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25 de mar. de 2022

DURANTE MUITOS ANOS FALOU-SE QUE ESTUDOS AGROECOLÓGICOS ERAM IMPRESCINDÍVEIS TANTO PARA DEFINIR ÁREAS AGRICULTÁVEIS COMO PARA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Uma pesquisa inédita apontou que a maior parte das áreas em regeneração na Amazônia está em locais de difícil plantio de grãos. Ou seja: é possível recuperar a floresta em larga escala sem perder terras agricultáveis e com baixo custo. O que gera benefícios para o clima, para o país e para os próprios agricultores. Isso porque eles podem aproveitar essas áreas para adequar suas propriedades às leis ambientais e, ainda, obter novas fontes de renda. Publicado pelo projeto Amazônia 2030, o estudo é de autoria de pesquisadores do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Eles analisaram o potencial agrícola de 7,2 milhões de hectares mapeados em 2019 onde a vegetação secundária (que nasce após o desmatamento) tinha a partir de seis anos. E o resultado foi que 5,2 milhões de hectares estão em locais classificados como “de baixa aptidão agrícola”, o que corresponde a 73% do total.

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