência técnica aos agricultores – só assiste produtores familiares. Além da dificuldade para encontrar um técnico, Dias também não consegue acessar o dinheiro para sua iniciativa. “O BB é o mais preparado para viabilizar o ABC”, diz. Hoje, o Banco dispõe em caixa de R$ 850 milhões para o programa, mas neste ano financiou apenas 43 projetos, que juntos somaram R$ 11 milhões. “Eu vejo o ABC como um projeto de agricultura moderna e o Brasil precisa justamente de novas práticas agrícolas, pois o ritmo de crescimento da produtividade, que foi de 140% nos últimos 20 anos, tem caído. Por isso, vou continuar trabalhando para divulgar o programa”, diz.

8 de nov. de 2011

OS AQUECIMENTOS QUE DÃO PREJUÍZO NOS ESTADOS UNIDOS E NO BRASIL: LÁ É O AQUECIMENTO GLOBAL E AQUI O DA ECONOMIA

AMERICANOS LAMENTAM O TAMANHO DO PREJUÍZO QUE TÊM COM O AQUECIMENTO GLOBAL

QUE GRANDE BOBAGEM! O PREJUÍZO DO BRASIL COM O “AQUECIMENTO DE NOSSA ECONOMIA” É MUITO MAIOR!!!


Aparentemente, nós brasileiros, que vivemos num ambiente “naturalmente quente”, não deveríamos nos preocupar com tamanha especulação quanto ao aquecimento global! Mas, eles lá em cima, ou seja, no hemisfério norte e do alto do seu poder econômico dominante (entenda-se aqui: os Estados Unidos) e certamente também os seus parceiros do G-8 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia e Reino Unido) estão de olho em quaisquer dados que prenunciem prejuízos.

NOS ESTADOS UNIDOS:
[Extraído de: What’s the Price of Climate Change? $14 Billion in Lost Lives and Health Care – SCIENTIFIC AMERICAN, By David Biello, November 8, 2011]

Enchentes, fome, incêndios e doenças (incêndios de 2003 e 2006, ondas de calor na Califórnia, estação dos tufões na Flórida em 2004 e surto do vírus do oeste do Nilo na Louisiana em 2002) ─ espera-se que a mudança climática global cause mais impactos, pela alteração de muitas características de nosso planeta, de mudanças no ciclo da água a doenças cujos vetores são insetos, como a malária. Este é o resultado de estudo realizado por grupo de pesquisadores do “Natural Resources Defense Council” (Conselho de Defesa dos Recursos Naturais), conforme publicado agora em novembro/2011, em “Health Affairs”.
Os autores avaliaram seis desastres representativos e tabularam os impactos econômicos, como uma primeira estimativa dos tipos de custos relacionados à saúde e que a mudança climática poderia causar. Tudo isso lá, nos Estados Unidos. Computaram nesses seis desastres, das enchentes recentes do “Red River”, ou rio Vermelho de North Dakota em 2009 até os piores níveis de poluição da nação norte-americana, totalizando U$ 14 bilhões, em perdas de vida humana e custos ao sistema de saúde. Os pesquisadores estimaram que as 1.689 mortes prematuras resultantes dos seis desastres alcançaram um custo de U$7,9 milhões cada, constituindo-se na parte maior do prejuízo. Hospitalizações, cuidados médicos e com a saúde em geral, totalizaram U$740 milhões.
Segundo o autor deste artigo em Scientific American, mais questões do que respostas precisam ser discutidas, tais como “o aparecimento do vírus do oeste do Nilo deve-se mais às viagens internacionais do que a mudanças climáticas”; “ainda se discute se os ciclones se tornaram, ou não, mais fortes e mais frequentes, ou ambos, em consequência do aquecimento global”; o próprio estudo ainda considera a possibilidade de que “os impactos na saúde após os ciclones na Flórida possam ter se originado de problemas causados por monóxido de carbono pelo uso indevido de geradores, do que os decorrentes dos efeitos dos ciclones, ventos ou chuvas”.
Os autores da pesquisa, no entanto, consideram que há outros impactos potencialmente decorrentes da mudança climática e que não foram computados no estudo, tais como surtos de várias doenças após enchentes, danos na infraestrutura, dias parados dos trabalhadores e dos parentes que os visitaram, perda de dias escolares pelas crianças e de lazer, por todos, etc.
A agência ambiental americana (“EPA – Environmental Protection Agency”) estima que mais de 200 milhões de americanos vivem em áreas onde o nível de ozônio no nível do chão [nível em que todos respiram] atinge mais de 80 ppb [partes por bilhão] por longos períodos, relacionando-se tal fato com problemas de saúde como a asma e aumento de doenças cardíacas [obs.: é citado artigo sobre a “interação de ozônio e colesterol como causa de doenças cardíacas”]. Principais responsáveis pela emissão de ozônio: automóveis e usinas que queimam carvão mineral.
Por outro lado, o governo Obama vem anunciando planos para evitar impor redução de óxidos de nitrogênio de canos de escape de automóveis e de chaminés (causadores de doenças relacionadas à poluição atmosférica), até “as eleições de 2012”. Tal empreitada estima-se que demandará gasto dos fabricantes de veículos e de equipamentos elétricos etc. ... na ordem dos U$90 bilhões! E números, contam!!! Afirma o autor desse artigo.

NO BRASIL:

CONSEQUÊNCIA PRINCIPAL DO AQUECIMENTO DE NOSSA ECONOMIA: estimativa dos prejuízos do Brasil com a corrupção (revista Veja, edição 2240, de 26 de outubro de 2011): em 2010 foram R$85 bilhões; e nos últimos 10 anos, “somente” R$720 bilhões.
Dólar americano hoje: U$1 = R$1,73. Portanto, U$14 bilhões X R$1,73 = R$24,22 bilhões, foi o valor total do prejuízo deles com o AQUECIMENTO GLOBAL, em moeda nossa. Uma “pechincha” diante dos R$720 bilhões dos nossos últimos 10 anos de prejuízo com a CORRUPÇÃO.
Lá, eles sonham com o aquecimento da economia. Aqui, seria melhor se sonhássemos com o aquecimento global, para ver se conseguimos nos livrar do pesadelo da corrupção!

7 de nov. de 2011

ATENÇÃO!!! APROXIMA-SE O VERÃO. ALGUNS DADOS E FATOS SOBRE RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA



Vamos começar com o conceito de radiação ultravioleta, extraído do GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA E CIÊNCIAS AMBIENTAIS:
UV − ULTRAVIOLETA, LUZ
O raio ultravioleta é subdividido em três tipos: UV-A, UV-B e UV-C, em ordem decrescente de comprimento de onda, e, portanto, em ordem crescente de poder de penetração. É conhecido como agente mutagênico efetivo.
Numerosas pesquisas indicam que anos de exposição à radiação ionizante UV-B da luz solar, são a causa primária de câncer de pele dos tipos célula escamosa e célula basal, os quais são responsáveis por até 95% de todos os tipos de câncer de pele. Há, tipicamente, um interstício de 15 a 40 anos entre exposição aos raios UV e o aparecimento desse tipo de câncer. Um terceiro tipo de câncer de pele, o melanoma maligno, ocorre em áreas pigmentadas da superfície do corpo, como nos sinais. Este tipo pode espalhar-se rapidamente (dentro de poucos meses) para outros órgãos, incluindo fígado e cérebro, e mata cerca de um quarto de suas vítimas (a maioria abaixo dos 40 anos) dentro de cinco anos, mesmo considerando que possam submeter-se à cirurgia ou quimioterapia e radioterapia.

A figura aqui anexada (do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) ilustra o índice de radiação ultravioleta divulgado em 07/11/2011. Observar que os valores a partir do índice 11, cor azul-violeta, considerados extremos, requerem proteção com roupa, boné... e protetor solar. O Brasil está “coberto” pela cor azul-violeta!!!

