Análise divulgada no periódico NATURE COMMUNICATIONS, por pesquisadores da University of Leeds (Inglaterra), fundamentada em estudos publicados em SCIENCE (outubro de 2013). Nesse estudo estimaram-se haver 390 bilhões de árvores, com "hiperdominância" de 227 espécies. Destas, 182 dominariam o processo de absorção e armazenamento do carbono. São árvores de grande porte.
Os autores dessa estimativa observaram no entanto, que uma vez que a Amazônia vem sendo explotada intensamente, as espécies mais atuantes na absorção do carbono poderão "passar a ser outras". Por outro lado, a presença das demais espécies (que absorvem menos carbono) pode ser fundamental a uma que tenha grande capacidade de absorção do carbono. Como por exemplo a castanha-do-pará (agora denominada de castanha-da-amazônia, Bertholletia excelsa, que atinge 48 m de altura e só sobrevive na floresta densa. Tal densidade favorece a existência da cotia, que se alimenta dessa castanha enterrando algumas e ao "esquecer onde as enterrou", contribui para a proliferação dessa fabulosa árvore!
Há que se observar também, conforme aponta a líder da equipe de estudos, Dr. Marion Pfeiffer (Imperial College, Londres), que a matéria orgânica morta é responsável por até 64% da biomassa da floresta.
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