‘Não abriremos mão de construir Tapajós’, diz Gilberto Carvalho'
“O governo da presidenta Dilma deixou de fazer da maneira tão intensa, como era feito no tempo do (ex-presidente) Lula, esse diálogo de chamar os atores antes de tomar decisões. De ouvir com cuidado e ouvir muitos diferentes, para produzir sínteses que contemplassem os interesses diversos”, afirma Carvalho.
“faltou competência e clareza” ao governo para avançar na questão indígena, e em alguns episódios a gestão deu “tiros no pé”.
Ele defendeu, no entanto, o envio da Força Nacional de Segurança para reprimir protestos de indígenas contra a construção da usina de Belo Monte e disse que, se necessário, a mesma postura será adotada no rio Tapajós, no Pará, onde há planos de erguer mais hidrelétricas nos próximos anos.
Portanto, concluo eu: "os contínuos desencontros de uma política ambiental pouco consistente, ou melhor, inexistente, vão ainda gerar muitos conflitos socioambientais". "Os sucessivos transtornos oriundos dos problemas gerados pelas hidroelétricas, parecem não servir de lição para começarmos a pensar em estudar as outras alternativas de geração de energia".
[Toda a entrevista: acesse o link acima]
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