Informações obtidas do PROZONESP - Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio (CETESB –Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo) e do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Algumas perguntas e respostas comuns:

O que é radiação UV-B?

R: Radiação em geral é a energia que vem do Sol. Esta energia é distribuída em vários comprimentos de onda: desde o infra-vermelho [comprimento longo] até o ultra-violeta (UV) [comprimento curto], passando pelo visível, onde a energia é máxima. Na parte do UV, existe o UV-C, que é totalmente absorvido na atmosfera terrestre; o UV-A, que não é absorvido pela atmosfera; e o UV-B, que é absorvido pela camada de ozônio. [Fonte: Laboratório de Ozônio do INPE, em http://www.dge.inpe.br/ozonio/indexdicas.html (acesso em julho/2004)].

Por que a radiação UV-B é tão importante?
R:
A radiação UV-B torna-se importante pelo fato de ser responsável por inúmeras sequelas nos seres vivos, como o câncer de pele, a doença mais citada pelos médicos. Tem efeitos indesejáveis também na visão, onde pode produzir catarata, e atua negativamente no DNA das células, diminuindo as defesas naturais do organismo. [Fonte: Laboratório de Ozônio do INPE, em http://www.dge.inpe.br/ozonio/indexdicas.html (acesso em julho/2004)].

A radiação UV-B está aumentando?
R:
É um fato, registrado por medidas em vários locais do mundo, que a camada de ozônio está diminuindo, numa taxa média anual de 4% por década. Como a camada é o único filtro natural protetor contra a radiação UV-B, esta radiação deve aumentar nos próximos anos. A radiação UV-B está sendo monitorada em todo o mundo, inclusive no Brasil pelo INPE. Ainda não há evidências concretas mostrando um aumento do UV-B nos últimos anos. Mas tudo leva a crer, teoricamente, que a radiação UV-B deverá aumentar nos próximos anos.[Fonte: Laboratório de Ozônio do INPE, em http://www.dge.inpe.br/ozonio/indexdicas.html (acesso em julho/2004)].

O que é o índice de UV-B?
R:
O índice de UV-B é um número, numa escala de 0 a 16, que indica a intensidade do sol num determinado instante, ou num determinado dia (valor máximo). É determinado, no Brasil, pelo INPE, e tem base numa rede de medidores de radiação UV-B espalhados no Brasil de modo a cobrir o país de maneira adequada. [Fonte: Laboratório de Ozônio do INPE, em http://www.dge.inpe.br/ozonio/indexdicas.html (acesso em julho/2004)].

Para que serve o índice de UV-B?
R:
O índice de UV-B serve para orientar cada pessoa e, de acordo com o seu biotipo, quanto tempo pode ficar no Sol sem se queimar, isto é, quanto tempo, em minutos, pode ficar exposto à radiação UV-B com a sua própria resistência interna, sem prejudicar a sua saúde. [Fonte: Laboratório de Ozônio do INPE, em http://www.dge.inpe.br/ozonio/indexdicas.html (acesso em julho/2004)].

Como identificar o biotipo da pessoa?
R:
Na questão relativa ao índice de UV-B, é mais fácil dividir a sensibilidade da pele humana do paciente em quatro grupos. Cada paciente pode facilmente se identificar dentro de cada um deles. O mais sensível é o tipo A, que tem a pele muito branca; o mais resistente é o tipo D, aquele que tem a pele negra; além destes extremos há dois casos intermediários, o tipo B, que é o moreno claro; e o moreno escuro, tipo C. [Fonte: Laboratório de Ozônio do INPE, em http://www.dge.inpe.br/ozonio/indexdicas.html (acesso em julho/2004)].

Quantas vezes aumenta a proteção com os filtros solares?
R:
Os filtros solares normalmente vêm com uma indicação numérica, bem visível, estampada no frasco, por exemplo, 15. Este é o chamado fator de proteção. Ele indica quantas vezes mais, em minutos, uma pessoa pode ficar ao Sol, com total proteção. Assim, se a Tabela de Exposição indica, para um certo índice de UV-B, que o tempo de exposição é de 5 minutos, com o protetor de fator 15, a pessoa poderá ficar 15X5=75 minutos ao Sol. [Fonte: Laboratório de Ozônio do INPE, em http://www.dge.inpe.br/ozonio/indexdicas.html (acesso em julho/2004)].

