Total de visualizações de página

18 de jul. de 2024

ESCOLHAS: ENTRE SOJA E PECUÁRIA, NO MATO GROSSO DO SUL

REPRODUZIDO DE https://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/milhoes-da-soja-pressionam-bonito-e-rios-ja-tem-4-tipos-de-agrotoxicos
DESTAQUES 1) Milhões da soja pressionam Bonito e rios já têm 4 tipos de agrotóxicos Município também vive expansão imobiliária e corrida por “vaga” às margens do Rio Formoso (Por Aline dos Santos | 09/07/2024 12:40 - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS). 2) Na rádio de Bonito, empresa faz propaganda oferecendo serviços de desmatamento e terraplanagem. Na paisagem perto da MS-178, o pasto vira lavoura. No mapa da produção, a área com cultivo de soja aumentou 26%. A indiscutível conversão do uso do solo no município turístico mais famoso de Mato Grosso do Sul rende milhões, mas a adoção da monocultura (soja e milho) também deixa preocupação pelos impactos com uso de agrotóxico e pelas características diferenciadas da Serra da Bodoquena, que tem o chamado ambiente cárstico: cavernas, dolinas (depressão no solo) e abismos. Desta forma, o solo -e mais frágil do que em outras regiões de MS. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS. 3) Em junho do ano passado, levantamento da Fundação Neotrópica do Brasil encontrou, pela primeira vez, agrotóxicos nos rios do município. No Formoso, o corpo hídrico de águas verde-azuis, e no Verde, foi detectada a simazina. No Rio do Peixe, o levantamento acusou o tiametoxan. Já no Córrego Bonito, que corre na área urbana e é afluente do Formoso, apareceram fipronil e carbendazim. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS IMPORTANTE: "A pecuária não desmata tudo, eles deixam árvores para o gado, deixam áreas a mais. A monocultura trabalha palmo a palmo, não deixa nada. A gente trabalha com a ideia de que não sabemos se Bonito resiste a uma mudança de 100% da matriz do agro para a soja. E muitos desses proprietários nem são daqui, não têm relações locais, são empresários de outros cantos do Brasil ou investidores. E o principal problema que a gente já detectou é o uso de agrotóxico. A pecuária não lida com veneno”, afirma superintendente executivo da Fundação Neotrópica do Brasil, Kwok Chiu Cheung. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS “O valor da soja hoje para a venda é muito mais alto do que o gado. Compensa muito mais. Também há um problema na sucessão das fazendas. Por exemplo, o filho herda a fazenda, vai estudar na cidade e não quer voltar. Ou aparece a possibilidade de arrendar, a lucratividade é alta, o trabalho é todo por conta do arrendatário. Fui em uma área onde a pessoa herdou 7.500 hectares de terra dos pais, cinco mil estavam arrendado para a soja. Cinco mil hectares, numa colheita de soja, dão R$ 12 milhões só pra ela. São 12 milhões livres, sem tirar uma gota de suor”, diz Cheung. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Nenhum comentário: