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30 de mai. de 2025

PEIXE-LEÃO: CONQUISTANDO O LITORAL BRASILEIRO

REPRODUZIDO DE: https://tribunadonorte.com.br/rio-grande-do-norte/pescadores-capturam-peixe-leao-no-litoral-do-rn-especie-e-considerada-venenosa/
DESTAQUES: 1) Um peixe-leão foi capturado nesta semana por um pescador na praia de Ponta do Mel, em Areia Branca. A espécie venenosa e invasora vem se espalhando pelo litoral nordestino e representa risco para o meio ambiente e para as pessoas. 2)O peixe-leão, conhecido cientificamente como Pterois volitans, tem espinhos que soltam um veneno forte, capaz de causar muita dor, náusea e até reações graves em quem for picado. No Atlântico, ele não tem predadores naturais e se reproduz rápido, o que ameaça o equilíbrio do oceano, podendo acabar com outras espécies de peixes e prejudicar a vida marinha da região. Além dos problemas para o meio ambiente, a presença do peixe-leão preocupa por acidentes com humanos. No domingo (18), um mergulhador de 25 anos morreu depois de ser picado pelo peixe (veja aqui) durante uma pescaria na praia de Pernambuquinho, em Grossos, município próximo. A família contou que ele foi picado três vezes antes de passar mal. 3) O veneno pode causar paralisia temporária e, em casos graves, levar à morte. Por isso, a recomendação é avisar imediatamente as autoridades ambientais se encontrá-lo. Há relatos que essa espécie também apareceu nas praias de Tibau, Porto do Mangue e Touros.

28 de mai. de 2025

A NATUREZA EM CENTRO URBANO

REPRODUZIDO DE: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia/noticia/2025/05/gaviao-aprendeu-como-funciona-semaforo-para-fazer-emboscadas-para-suas-presas.ghtml
DESTAQUES: 1) O gavião-galinha é conhecido por planejar com antecedência alguns métodos de emboscada e perseguição. Para isso, o animal “estuda” os padrões de movimentos de suas presas. Desde de 1970, aves dessa espécie começaram a viver na cidade, utilizando estruturas, como telhados, janelas e vielas para caçar. E, agora, também os sinais de trânsito. 2) A estratégia notada pelo novo estudo era a seguinte: quando os carros estavam parados no sinal vermelho, o gavião ficava parado e usava os veículos parados no local como camuflagem. Assim, a sua presa, com um pássaro, não percebia a sua aproximação. O animal levantava voo apenas quando ouvia o som dos semáforos para passagem de pedestres. Ao ecoar o sinal do farol vermelho, o gavião percebia que mais carros ficavam parados, e ele teria mais veículos para usar como cobertura. 3) Pesquisadores fizeram um trabalho de campo para observar o comportamento de um gavião-galinha em um cruzamento urbano em West Orange, Nova Jersey. O ecologista comportamental Vladimir Dinets acompanhou a ave durante 12 horas desde o amanhecer, durante 18 dias úteis no inverno. O pesquisador conseguiu registrar 6 tentativas de ataque durante a caça. 4) Para facilitar a visualização, Dinets numerou as casas que faziam parte da sua área de estudo. Ele notou que os moradores deixavam migalhas de pão perto da casa número 2. Isso atraia muitos pardais, pombos e estorninho — algo ótimo para a estratégia de caça do gavião. 5) Todas as tentativas de ataque da ave, sem exceção, aconteceram quando tocavam os sinais sonoros da passagem de pedestres — algo pouquíssimo improvável de acontecer por acaso, segundo o pesquisador. Atrelado a isso, nos dias com pouco trânsito como nos finais de semana, o gavião não foi avistado caçando. Ou seja, dá para dizer que o comportamento estratégico da ave está, sim, atrelado ao trânsito e ao som do semáforo.

24 de mai. de 2025

INCÊNDIOS FLORESTAIS E POLUIÇÃO

https://ecoa.org.br/estudo-poluicao-toxica-de-incendios-florestais-atinge-mais-de-1-bilhao-de-pessoas-em-todo-o-mundo/
DESTAQUES: 1) Via ClimaInfo. Populações de países onde as condições de vida são mais precárias e há menos acesso a purificadores são especialmente atingidos. Um estudo publicado na revista Science Advances revelou que a poluição tóxica de incêndios florestais atingiu as casas de mais de um bilhão de pessoas por ano nas últimas duas décadas. Dados de satélite registrados entre 2003 e 2022 evidenciam que, mesmo em ambientes fechados, as partículas tóxicas – mais prejudiciais que a poluição urbana devido a compostos inflamatórios – ultrapassaram os limites da Organização Mundial da Saúde (OMS) em pelo menos um dia por ano para essa população. 2) Fechar portas e janelas não diminui significativamente a concentração da poluição dentro das moradias, sobretudo durante incêndios, quando as partículas tóxicas podem se infiltrar três vezes mais do que na ausência desses eventos, o que aumenta os riscos de mortes prematuras, doenças cardiovasculares e respiratórias. O uso de purificadores de ar, segundo os especialistas, pode até reduzir notavelmente esses danos a um custo menor do que os prejuízos à saúde. A questão é que este recurso não é amplamente disponível sobretudo para populações de países pobres, como Níger e Chade. 3) Análises anteriores em países como EUA, Austrália e Brasil haviam associado a fumaça dos incêndios a custos bilionários em saúde, superando em muito os gastos com purificadores. Portanto, investimentos nesses dispositivos trazem benefícios econômicos e sanitários, mas dependem de políticas públicas para subsidiar o acesso em nações onde há prevalência de condições precárias de vida. Medidas como máscaras, realocação de grupos de risco e vedação de construções também foram citadas como alternativas.

22 de mai. de 2025

MAIS UM BELO E PERIGOSO "ANIMALZINHO"

REPRODUZIDO DE: https://butantan.gov.br/bubutantan/pequenos-frascos-grandes-venenos-voce-sabia-que-o-vertebrado-mais-letal-do-mundo-e-um-sapinho-de-3-centimetros- DESTAQUES: 1) Pequenos frascos, grandes venenos: você sabia que o vertebrado mais letal do mundo é um sapinho de 3 centímetros? O pequeno Phyllobates terribilis é capaz de matar até dez adultos ou predadores de uma vez com pequenas doses de seu veneno altamente tóxico. O animal vertebrado mais letal do mundo pode parecer um simples sapinho, de cores vibrantes e inofensivo. Mas a verdade é que o Phyllobates terribilis, uma espécie altamente venenosa que habita a floresta amazônica da Colômbia, possui uma toxicidade capaz de matar predadores e seres humanos em poucos minutos – mesmo sendo bem pequeno: ele mede cerca de 3 centímetros. Como todos os anfíbios, o dendrobates dourado possui glândulas de veneno distribuídas por toda a pele e concentra grande quantidade da substância batracotoxina, responsável pela sua letalidade. 2) Para entender a toxicidade desse anfíbio, é preciso explicar o processo natural que acontece no meio ambiente. A batracotoxina é um alcaloide, produzida em geral por plantas, animais e fungos. Os besouros e as formigas são alguns dos insetos que se alimentam de fungos, e estes dois insetos fazem parte da dieta do Phyllobates terribilis. É a partir daí que a espécie adquire o veneno. 3) Pequeno, mas intimador. Na natureza, é com o passar do tempo que os animais predadores vão descobrindo o que pode ser uma presa ou não. Em sentido oposto, os animais predados vão descobrindo como podem utilizar suas características físicas, como cores e sons, para afastar predadores. O Phyllobates apresenta um comportamento chamado aposematismo, que é uma estratégia de sobrevivência que faz com que seus predadores percebam, por meio de sua cor amarela intensa, que ele é impalatável e tóxico. Na floresta, essa coloração chamativa é um fator importante para espantar possíveis predadores e agressores. Basicamente, esses animais se expõem para mandar uma mensagem clara: ‘não me toque’.

