[BILINGÜE]
INGLÊS: Algal sex could spawn malaria vaccine
PORTUGUÊS: Sexo de alga poderia gerar vacina da malária
20 de abril de 2008 [New Scientist, no 2652]
INGLÊS: WHAT could the sex lives of algae have to do with finding a vaccine for malaria and other parasitic diseases? Quite a lot, it seems, because pond algae and the mosquito-borne Plasmodium parasite that causes malaria turn out to use the same protein to fuse their male and female gametes during sexual reproduction.
PORTUGUÊS: O QUÊ vida sexual de algas tem a ver com descobrir vacina contra maláira e outras doenças parasitárias? Um bocado, parece, porque algas de lagoas e o parasita Plasmodium originado no mosquito que causa a malária, demonstram usar a mesma proteína que fundem os gametas masculino e feminino durante a reprodução sexual.
INGL.: William Snell at the University of Texas Southwestern Medical Center in Dallas and colleagues discovered that gamete fusion in an alga called Chlamydomonas requires a protein called HAP2. Plasmodium also carries the HAP2 gene so Snell teamed up with malaria specialists at Imperial College London to discover if the resemblance goes deeper. Sure enough, they found that when HAP2 was knocked out in Plasmodium, mosquitoes failed to spread malaria between mice (Genes and Development, DOI: 10.1101/gad.1656508).
PORT.: William Snell no Centro Médico Sudoeste, na Universidade do Texas, em Dallas e seus colegas, descobriram que essa fusão de gametas numa alga denominada Chlamydomonas requer uma proteína denominada de HAP2. Plasmodium também conduz o gene HAP2, e assim Snell trabalha em equipe com especialistas em malária no Imperial College de Londres, para descobrir se tal semelhança “vai mais fundo”. Certamente, eles encontraram que, quando HAP2 foi repentinamente introduzido no Plasmodium, os mosquitos falharam em disseminar malária entre ratos [artigo publicado em “Genes and Development”].
INGL.: A vaccine designed to block HAP2 could break Plasmodium's reproductive cycle in people infected with malaria and so prevent its transmission to others, as the protein works when the parasite breeds in the mosquito's gut. Parasites transmitting African sleeping sickness, leishmaniasis and some tick-borne diseases also carry HAP2, and could succumb to similar vaccines.
PORT.: Uma vacina delineada para bloquear a HAP2 poderia quebrar o ciclo reprodutivo do Plasmodium em pessoas infectadas com malária e assim, evitar sua transmissão para outras pessoas uma vez que a proteína trabalha quando o parasita reproduz-se no trato digestivo do mosquito. Parasitas transmissores da doença africana do sono, da leishmaniose e algumas doenças originárias de carrapato também conduzem a HAP2, e poderiam sucumbir a vacinas similares.
INGLÊS: Algal sex could spawn malaria vaccine
PORTUGUÊS: Sexo de alga poderia gerar vacina da malária
20 de abril de 2008 [New Scientist, no 2652]
INGLÊS: WHAT could the sex lives of algae have to do with finding a vaccine for malaria and other parasitic diseases? Quite a lot, it seems, because pond algae and the mosquito-borne Plasmodium parasite that causes malaria turn out to use the same protein to fuse their male and female gametes during sexual reproduction.
PORTUGUÊS: O QUÊ vida sexual de algas tem a ver com descobrir vacina contra maláira e outras doenças parasitárias? Um bocado, parece, porque algas de lagoas e o parasita Plasmodium originado no mosquito que causa a malária, demonstram usar a mesma proteína que fundem os gametas masculino e feminino durante a reprodução sexual.
INGL.: William Snell at the University of Texas Southwestern Medical Center in Dallas and colleagues discovered that gamete fusion in an alga called Chlamydomonas requires a protein called HAP2. Plasmodium also carries the HAP2 gene so Snell teamed up with malaria specialists at Imperial College London to discover if the resemblance goes deeper. Sure enough, they found that when HAP2 was knocked out in Plasmodium, mosquitoes failed to spread malaria between mice (Genes and Development, DOI: 10.1101/gad.1656508).
PORT.: William Snell no Centro Médico Sudoeste, na Universidade do Texas, em Dallas e seus colegas, descobriram que essa fusão de gametas numa alga denominada Chlamydomonas requer uma proteína denominada de HAP2. Plasmodium também conduz o gene HAP2, e assim Snell trabalha em equipe com especialistas em malária no Imperial College de Londres, para descobrir se tal semelhança “vai mais fundo”. Certamente, eles encontraram que, quando HAP2 foi repentinamente introduzido no Plasmodium, os mosquitos falharam em disseminar malária entre ratos [artigo publicado em “Genes and Development”].
INGL.: A vaccine designed to block HAP2 could break Plasmodium's reproductive cycle in people infected with malaria and so prevent its transmission to others, as the protein works when the parasite breeds in the mosquito's gut. Parasites transmitting African sleeping sickness, leishmaniasis and some tick-borne diseases also carry HAP2, and could succumb to similar vaccines.
PORT.: Uma vacina delineada para bloquear a HAP2 poderia quebrar o ciclo reprodutivo do Plasmodium em pessoas infectadas com malária e assim, evitar sua transmissão para outras pessoas uma vez que a proteína trabalha quando o parasita reproduz-se no trato digestivo do mosquito. Parasitas transmissores da doença africana do sono, da leishmaniose e algumas doenças originárias de carrapato também conduzem a HAP2, e poderiam sucumbir a vacinas similares.
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