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29 de jul. de 2024

OLIMPÍADAS, COMBATE AO CONSUMO DE CARNE, REDUÇÃO DO USO DE PLÁSTICOS, INCENTIVO À RECICLAGEM… INICIATIVAS QUE SERVEM DE ALERTAS MAS TAMBÉM REQUEREM MELHORES ESCLARECIMENTOS

REPRODUZIDO DE https://www.comprerural.com/mundo-declara-guerra-contra-o-boi-em-evento-mundial/ DESTAQUES: 1) Os produtores rurais brasileiros têm investido significativamente em tecnologia e inovação para tornar a pecuária cada vez mais sustentável. Sistemas integrados de produção, manejo de pasto, rotação de culturas, plantio direto e a INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA são práticas comuns no Brasil que ajudam a descarbonizar o uso da terra. A pecuária brasileira adota rotinas que preservam áreas permanentes e melhoram a gestão ambiental. 2) Especialistas destacam que o metano, frequentemente apontado como vilão do aquecimento global, tem um ciclo biogênico diferente do CO2. Enquanto o CO2 pode permanecer na atmosfera por séculos, o metano se decompõe e é reabsorvido em cerca de uma década, transformando-se em CO2 e água. Essa absorção é parte de um ciclo natural, onde os bovinos atuam como filtros naturais ajudando a controlar os níveis de CO2.

28 de jul. de 2024

FOGO NO CERRADO, CONTROLADO: MAIS UM INDICADOR DE SUA IMPORTÂNCIA

REPRODUZIDO DE https://agencia.fapesp.br/tratamento-com-fumaca-pode-favorecer-a-germinacao-de-sementes-do-cerrado/52299 DESTAQUE José Tadeu Arantes | Agência FAPESP – As plantas do Cerrado evoluíram, ao longo de milhares de anos, na presença de queimadas espontâneas. O efeito da fumaça na germinação de sementes de 44 espécies vegetais típicas desse bioma foi tema de pesquisa publicada por cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no periódico Plant Ecology. Segundo os autores, os resultados poderão ser utilizados para otimizar a restauração de áreas degradadas.

27 de jul. de 2024

A MINERAÇÃO NO BRASIL GERANDO MUITOS LUCROS (FINANCEIROS) MAS COM MUITAS PERGUNTAS DE OUTROS CUNHOS...

...ECONOMIA AMBIENTAL, SOCIAIS, SOBREVIVÊNCIA EM LONGO PRAZO. REPRODUZIDO DE: https://www.poder360.com.br/poder-infra/mineracao-faturou-r-1295-bilhoes-no-1o-semestre-de-2024/
DESTAQUES: 1) O Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) divulgou nesta 4ª feira (24.jul.2024) que o setor de mineração faturou R$ 129,5 bilhões no 1º semestre de 2024. O valor representa um crescimento de 8% em relação ao mesmo período de 2023. 2) No faturamento por Estado, Minas Gerais e Pará correspondem a 42,3% e 34,4% do todo. 3) O minério de ferro é a substância com maior participação na cadeia (62%), com R$ 80,1 bilhões de faturamento. O minério de ouro e o minério de cobre ficam em 2º e 3º lugar, com R$ 9,8 bilhões e R$ 9 bilhões. OBSERVAÇÕES (DO RESPONSÁVEL POR ESTE BLOG): No Brasil jamais devemos esquecer as tragédias de Mariana e Brumadinho, ambas no estado de Minas Gerais. MARIANA: Uma barragem de propriedade da mineradora Samarco rompeu na tarde do dia 5 de novembro de 2015 e despejou 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério sobre os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, no município de Mariana (MG), e Gesteira, em Barra Longa (MG).Com registro de 19 mortes. BRUMADINHO: O rompimento da barragem, despejando 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos, que poderia ser evitado segundo as autoridades, se concretizou às 12h28 do dia 25 de janeiro de 2019 e se tornou a maior tragédia humanitária do Brasil, com 270 mortos, inclusive duas grávidas, e a contaminação de mais de 300 quilômetros do Rio Paraopeba, atingindo a população de 26 cidades.

26 de jul. de 2024

AMAZÔNIA PODE SOFRER MAIS QUEIMADAS!

