Esse projeto, iniciado há 20 anos, fez-me lembrar de proposta semelhante que fiz a usineiro da Paraíba, para recuperar solos que a usina tinha abandonado por serem improdutivos. Eram 5 mil hectares onde a produtividade mal alcançava 40 mil toneladas /hectare (metade das mínimas desejadas 80 mil toneladas/ha).
Propus minha ideia, com co-participação do governo federal, há 30 anos! A resposta do usineiro à minha proposta foi: “não estou interessado; nossa vocação é plantar cana”!
Na época, algumas usinas no estado de São Paulo, já estavam plantando leguminosas (como guandu ou andu) e já tinham recuperados extensas áreas de solos degradados. Nesse sentido, há uma muito útil, embora antiga, publicação da EMBRAPA: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/624313/recuperacao-de-solos-degradados-com-leguminosas-noduladas-e-micorrizadas
Destaques da reportagem, aqui divulgada, em https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2021/10/17/usina-de-cana-de-acucar-restaura-mata-nativa-e-consegue-renda-com-a-preservacao.ghtml
Na foto acima é importante destacar que essa pequena área reflorestada, tenha continuidade ligando-se ao reflorestamento efetuado nas margens do curso d’água que se vê mais adiante; formando o conhecido corredor ecológico.
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