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14 de mar. de 2023

RISCOS DE DESMATAMENTOS NA AMAZÔNIA: TOMARA QUE NÃO SE CONCRETIZEM!

OBSERVAÇÃO: O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a Microsoft e o Fundo Vale lançaram oficialmente a PrevisIA, uma plataforma que usará Inteligência Artificial (IA) para prever as áreas sob maior risco de desmatamento na Amazônia. E, com isso, fornecerá dados para que a destruição da floresta possa ser evitada. Os impactos cada vez mais evidentes das mudanças climáticas torna o combate ao desmatamento na Amazônia prioridade nacional e global. Em 2023, se o ritmo da derrubada não for interrompido, a floresta pode perder mais 11.805 km² de mata nativa, conforme estimativa da plataforma de inteligência artificial PrevisIA. Do tamanho de quase 10 cidades do Rio de Janeiro, a devastação prevista causará ainda mais emissões de gases do efeito estufa, que estão relacionados com a maior frequência e intensidade de fenômenos climáticos extremos. Entre eles estão chuvas fortes, ondas de frio e de calor e secas prolongadas. Desenvolvida pelo Imazon em parceria com a Microsoft e o Fundo Vale, a ferramenta já mostrou uma assertividade de quase 80% na previsão de desmatamento em 2022, o que a consolida como uma tecnologia relevante para auxiliar nas ações de proteção à floresta. Para validar o quanto a PrevisIA acertou, os pesquisadores cruzaram as áreas que a plataforma previu estarem sob risco de derrubada entre agosto de 2021 e julho de 2022 com a devastação registrada pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon no mesmo período. E o resultado foi que 78,2% da destruição ocorreu em até 4 km do indicado pela plataforma. Ou seja: em 2023, ela pode ser usada para direcionar as ações de combate ao desmatamento para as áreas sob maior ameaça e ajudar a evitar que a previsão se concretize novamente. “Desde o lançamento da PrevisIA, em 2021, nós estamos repetindo que queremos errar a previsão, porque nosso objetivo é que essa tecnologia seja usada para evitar que o risco de derrubada vire realidade. É para isso que trabalhamos a cada ano para aprimorar a ferramenta. Em uma região tão extensa como a Amazônia Legal, poder direcionar as ações de fiscalização para os pontos sob maior risco pode torná-las mais eficazes com menor gasto público”, afirma Carlos Souza Jr., pesquisador do Imazon. Gráficos especificando locais de desmatamentos são mostrados em: https://imazon.org.br/imprensa/desmatamento-na-amazonia-em-2023-pode-passar-dos-11-mil-km%C2%B2-se-seguir-o-ritmo-atual-estima-previsia/

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