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17 de jan. de 2024
BREVES CONSIDERAÇÕES: APRENDENDO COM OS SÁBIOS
Estou decidido a começar a ver as coisas como elas são; e outras, como elas estão, sem opinar e muito menos, interferir.
Mesmo aos 80 anos, nunca é tarde para começar!
1. Pessoas. Cada uma com suas escolhas. Mesmo aquelas que um dia foram dependentes de mim; quando lhes dava proteção, alimento, educação, orientação...pois já cresceram, desenvolveram-se e escolheram seus caminhos. Agora só as observo, opinando se pedirem, desejando-lhes, em silêncio, sucesso. Com saúde, paz e bom discernimento sobre o que é certo ser e fazer. Sem prejudicar ninguém. Eu me esforcei em praticar o que bem destacou Albert Schweitzer, filósofo, médico alemão: “ Dar o bom exemplo, é a melhor maneira de educar”.
2. Nosso planeta. Como será nosso futuro no nosso castigado planeta? Aposso-me do dizer daqueles que, mais do que eu, têm não somente fé na existência do Criador, como também na condução dos nossos destinos, "O futuro a Deus pertence" contrariando a concepção do Deus do filósofo holandês Baruch Espinoza: "O Deus que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, não no Deus que se interessa pela sorte e ações dos humanos"! Os problemas aumentam na mesma proporção que as populações humanas crescem! E a estupidez humana também, como bem afirmou Albert Einstein: “ Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta”.
Feliz foi o poeta Mário Quintana quando afirmou: "Vamos abrindo mão das certezas, pois já não temos certeza de nada. E isso não faz a menor falta. Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado e sim, a vida que cada um escolheu experimentar".
Os famigerados atores decisivos das sociedades humanas continuarão agindo em benefício de quem mantém o poder, sejam quais forem as consequências para as gerações futuras; do "restante do planeta". É assim que eles consideram seus semelhantes, fora do seu mundo! ou seja, fora de sua mente limitada, sua ganância por enriquecimento. Mahatma Gandhi, filósofo indiano, há muito nos alertou: “A Terra provê o suficiente para manter as necessidades de todos os seres humanos. Mas não sua gula”.
3. Minha missão como profissional da educação. Se consegui o almejado, tenho mais dúvidas do que certezas. Aqueles que consumiram horas de seus tempos disponíveis, me escutando, poderão dizer se valeu a pena; ou seja, se surtiu algum efeito positivo. Ao longo de suas vidas, talvez se lembrem de aproveitar algumas das orientações que lhes proporcionei, quando me dispus a dar-lhes oportunidades para se lançarem na busca por informações seguras. Fundamentadas na observação do filósofo, dramaturgo Bertolt Brecht: "O verdadeiro papel da ciência não é o de abrir portas para a sabedoria infinita. Mas sim, o de evitar o erro infinito"! E sempre ficando atento, nos dias de hoje do mundo da internet, sobre o que disse o cientista norte-americano Edward Wilson: “Estamos nos afogando em informações. E morrendo de inanição em sabedoria”.
Dar-lhes uma base de informações para que pudessem ter um mínimo confiável para pensarem e se sentirem seguros em trilhar seus caminhos como profissionais responsáveis, competentes em suas áreas de atuação. Enfim, terem seu próprio raciocínio e capacidade de julgamento com base científica. Não perder de vista esta observação do autor norte-americano Norman Cousins: "O objetivo primordial da educação não deveria ser preparar jovens para carreiras profissionais, mas sim habilitá-los a desenvolver respeito à vida"!
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5 comentários:
Genial
Excelentes considerações. Pontos importantes para reflexão.
Maravilhoso seu texto meu querido amigo!
Sempre sábio em suas colocações querido professor! Uma alegria lê-lo ou ouvi-lo!👏🏻👏🏻👏🏻
Sempre eloquente.
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