REPRODUZIDO DE https://www.metropoles.com/brasil/alerta-queimadas-na-amazonia-aumentam-74-e-seca-pode-piorar-situacao
DESTAQUES 1) De 1º de janeiro deste ano até a última quarta-feira (24/7), a Amazônia registrou 20.221 queimadas. O número é 74% maior que o registrado no mesmo período de 2023, quando houve 11.582 registros do tipo. Só nos dias 23 e 24 deste mês houve 1.318 incêndios. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora estas ocorrências no bioma desde junho de 1998. 2) Historicamente, o pico de fogo na Amazônia ocorre no mês de setembro. Em média, os meses de julho a outubro respondem por 75% das queimadas no bioma. O pico costuma ser registrado em setembro. A preocupação é maior porque, com a atuação do El Niño durante o último período chuvoso, ocorrido dentro do dois últimos semestres, as chuvas ficaram aquém do esperado. O El Niño foi potencializado pelas mudanças climáticas, conforme especialistas. Outro motivo que potencializa o alerta em relação às queimadas no bioma é que o atual momento é conhecido apenas como o início do “verão amazônico”. 3) "Considerando que ainda não chegamos ao fim de julho e que ainda temos mais três meses de verão amazônico, a situação do fogo e da seca é de extrema preocupação na Amazônia”, explica o especialista em campanhas do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista.

24 de jul. de 2024

MUITAS POSTAGENS FIZ SOBRE ESTE TEMA: SISTEMA LPF-LAVOURA, PECUÁRIA, FLORESTA

POSTAGENS SOBRE "INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA http://ecologiaemfoco.blogspot.com/search?q=Lavoura+pecu%C3%A1ria+floresta
PRESENTE POSTAGEM REPRODUZIDA DE: https://www.sonoticias.com.br/agronoticias/sinop-embrapa-completa-12-anos-de-pesquisa-em-sistemas-ilpf-e-divulga-resultados/ DESTAQUES: 1) A Embrapa Agrossilvipastoril está fechando o primeiro ciclo de 12 anos do maior experimento do mundo com sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), em Sinop. As pesquisas trouxeram resultados que ajudam a fazer recomendações sobre uso do componente arbóreo nesses sistemas produtivos. 2) Segundo levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a estratégia de uso das árvores em sistemas de integração varia entre as propriedades, conforme o interesse do produtor. Fatores como destinação da madeira, mercado consumidor, forma de colheita, uso das árvores como adição ou substituição de renda, características da propriedade, entre outros, devem ser avaliados. Porém, a tomada de decisão deve ser baseada em fundamentos técnicos como os obtidos na pesquisa. 3) O trabalho utilizou o eucalipto (clone H13), uma vez que é uma espécie com crescimento rápido, com técnicas silviculturais desenvolvidas e com múltiplos usos. 4) Ao longo dos 12 anos os sistemas integrados produziram entre 87 m³ e 114 m³ de madeira por hectare (ha). Os volumes variaram conforme o número de árvores conduzidas até o fim do experimento. Entretanto, quanto mais árvores, maior o impacto sobre a produção de grãos e forragem dentro do sistema produtivo.

23 de jul. de 2024

SAI GOVERNO ENTRA GOVERNO E A DESTRUIÇÃO CONTINUA NA AMAZÔNIA...

REPRODUZIDO DE https://www.metropoles.com/brasil/sem-fiscais-desmatamento-dobra-no-comeco-de-julho-na-amazonia
DESTAQUES 1) A área com alertas de desmatamento na Amazônia mais que dobrou no período de primeiro de julho a 12 de julho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do sistema Deter, produzidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 2) No período citado de 2023 o total das áreas com alertas de desmatamento foi equivalente a 101,5 quilômetros quadrados (km²). No intervalo deste ano, o número saltou para 204,29 km². Os números de alertas, no mesmo período, passaram de 601 para 1.160. 3) Apesar da disparada nos primeiros dias de julho, no ano o resultado ainda é de uma retração na perda de vegetação de 32,8%. A área com alerta de desmatamento em 2023 de 1º de janeiro a 12 de julho foi de 2.750 km². Neste ano, o somatório resulta em 1.847 km².

