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10 de jun. de 2015

AS MAIS DEVASTADAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA AMAZÔNIA

Reproduzido de IMAZON

O estudo acima encontra-se disponível no site do IMAZON

Entre agosto de 2012 e julho de 2014 foram desmatados 1,5 milhões de hectares em toda a Amazônia. Cerca de 10% desse total ocorreu dentro de 160 UCs. As 50 UCs críticas respondem por 96% do desmatamento ocorrido dentro de UCs nesse período. Os Estados do Pará e de Rondônia são os que possuem maior número de UCs críticas (20 e 11 respectivamente) e maior percentual de desmatamento neste grupo, totalizando 87% (Veja o mapa acima).

Em geral, as UCs críticas amazônicas estão na área de influência de grandes obras de infraestrutura, como hidrelétricas e rodovias, que acabam facilitando o acesso, a apropriação indevida das terras e a exploração ilegal de recursos naturais. A falta de investimentos deixa as UCs ainda mais vulneráveis a ações ilegais. Sete das dez áreas mais desmatadas e que respondem por 81% do desmatamento nas áreas críticas sofrem com o baixo grau de implementação de acordo com dados do TCU. Ou seja, faltam planos de manejo, conselho gestor, recursos humanos e financeiros suficientes. Essas situações revelam a inconsistência dos governos que aprovam planos de infraestrutura prometendo medidas para reduzir seus impactos ambientais.

Dentre as 50 UCs críticas, aquelas sob gestão estadual foram as mais desmatadas, com 101.611 hectares ou 67%. Contudo, no Pará, as UCs federais foram mais desmatadas que as estaduais, enquanto que em Rondônia ocorreu o contrário.

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