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28 de jan. de 2023

POR QUÊ "MAIS CEREAIS E MENOS CARNE" NA ALIMENTAÇÃO HUMANA?!

Face às previsões de aumento de câncer colorretal, 2023-25 (Instituto Nacional do Câncer) acho muito importante re-publicar esta postagem, sugerindo sua divulgação.
MAIS CEREAIS E MENOS MORTES. A Natureza, no processo evolutivo, estruturou sua permanência viva, num sistema conhecido cientificamente como cadeia alimentar, em ambos os grandes ecossistemas, terrestre e aquático. Em resumo: os vegetais produzem e os animais consomem. O homem é um consumidor no topo dessa cadeia. Os herbívoros, comedores de vegetais, são devorados pelos carnívoros. Se estes não existissem, em princípio, os herbívoros dizimariam os vegetais da face do planeta! Esse é o chamado "equilíbrio dinâmico" da Natureza. Depois que o homem começou a dominar a Natureza, introduzindo o cultivo de plantas e domesticando animais para sua alimentação, há uns 10 mil anos, deu-se início a mudanças na estruturação e funcionamento dos componentes da Natureza. Os recursos não vivos ou abióticos da biosfera terrestre, passaram a sofrer pressões; e tais recursos, antes aparentemente inesgotáveis, como a ÁGUA, começam agora a escassear, com agravantes que comprometem sua disponibilidade, como a poluição e o mau uso ou desperdício. Ao mesmo tempo, recursos minerais do solo vão sendo direcionados intensiva e extensivamente para manter animais, de corte, para alimentação humana. E com respeito a esse domínio da Natureza, eis a mensagem que nos deixou Albert Schweitzer, filósofo, teólogo e médico alemão: "Vivemos em uma época perigosa. O homem domina a Natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo". Vejamos por exemplo, quanta água é gasta em diversos tipos de cultivos e na criação de animais diversos (quadro abaixo).
Há outros custos ambientais, hoje reconhecidos numa boa prática do desenvolvimento sustentável como fundamentais na área da economia ambiental e tidos por ela como cruciais ao bom planejamento na explotação (exploração de recursos renováveis) da Natureza. Em termos energéticos, que é o ponto mais importante quando se trata de alimentos, a geração de proteína animal demanda diferentes quantidades de alimento básico (de origem vegetal) para se tornarem disponíveis para os seres humanos. Vejam o quadro que se segue. Vamos tomar como exemplo carne de carneiro (no topo) que demanda muito mais calorias (grãos e forragem) para produzir proteína (em sua carne) do que a carne de frango (em baixo no quadro) que demanda bem menos calorias para produzir a mesma quantidade de proteína.
Sei que muitas discussões sobre utilização de animais na alimentação, sempre virão. Alimentar-se de carne animal é uma opção pessoal, orientada por fatos (dados científicos que mostram os prós e os contras desse alimento; na minha avaliação, pesam mais os contras, principalmente nos exageros de consumo de carne vermelha e no simples consumo das carnes processadas: os "embutidos"!) ou por questões filosóficas e também, de cunho religioso. Vegetarianos abolem carne de sua alimentação. Veganos abolem qualquer alimento de origem animal. Eu, particularmente, abolí carne de mamíferos; consumo principalmente peixes e pouca carne de frango. Seres estes com menor desenvolvimento cerebral na escala evolutiva animal. Minha "crença no princípio bio-filosófico"!

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