21 de jul. de 2024

MEL ORGÂNICO DAS ABELHAS DAS CAATINGAS DO PIAUÍ: O MAIOR EXPORTADOR DESSE MEL NO BRASIL

REPRODUZIDO DE https://globoplay.globo.com/v/12772631/
DESTAQUES 1) Resulta do trabalho de 15 mil pequenos agricultores. 2)
3) Previsão de exportação em 2024: cerca de 2 mil toneladas. 4) Consumo médio de mel: Brasil, Alemanha, Estados Unidos:

20 de jul. de 2024

…E ASSIM… A COR VERDE VAI REDUZINDO SUA EXTENSÃO NA TERRA!

REPRODUZIDO DE https://brasil.mapbiomas.org/2024/07/18/menos-de-10-das-areas-urbanas-no-brasil-sao-cobertas-por-vegetacao/
DESTAQUES 1) Cidades localizadas na Mata Atlântica respondem por mais da metade da área de vegetação e de praças em todo o país (18 de julho de 2024). Um levantamento inédito do MapBiomas mostra que 6,9% das áreas urbanas no Brasil são cobertas por vegetação. Isso corresponde a 283,7 mil hectares. Desse total, 61,5%, ou 174.599 hectares, estão na Mata Atlântica. Aproximadamente um em cada cinco hectares (22%) estão no Cerrado, onde foram identificados 62.533 hectares de vegetação. Os 16,5% restantes estão divididos entre a Amazônia (18.605 hectares, ou 6,6% do total), Caatinga (16.139 hectares – 5,7%), Pampa (11.228 hectares – 4%) e Pantanal (587 hectares – 0,2%). 2) Na Mata Atlântica, o município com maior área de vegetação é o Rio de Janeiro, com 12.378 hectares – mais que o dobro de Brasília, a cidade com maior área urbana de vegetação no bioma Cerrado (6.125 hectares). Na Amazônia, a liderança fica com Manaus (2.818 hectares). Com 1.940 hectares de vegetação, Canoas é a cidade com maior área urbana de vegetação no Pampa. Na Caatinga, esse título fica com Fortaleza (1.063 hectares) e, no Pantanal, com Corumbá (253 hectares). 3) Para chegar a estes resultados, os pesquisadores utilizaram dados da Coleção Beta MapBiomas 10m, com imagens dos satélites Sentinel de resolução espacial de 10m, que foram complementados com informações detalhadas de praças e outros espaços verdes urbanos mapeados disponíveis no Open Street Map. Desta forma, foi possível quantificar a vegetação urbana por município, estado e por bioma, identificando não apenas praças e grandes maciços de vegetação dentro das áreas urbanizadas, mas também a vegetação peri-urbana, ao redor das cidades. Esta última é 10 vezes maior que a vegetação urbana: 2.632.779 hectares [= 26.327,79 km2; equivale a um pouco mais da dimensão do estado de Sergipe, no Nordeste, que tem 22.050km2] em todo o Brasil. Mais uma vez, a liderança é da Mata Atlântica, com 1.083.427 hectares, seguida pelo Cerrado (528.688 hectares), Amazônia (456.844 hectares), Caatinga (376.983 hectares), Pampa (177.472 hectares) e Pantanal (9.366 hectares).

