Já postei vários vídeos procurando mostrar que não se deve "culpar" o suposto avanço do mar como o principal responsável pelo desmoronamento daquela falésia. Esta, é parte da formação Barreiras, que ocorre do estado do Pará ao Rio de Janeiro, com predominância de estruturas de arenitos síltico-argilosos; sendo assim, frágil.
As fotos aqui mostradas, destacam os riscos a que se expõem os equipamentos ali instalados, quais sejam, a Estação Ciência, o Farol e a rodovia de acesso a esses pontos, que ali foram escolhidos por serem de grande atrativo turístico.
O vídeo, embora com áudio imperfeito, mostra os trechos da falésia mais protegidos da ação do mar, por terem certo enrocamento natural na base (rochas areno-ferruginosas) e densa vegetação no topo. Nesses trechos a rodovia asfaltada se afasta um pouco, da borda da falésia. Em outros trechos, sem rochas na base, sem vegetação no topo e com a rodovia muito perto da borda, os desmoronamentos estão se tornando frequentes.
Fotos (Dirceu Tortorello):
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