Qual o filtro solar que a pessoa deve usar?
R:
Isto depende de quanto tempo se pretende ficar ao Sol. Mas os fatores de proteção mais altos nem sempre são necessários. Como regra geral, deve-se recomendar no mínimo o fator de proteção 15, que é muito eficaz, mais barato, e normalmente é suficiente para proteger o banhista médio. Para casos específicos, consulte o seu médico. [Fonte: Laboratório de Ozônio do INPE, em http://www.dge.inpe.br/ozonio/indexdicas.html (acesso em julho/2004)]. [Observação minha: suando e banhando-se com frequência requer reaplicações do protetor].

Nossos pais não se preocupavam tanto com o Sol, porque nós nos preocupamos?
R:
Por que o meio ambiente em que vivemos, assim como a camada de ozônio, está mudando. Nas próximas décadas mais ozônio será destruído, e tudo leva a crer que a incidência de UV-B irá aumentar. Por isto é importante que todos tomem mais cuidado. Quem não tomar as precauções necessárias para se proteger da radiação terá grande probabilidade de sofrer danos à sua própria saúde. [Fonte: Adaptação do Laboratório de Ozônio do INPE, em http://www.dge.inpe.br/ozonio/indexdicas.html (acesso em julho/2004)].

A elevadas altitudes a exposição ao UV é maior?
R:
Sim. Elevadas altitudes tem menos atmosfera na parte de cima, como evidenciado pelo ar rarefeito e pela baixa pressão atmosférica. O aumento nas radiações UV é de aproximados 5-10% para cada quilômetro de elevação. Frequentemente, outros fatores aliados à espessura da atmosfera causam diferenças maiores nas radiações UV entre elevações. A neve, comum em elevadas altitudes, pode refletir a radiação, aumentando-a. Baixas altitudes tendem a ter mais neblina e atmosfera mais poluída que podem bloquear as radiações UV. [Fonte: Tradução livre da Secretaria de Ozônio da UNEP, em http://www.unep.org/ozone/faq.shtml (acesso em julho/2004)].

Algumas informações práticas:
1) Para aqueles que passam boa parte do dia dentro do carro, uma boa notícia: o vidro de janela não é permeável à UVB. Porém as radiações UVA passam através de todo vidro que não tenha sido especialmente tratado para bloquear esse tipo de radiação. [Observação minha: fechando-se as janelas do carro, no nosso clima certamente será necessário usar ar condicionado].
2)A quantidade de RUV (Radiação Ultra-violeta) que atravessa os óculos de sol depende da composição das lentes, mas é certo que a maioria dos óculos de sol deixa passar as radiações ultravioletas.
3) A água oferece pouca proteção contra RUV. À profundidade de 1 metro, metade dos raios ultravioletas que atingem a superfície ainda chegam a essa profundidade. Ao contrário do que normalmente se acredita, a água reflete apenas 5% da luz solar. A areia reflete 17% das RUV, a grama 25%, e a neve, 85%.
4) Que os tecidos de algodão são atravessados pelas radiações ultravioletas e que tanto a grama como a areia refletem essa radiação; e ainda: é perfeitamente possível sofrer QUEIMADURA SOLAR sentado debaixo de um guarda-sol.
5) Os raios UVB são mais intensos no verão, ao meio dia e a alturas mais elevadas. Já os raios UVA, não são afetados por estações, horário do dia ou altura. Estão presentes todo dia, o ano inteiro, e representam 90% da radiação UV que chega à terra.
6) Que a necessidade de evitar o sol do meio-dia não é lenda? Nesse horário, as radiações solares incidem perpendicularmente na superfície da Terra, percorrendo a menor distância entre o Sol e nosso planeta.