18 de jul. de 2024

ESCOLHAS: ENTRE SOJA E PECUÁRIA, NO MATO GROSSO DO SUL

REPRODUZIDO DE https://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/milhoes-da-soja-pressionam-bonito-e-rios-ja-tem-4-tipos-de-agrotoxicos
DESTAQUES 1) Milhões da soja pressionam Bonito e rios já têm 4 tipos de agrotóxicos Município também vive expansão imobiliária e corrida por “vaga” às margens do Rio Formoso (Por Aline dos Santos | 09/07/2024 12:40 - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS). 2) Na rádio de Bonito, empresa faz propaganda oferecendo serviços de desmatamento e terraplanagem. Na paisagem perto da MS-178, o pasto vira lavoura. No mapa da produção, a área com cultivo de soja aumentou 26%. A indiscutível conversão do uso do solo no município turístico mais famoso de Mato Grosso do Sul rende milhões, mas a adoção da monocultura (soja e milho) também deixa preocupação pelos impactos com uso de agrotóxico e pelas características diferenciadas da Serra da Bodoquena, que tem o chamado ambiente cárstico: cavernas, dolinas (depressão no solo) e abismos. Desta forma, o solo -e mais frágil do que em outras regiões de MS. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS. 3) Em junho do ano passado, levantamento da Fundação Neotrópica do Brasil encontrou, pela primeira vez, agrotóxicos nos rios do município. No Formoso, o corpo hídrico de águas verde-azuis, e no Verde, foi detectada a simazina. No Rio do Peixe, o levantamento acusou o tiametoxan. Já no Córrego Bonito, que corre na área urbana e é afluente do Formoso, apareceram fipronil e carbendazim. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS IMPORTANTE: "A pecuária não desmata tudo, eles deixam árvores para o gado, deixam áreas a mais. A monocultura trabalha palmo a palmo, não deixa nada. A gente trabalha com a ideia de que não sabemos se Bonito resiste a uma mudança de 100% da matriz do agro para a soja. E muitos desses proprietários nem são daqui, não têm relações locais, são empresários de outros cantos do Brasil ou investidores. E o principal problema que a gente já detectou é o uso de agrotóxico. A pecuária não lida com veneno”, afirma superintendente executivo da Fundação Neotrópica do Brasil, Kwok Chiu Cheung. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS “O valor da soja hoje para a venda é muito mais alto do que o gado. Compensa muito mais. Também há um problema na sucessão das fazendas. Por exemplo, o filho herda a fazenda, vai estudar na cidade e não quer voltar. Ou aparece a possibilidade de arrendar, a lucratividade é alta, o trabalho é todo por conta do arrendatário. Fui em uma área onde a pessoa herdou 7.500 hectares de terra dos pais, cinco mil estavam arrendado para a soja. Cinco mil hectares, numa colheita de soja, dão R$ 12 milhões só pra ela. São 12 milhões livres, sem tirar uma gota de suor”, diz Cheung. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

17 de jul. de 2024

LONDRES COMO EXEMPLO PARA MUITAS CIDADES DO MUNDO

REPRODUZIDO DE https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/londoners-should-be-charged-for-paving-gardens-says-climate-resilience-report
Os londrinos devem ser cobrados por pavimentar jardins, diz o relatório de resiliência climática. A revisão diz que o capital precisa de um novo reservatório, melhores defesas contra inundações e 'plano de calor' para pessoas vulneráveis. Quatro em cada 10 propriedades em Londres serão afetadas pela subsidência até o final desta década, à medida que o solo seca nas temperaturas mais altas esperadas, e as ondas de calor provavelmente custarão mais milhares de vidas se não forem tomadas medidas. As inundações superficiais são também uma ameaça para a qual Londres não está suficientemente preparada, alerta o relatório, recomendando a criação de uma autoridade estratégica para as águas superficiais. Isto se deve em parte à quantidade de terreno que foi concretado ou pavimentado, o que significa que o solo é menos capaz de absorver água durante chuvas fortes. Emma Howard Boyd, presidente da revisão, disse que a recomendação de pedir às pessoas que pagassem taxas de águas pluviais quando concretassem os seus jardins era para “encorajar as pessoas a fazerem as coisas certas pelo ambiente”, em vez de as penalizar.

