Assista ao vídeo acima e veja como é fácil se degradar nossos recursos naturais, com a participação de empresários brasileiros (neste caso, o empresário paraibano Gabriel Calzavara de Araújo) e a conivência das autoridades brasileiras. O que diria disso o Ministro Marcelo Crivella? Como ele não entende de recursos naturais, talvez com a ajuda da Ministra do Meio Ambiente, ele consiga avaliar esta situação. E tomar uma atitude!!!
Os japoneses, devoradores de peixes (em iguarias como "sushi, sashimi, nigiri"...) exterminaram os atuns oceanos afora e agora vieram esgotar o nosso!!!
Símbolo da era de ouro do atum, o mercado de Tsukiji, em Tóquio, é uma espécie de Sotheby's [leilão das obras de arte] das peixarias, leiloando carcaças congeladas que alcançam preços de obras de arte. No início de 2012, um espécime de 269 kg foi arrematado por uma rede de sushis de Tóquio por US$ 736 mil, ou R$ 1,5 milhão.
Pelo menos o atum-azul (Thunnus thynnus) está ameaçado de extinção. Segundo a oceanógrafa Sylvia Earle, da National Geographic Society, maior referência mundial em oceanografia, 95% da população global já virou sushi. As demais espécies correm o risco de sobrepesca (quando a captura supera a capacidade de reposição). Ambientalistas, oceanógrafos, vegetarianos e até sushimen já começam a se agitar: "Salvem o atum!
Navios atuneiros, de bandeira japonesa, pescando atum em águas brasileiras |
[Fotos acima e texto abaixo, reproduzidos de
Com 8.500 km de costa, o Brasil controla uma faixa oceânica de 3,5 milhões de km2 conhecida no direito internacional como Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que corresponde às famosas 200 milhas náuticas (370 km). É bem ali, numa tripa de oceano de 15 km por 200 km (3.000 km2, ou 0,09% do total da ZEE), que se trava a "guerra do sushi" entre brasileiros e japoneses. Todos atrás do atum.
O Gera 8 e o Kinei Maru 108 [navios pesqueiros japoneses, destacados no vídeo acima] se encontraram numa rica zona pesqueira, no cruzamento de correntes marítimas que vêm da lagoa dos Patos, no litoral gaúcho, e do arquipélago das Malvinas. Entre maio e agosto, surge ali um oásis de plânctons (microrganismos aquáticos) que atrai os cardumes de atum, peixe migratório de longas jornadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário