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1) A ameaça da Hidrovia
O principal objetivo da megaobra é transportar soja e outras commodities agrícolas produzidas no Brasil, Paraguai e Bolívia em direção ao sul, para portos marítimos na Argentina e Uruguai, com intuito de exportação para a América do Norte, Europa e Ásia.
O intuito é criar condições para a navegação 24 horas por dia de navios com calado de até três metros, o que exige obras pesadas. Seria necessário explodir rochas, acabar com as curvas dos rios e aprofundar o leito do rio Paraguai.
2) A primeira versão do projeto foi planejada na década de 1980, mas depois de evidências fornecidas por cientistas, bem como cobranças da sociedade diante dos impactos irreversíveis e sistêmicos no Pantanal, a parte brasileira do projeto foi oficialmente rejeitada em
Entretanto, nos últimos anos a obra passou a ser executada em etapas, com a emissão de licenças para construção de portos a montante do Pantanal próximo a Cáceres (MT) e a jusante do Pantanal em Porto Esperança (MS), o que consequentemente força a criação da Hidrovia entre os dois pontos.
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