14 de jul. de 2024

PLÁSTICOS! ATÉ EM RIOS NA AMAZÔNIA

PRINCIPALMENTE NOS IGARAPÉS EM MANAUS! OBS.: Do GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA (Breno M. Grisi) IGARAPÉ Córregos e pequenos rios amazônicos formados em decorrência da alta taxa de precipitação pluviométrica naquela região. Igarapé é termo indígena que significa “caminho de canoa”. São considerados cursos d'água de primeira ou segunda ordem, braços estreitos de rios ou canais, com pouca profundidade, adentrando a mata, consituindo-se em importante via de deslocamento de pessoas e material. REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/noticias/rios-amazonicos-recebem-182-mil-toneladas-de-plastico-por-ano/
DESTAQUES 1) O Japu, pássaro preto de bico e cauda amarelos que habita boa parte das matas da América do Sul, tem usado novos materiais para construir seus ninhos: detritos plásticos. Pesquisa ainda não publicada conduzida pela Universidade Federal do Pará (UFPA) mostra que, regionalmente, 66,6% dos ninhos do japu contêm fibras emaranhadas e cordas plásticas. Este, no entanto, é apenas um dos problemas que o descarte inadequado do plástico tem causado na fauna amazônica. O material produzido pelo homem já pode ser encontrado em todo o bioma, em diferentes escalas. 2) De acordo com José Eduardo Martinelli Filho, professor da UFPA, estima-se que sejam lançadas por ano 182 mil toneladas de plástico nas águas da Amazônia brasileira, o que a torna a segunda bacia hidrográfica mais poluída do mundo. Além do plástico descartado nas crescentes cidades amazônicas, o bioma também recebe o resíduo gerado por países com rios a montante, como a Colômbia e o Peru. 3) "Costumamos ver muitos trabalhos científicos que mostram espécies de peixes ingerindo microplásticos. Mas em qualquer lugar da biota onde for procurado plástico, em diferentes escalas de tamanho, é possível encontrar esses poluentes”, avaliou o professor, à revista Fapesp. 4) Outro estudo realizado recentemente na universidade paraense identificou a retenção de microplásticos por plantas macrófitas aquáticas no rio Amazonas, por exemplo. Fontes de alimentação para diferentes espécies, o microplástico presente em tais plantas acaba passando ao longo da cadeia alimentar, contaminando diferentes animais. Isso sem falar na ingestão direta das micropartículas presentes na água. 5) O problema da disposição inadequada do plástico é potencializado pelo saneamento precário, pelas dimensões da região e pela falta de estudos sobre o tema. De acordo com dados apresentados por Martinelli Filho, 70% das cidades da Amazônia brasileira não possuem tratamento de água e apenas 2,6% dos municípios apresentam condições adequadas de saneamento básico.

13 de jul. de 2024

TESOUROS ARQUEOLÓGICOS DESCONHECIDOS NA AMAZÔNIA? PRESERVAR PARA CONHECER!

REPRODUZIDO DE https://agencia.fapesp.br/cientistas-se-unem-a-povos-da-floresta-amazonica-para-proteger-sitios-arqueologicos-em-risco/52191
DETASQUES 1) Grupo usa tecnologias emergentes para mapear locais onde estão preservados testemunhos e evidências da existência de populações tradicionais em áreas ameaçadas pelo avanço do desmatamento, do garimpo e da mudança climática. 2) A descoberta nas últimas décadas de milhares de sítios arqueológicos na Amazônia tem contribuído para mudar a perspectiva sobre o passado da maior floresta tropical do mundo. Esses locais, onde ficaram preservados os testemunhos e evidências de atividades de populações tradicionais, contudo, estão sob o risco de serem destruídos pelo avanço do desmatamento, do garimpo e das mudanças climáticas, entre outros fatores. 3) Por meio de tecnologias emergentes, como a de sensoriamento remoto aerotransportado “Lidar” (acrônimo em inglês para light detection and ranging), pesquisadores brasileiros, em parceria com povos da floresta, estão mapeando esses sítios arqueológicos em áreas ameaçadas da Amazônia, a fim de lhes conferir maior proteção. 4) "A ideia é fazer sobrevoos usando essa tecnologia para identificar esses sítios arqueológicos e registrá-los em órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional [Iphan] para que recebam uma camada adicional de proteção. No mínimo terá de ser feito algum tipo de licenciamento antes da realização de qualquer projeto [nas áreas onde estão localizados esses sítios]”, explicou Eduardo Neves, diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). 5) Queremos começar a fazer o registro desses sítios arqueológicos para patrimonializar esses locais e criar um caminho para proteger essas áreas ameçadas”, afirmou Neves. De acordo com o pesquisador, atualmente há mais de 6 mil sítios arqueológicos cadastrados em toda a bacia amazônica. Na opinião dele, contudo, esse número está subestimado.

