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6 de jun. de 2018

PLANETA DOS PLÁSTICOS



A morte de uma baleia-piloto (Globicephala melas) macho, na tarde da última sexta-feira (01), gerou uma onda de solidariedade e revolta nas redes sociais da Tailândia. O animal morreu após ingerir mais de 80 sacolas plásticas e outros resíduos.
Segundo informações do departamento de recursos marinhos e costeiros do país, a baleia foi encontrada num canal perto da fronteira com a Malásia. Uma equipe de veterinários se empenhou no resgate do Globicephala melas, que ainda apresentava sinais de vida, mas a baleia não resistiu e morreu.
Na tentativa de salvamento, a baleia-piloto vomitou cinco sacos plásticos. O departamento de recursos marinhos informou ainda que durante a autópsia foram encontrados 80 sacos de plástico com peso de até 8 kg no estômago do animal.
A morte de uma baleia-piloto (Globicephala melas) macho, na tarde da última sexta-feira (01), gerou uma onda de solidariedade e revolta nas redes sociais da Tailândia. O animal morreu após ingerir mais de 80 sacolas plásticas e outros resíduos.
Segundo informações do departamento de recursos marinhos e costeiros do país, a baleia foi encontrada num canal perto da fronteira com a Malásia. Uma equipe de veterinários se empenhou no resgate do Globicephala melas, que ainda apresentava sinais de vida, mas a baleia não resistiu e morreu.
Na tentativa de salvamento, a baleia-piloto vomitou cinco sacos plásticos. O departamento de recursos marinhos informou ainda que durante a autópsia foram encontrados 80 sacos de plástico com peso de até 8 kg no estômago do animal.
O que ocorreu com a baleia-piloto reacende a discussão sobre o consumo de plásticos e os lixos nos oceanos e como isso afeta letalmente os animais marinhos. A Tailândia, por exemplo, é um dos maiores usuários mundiais de sacolas plásticas. Estima-se que cerca de 300 animais marinhos, incluindo baleias-piloto, tartarugas marinhas e golfinhos, morrem a cada ano em águas tailandesas depois de ingerir plástico.
 Mais considerações, conforme divulgação em:


Desde que começou a produção em massa de plásticos, nos anos cinquenta, os humanos geraram 8,3 bilhões de toneladas métricas do material. Dessa quantidade enorme, apenas 9% são reciclados. A grande maioria acaba sem tratamento nos aterros sanitários ou no meio ambiente.
Segundo um novo estudo sobre a produção desse material sintético, seu uso e destino final, se continuarmos nesse ritmo, em 2050 haverá mais de 12 bilhões de toneladas de resíduos plásticos.
Depois do aço e do cimento, é o produto de origem não natural mais presente na civilização. Mas suas virtudes o transformam em problema quando seu ciclo de vida útil termina.
“A maioria dos plásticos não é biodegradável, portanto os resíduos plásticos que estamos gerando nos acompanharão por séculos e até milênios”, diz a pesquisadora da Universidade da Geórgia, Jenna Jambeck. Em 2015, Jambeck e um grupo de colegas estimava que todo ano chegavam aos mares do planeta cerca de oito toneladas de plásticos.
Nos anos oitenta começou-se a reciclar o plástico. Mas não parece ter funcionado. Apenas 9% dos resíduos plásticos são reciclados. Além disso, os plásticos reciclados, que não têm a qualidade dos originais, poucas vezes são reciclados pela terceira ou quarta vez. Então a reciclagem só atrasa sua chegada ao lixão. Outros 12% de lixo plástico são eliminados pela incineração.
Por região geográfica, europeus (30%) e chineses (25%) são os que mais reciclam e também os que mais queimam, 40% e 30%, respectivamente. No outro extremo estão os Estados Unidos. Com um índice de incineração de 16%, reciclam apenas 9% do plástico que usam. Os outros 75% são jogados fora e pronto.

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