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23 de ago. de 2020

RESISTÊNCIA DA NATUREZA: TEM LIMITES ÀS MÁS AÇÕES ANTRÓPICAS

 Nas proximidades do extremo oriental do Brasil, na ponta do Cabo Branco, pedras soltas colocadas na beira-mar, ações  de escavadeira sobre as poças de marés (fotos abaixo) e medidas duvidosas de proteção à orla marítima, causam preocupações a todos na cidade de João Pessoa-PB.

Eu tenho documentado, com fotos e vídeos, desde 2004, o que vem ocorrendo com a preservação da falésia do Cabo Branco. Nos vídeos abaixo, destinados a meus alunos na disciplina Estudos de Impactos Ambientais, eu procuro enfatizar que nosso primeiro ato de preservação é observar como a Natureza resiste ao vai e vem das marés!

Efetuar o enrocamento nos pontos desprotegidos da base da falésia, utilizando rochas grandes, seria uma medida que, a meu ver, reforçaria sua proteção natural. No topo da falésia, onde passa uma via asfaltada próxima à sua borda, fazem-se necessárias modificações corretivas, principalmente no que diz respeito à condução das águas pluviais. Trepidação causada por veículos pesados, precisa ser evitada. Quanto à proteção da orla com calçada, acredito que a colocação de gabiões confeccionados com cabos e arames galvanizados, surtiriam efeito protetor da referida orla. Contanto que tais gabiões recebessem manutenção!

Em resumo, acredito ser melhor “proteger-se do mar, do que atacá-lo”.

1º vídeo: pontos resistentes e pontos frágeis da falésia:

https://youtu.be/cuuN7hORW38

2º vídeo: fotos evidenciando resistência natural da falésia:

https://youtu.be/Q7zrbCJN2pQ




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