9 de jul. de 2024

PANTANAL: A MAIOR ÁREA ALAGADA DO MUNDO ESTÁ QUEIMANDO!

REPRODUZIDO DE "THE GUARDIAN": https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/09/devastation-as-worlds-biggest-wetland-burns-those-that-cannot-run-dont-stand-a-chance-brazil-pantanal
Árvores enegrecidas, animais mortos e terra arrasada – os primeiros incêndios florestais já devastaram o Pantanal do Brasil e a população local teme que possa perder a batalha para salvá-los! DESTAQUES 1) Empoleirados no topo de árvores enegrecidas, bugios examinam as cinzas ao seu redor. Um bando de emas caminha desorientado em busca de água. Os esqueletos dos crocodilos jazem sem vida e carbonizados. O Pantanal, a maior área úmida do mundo e um dos lugares com maior biodiversidade da Terra, está em chamas. Enormes extensões de terra lembram o resultado de uma batalha, com densos arbustos verdes agora um tapete de cinzas brancas e pedaços de destroços caindo do céu. 2) Mais de 760.000 hectares (1,8 milhão de acres ou 7.600km2) já foram queimados em todo o Pantanal brasileiro em 2024, à medida que os incêndios atingem os níveis mais altos desde 2020, o pior ano já registrado. De janeiro a julho, os incêndios aumentaram 1.500% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais do país. 3) “O impacto é devastador. Os animais estão morrendo, os incêndios florestais estão fazendo desaparecer grandes áreas”, diz Gustavo Figueirôa, biólogo da SOS Pantanal, uma organização não governamental. “Esperamos que só vá piorar.” 4) Uma importante característica dos ecossistemas do bioma Pantanal: André Luiz Siqueira, diretor da organização conservacionista Ecoa no Brasil, explica que a vegetação morta se acumula durante o período de cheia, tornando-se altamente combustível durante a estação seca. As camadas de material denso e acumulado “podem queimar no subsolo durante semanas”, diz ele.

7 de jul. de 2024

INACREDITÁVEL!!! BORBOLETAS EM VIAGEM TRANSOCEÂNICA (?!)

REPRODUZIDO DE https://veja.abril.com.br/ciencia/o-que-explica-o-voo-sem-escalas-de-um-grupo-de-borboletas-pelo-atlantico DESTAQUES 1) Na biologia, é sabido ser difícil que insetos sobrevoem grandes extensões marítimas sem ilhas no trajeto para dar aquela pousada. Pois um esquadrão de borboletas subverteu a lógica de forma extraordinária. Após percorrer mais de 4 000 quilômetros entre a costa africana e a Guiana Francesa, na América do Sul, um grupo da espécie "Vanessa cardui" conseguiu cruzar o Oceano Atlântico, sem escalas. Um feito inédito, protagonizado por criaturas aparentemente frágeis, que deram aos cientistas uma prova de sua capacidade migratória e resiliência. 2) Era uma proeza tão inimaginável para um inseto que compreendê-la consumiu uma década de trabalho meticuloso. A história começou durante uma expedição do biólogo evolucionista Gerald Talavera, do Instituto Botânico de Barcelona, em uma praia da Guiana Francesa. Ali, ele observou um fenômeno do qual já se tinha notícia: a presença das borboletas Vanessa cardui, que não são naturais das Américas, mas oriundas do oeste da África. A questão que atiçava a curiosidade dos cientistas é: como teriam conseguido alcançar aquelas bandas tão longínquas de casa, se vindas da América do Norte ou da África? Um fato tornava o problema ainda mais instigante: a viagem, claramente, não havia sido fruto de uma mãozinha humana. Eram elas, as borboletas, as protagonistas absolutas do périplo. 3) O veredicto sobre a misteriosa viagem foi recém-divulgado no periódico Nature Communications, uma das mais relevantes publicações científicas do mundo. “Este foi um voo sem parada sobre o Atlântico, resultado da combinação de momentos de esforço máximo e mínimo, como se elas pairassem no ar”, explicou Talavera a VEJA. Isso porque as borboletas souberam aproveitar correntes de vento sobre o mar. 4) Ao longo do voo, um exemplar da espécie pode atingir a velocidade de 16 quilômetros por hora. Quando sopram correntes favoráveis, porém, dá para cravar impressionantes 40 quilômetros por hora. 5) À metade desse ritmo, a estrutura corporal do animal sugere que ele suporte quarenta horas de voo ininterrupto, sem se alimentar — um surreal espetáculo da natureza. 6) Esses animais não se destacam apenas como exímios viajantes. Eles são tão importantes na polinização das plantas quanto as abelhas e povoam a base da cadeia alimentar de seres de pequeno porte, como formigas e aves. Seu papel no ecossistema interessa diretamente à espécie humana, que utiliza a presença de borboletas como pista do bem-estar ambiental.

6 de jul. de 2024

ALGUNS COMPOSTOS QUÍMICOS INDESEJÁVEIS NOS ALIMENTOS SE ACUMULAM NO ORGANISMO HUMANO E...

...TEMOS COMO DELES SE LIVRAR?! REPRODUZIDO DE: https://umsoplaneta.globo.com/sociedade/noticia/2024/07/04/cafe-ovos-e-arroz-branco-estao-associados-a-niveis-mais-elevados-de-quimicos-eternos-no-corpo-humano.ghtml
DESTAQUES 1) Uma nova pesquisa destinada a identificar alimentos que contêm níveis mais elevados de PFAS descobriu que as pessoas que comem mais arroz branco, café, ovos e frutos do mar normalmente apresentavam mais produtos químicos tóxicos no plasma e no leite materno. OBS.: PFAS - As substâncias perfluoroalquiladas (PFAS) são uma grande família de milhares de substâncias químicas sintéticas amplamente utilizadas em toda a sociedade e encontradas no ambiente. Todas contêm ligações de carbono-flúor, que são uma das ligações químicas mais fortes na química orgânica. 2) O estudo verificou amostras de 3.000 mães grávidas e está entre as primeiras pesquisas a sugerir que o café e o arroz branco podem estar contaminados em taxas mais elevadas do que outros alimentos. Também identificou uma associação entre o consumo de carne vermelha e os níveis de PFOS, um dos compostos PFAS mais comuns e perigosos. 3) PFAS são uma classe de cerca de 16.000 compostos usados para fabricar produtos que resistem à água, manchas e calor. Eles são chamados de “produtos químicos eternos” porque não se decompõem naturalmente e se acumulam em humanos. Os produtos químicos estão ligados ao câncer, defeitos congênitos, doenças do fígado, doenças da tireoide, queda na contagem de espermatozoides e uma série de outros problemas graves de saúde. 4) O PFAS pode acabar contaminando os alimentos por diversas vias. No arroz, os investigadores suspeitam que o problema provém de solo ou água contaminados. Panelas antiaderentes também costumam conter produtos químicos ou eles podem ainda estar na água usada para cozinhar. 5) Os pesquisadores encontraram níveis mais elevados de PFAS associados a ovos de galinhas de quintal, o que pesquisadores acreditam poder ser atribuído ao fato de as aves serem mais comumente alimentadas com restos de comida. O lodo de esgoto contaminado com PFAS, que é usado como uma alternativa barata ao fertilizante, também pode contaminar o solo de onde as galinhas se alimentam e descobriu-se que contamina a carne bovina. Os produtos químicos também podem estar na alimentação das aves. OBS.: 1) O relato, baseado em publicação no THE GUARDIAN, especifica considerações sobre esse importante tema (saúde humana e meio ambiente), levando-nos a perguntar: temos como escapar?! 2) No caso da utilização do lodo de esgoto na agricultura, eu concluo que esse resíduo não seja aplicado como fertilizante em cultivos de vegetais produtores de alimentos.Podendo ser úteis à produção madeireira.

5 de jul. de 2024

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A CRESCENTE DEMANDA POR ENERGIA

REPRODUZIDO DE: https://www.theguardian.com/business/article/2024/jul/04/can-the-climate-survive-the-insatiable-energy-demands-of-the-ai-arms-race DESTAQUES 1) O boom da inteligência artificial levou os grandes preços das ações de tecnologia a novos máximos, mas à custa das aspirações climáticas do setor. O Google admitiu que a tecnologia está ameaçando suas metas ambientais depois de revelar que os "data centers", uma peça-chave da infraestrutura de IA, ajudaram a aumentar suas emissões de gases de efeito estufa em 48% desde 2019. Ele disse que "incerteza significativa" em torno de atingir sua meta de emissões líquidas zero até 2030 - reduzindo a quantidade total de emissões de CO2 pelas quais é responsável a zero - incluiu "a incerteza em torno do futuro impacto ambiental da IA, que é complexa e difícil de prever". 2) De acordo com a Agência Internacional de Energia, o consumo total de eletricidade dos centros de dados poderá duplicar dos níveis de 2022 para 1.000 TWh (terawatts-hora) em 2026, equivalente à procura de energia do Japão, enquanto a empresa de investigação SemiAnalysis calcula que a IA resultará em centros de dados que utilizem 4,5% da energia. geração global de energia até 2030. A utilização de água também é significativa, com um estudo a estimar que a IA poderá ser responsável por até 6,6 mil milhões de metros cúbicos de utilização de água até 2027 – quase dois terços do consumo anual de Inglaterra.
FOTO ACIMA: A nova infraestrutura de computação significa que as grandes tecnologias provavelmente não cumprirão as metas de emissões, mas não podem se dar ao luxo de ficar para trás em um mercado que o vencedor leva todo o mercado!

3 de jul. de 2024

MACACOS-PREGO AMARELO TAMBÉM SABEM UTILIZAR INSTRUMENTOS

NOSSOS "PRIMOS" SÃO ESPERTOS! REPRODUZIDO DE: https://jornal.usp.br/ciencias/pesquisadora-registra-macacos-prego-amarelo-utilizando-varetas-no-solo-para-obter-alimento/
DESTAQUES 1) Com a intenção de estudar como o modo de vida de macacos-prego-amarelo (Sapajus libidinosus) interferia no uso de ferramentas, uma pesquisadora da USP acabou observando um novo leque de comportamentos desses animais no Parque Nacional de Ubajara, no Ceará. Lá, o grupo utilizava pedras e varetas para extrair comida do solo. Essa é a primeira população de macacos-prego a usar varetas para sondar aranhas em tocas subterrâneas e a segunda a usar pedras para cavar. A descoberta pode ajudar a entender a cultura desses primatas e como eram as técnicas utilizadas pelos ancestrais humanos para obter alimentos subterrâneos. 2) "Foi por um acaso que percebi que eles tinham outros comportamentos no repertório de uso de ferramentas. Um dia eu estava observando e comecei a ver eles usando pedras para cavar: eles pegam uma pedra, batem ela no solo, que fica um pouco mais solto, e eles conseguem acessar raízes, tubérculos e aranhas de alçapão”, conta Tatiane Valença, doutoranda autora do artigo e associada ao projeto Cultura dos Macacos-Pregos da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP e à Neotropical Primates Research Group (Neoprego). 3) A surpresa é porque nem todas as espécies de macacos-prego usam ferramentas e, nas populações que usam, a funcionalidade está relacionada com a quebra de frutos duros, principalmente de cocos. Até então, o uso de pedras para escavação só havia sido observado no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, por um grupo da espécie Sapajus libidinosus. 4) Outra característica desses comportamentos que surpreendeu a pesquisadora foi a diferença entre machos e fêmeas na escavação. Embora o uso de ferramentas para quebrar frutos seja similar entre ambos os sexos e diferentes grupos de macacos, para a escavação as fêmeas de macacos-prego-amarelo usam com mais frequência apenas as mãos, enquanto os machos preferem pedras e varetas. “Não é uma questão de habilidade, porque as fêmeas de macacos-prego conseguem usar essas ferramentas de vareta em cativeiro. A principal hipótese para essa diferença sexual é que as fêmeas são mais sensíveis ao retorno alimentar. Ou seja, como o sucesso desses usos de ferramenta é baixo, talvez elas não liguem tanto para esse tipo de uso”, explica Valença. 5) "Isso revela que os macacos-prego têm uma cultura mais complexa do que imaginávamos e que eles são animais extremamente inteligentes”, diz a pesquisadora.

1 de jul. de 2024

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