21 de mai. de 2025

GRIPE AVIÁRIA: UM POUCO DO QUE JÁ SE SABE

AVES MIGRATÓRIAS SÃO CO-RESPONSÁVEIS? Reproduzido e traduzido de : https://www.cdc.gov/bird-flu/virus-transmission/avian-in-birds.html
DESTAQUES: 1) Causas Os vírus da gripe aviária A foram isolados de mais de 100 espécies diferentes de aves selvagens em todo o mundo. Esses vírus ocorrem naturalmente entre aves aquáticas selvagens em todo o mundo e podem infectar aves domésticas e outras espécies de aves e animais. As aves aquáticas selvagens incluem aves aquáticas, como patos, gansos, cisnes, gaivotas e andorinhas-do-mar, e aves limícolas, como cegonhas, tarambolas e maçaricos. As aves aquáticas selvagens, especialmente os patos-marinhos, são consideradas reservatórios (hospedeiros) para os vírus da gripe aviária A. As aves aquáticas selvagens podem ser infectadas com os vírus da gripe aviária A em seus intestinos e trato respiratório, mas algumas espécies, como os patos, podem não adoecer. No entanto, os vírus da gripe aviária A são muito contagiosos entre as aves, e alguns desses vírus podem adoecer e até matar certas espécies de aves domesticadas, incluindo galinhas, patos e perus. 2) Aves infectadas podem eliminar o vírus da gripe aviária A na saliva, nas secreções nasais e nas fezes. Aves suscetíveis se infectam ao entrarem em contato com o vírus, que é eliminado por aves infectadas. Elas também podem se infectar pelo contato com superfícies contaminadas com o vírus de aves infectadas. 3) Vírus da Influenza Aviária A de Alta Patogenicidade e Baixa Patogenicidade. Os vírus da influenza aviária A são classificados nas duas categorias a seguir: vírus da influenza aviária A de baixa patogenicidade (LPAI, em inglês) e vírus da influenza aviária A de alta patogenicidade (HPAI, em inglês). As categorias referem-se às características moleculares de um vírus e à sua capacidade de causar doença e mortalidade em galinhas em ambiente laboratorial. Tanto o vírus HPAI quanto o vírus LPAI podem se espalhar rapidamente por granjas avícolas. As designações HPAI e LPAI não se referem nem se correlacionam com a gravidade da doença em casos de infecção humana por esses vírus; tanto o vírus LPAI quanto o vírus HPAI A causaram doenças leves a graves em humanos infectados. Existem diferenças genéticas e antigênicas entre os subtipos do vírus influenza A que normalmente infectam apenas aves e aqueles que podem infectar aves e pessoas. OBSERVAÇÃO SOBRE O CONSUMO POR HUMANOS: Segundo a OMS, o consumo de carne e ovos crus ou mal cozidos de áreas com surtos de gripe aviária deve ser evitado. Animais que estão doentes ou que morreram inesperadamente não devem ser consumidos. Segundo o médico infectologista Dr. Renato Kfouri: o vírus se transmite por via aérea, através do contato com secreções das aves, não pelo alimento.

20 de mai. de 2025

TÃO BELO QUANTO PERIGOSO!

APOSEMATISMO: Embora pouco usado, este termo diz respeito a uma reação importante no reino animal, que é o fato de algumas espécies realçarem cores, às vezes berrantes e brilhantes, que servem de advertência para possíveis predadores. Alguns destes animais são extremamente venenosos (rãs da Amazônia são bom exemplo). REPRODUZIDO DE: https://conexaoplaneta.com.br/blog/duas-novas-e-notaveis-especies-de-sapo-ponta-de-flecha-sao-descobertas-em-area-remota-da-amazonia/
Duas novas e “notáveis” espécies de sapo-ponta-de-flecha são descobertas em área remota da Amazônia (Por Suzana Camargo 15/05/2025). DESTAQUES: 1) Ele é minúsculo, tem apenas 15 milímetros, mas foi considerado uma descoberta “notável” pelos pesquisadores que o encontraram em uma região remota no oeste da Amazônia, na bacia do rio Juruá. O pequeno sapo-ponta-de-flecha, com listras azuis ao longo do corpo e pernas cor de cobre, com manchas marrons – na imagem acima -, foi batizado de Ranitomeya aetherea – aetherea significa celestial em latim. “Esse é o adjetivo que mais se aproxima de descrever a beleza dessa espécie, e faz referência direta aos tons de azul que lembram a cor do céu”, diz o biólogo Esteban Diego Koch, doutorando em Genética e Biologia Evolutiva do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e autor principal do artigo publicado no jornal Plos One, com a descrição da nova espécie. 2) Pequenos, coloridos e venenosos, os sapos-ponta-de-flecha são chamados popularmente assim porque em alguns lugares, como na Colômbia, a toxina de sua pele é usada por indígenas em dardos de zarabatana para a caça de presas. PRÓXIMA POSTAGEM: Pequenos frascos, grandes venenos: você sabia que o vertebrado mais letal do mundo é um sapinho de 3 centímetros? O pequeno Phyllobates terribilis é capaz de matar até dez adultos ou predadores de uma vez com pequenas doses de seu veneno altamente tóxico. PUBLICAÇÃO DO butantan.govbr

15 de mai. de 2025

ECOTURISMO: LUCROS E RISCOS

ECOTURISMO PREDATÓRIO. EM PRINCÍPIO, SE É PREDATÓRIO, JAMAIS PODERIA SER CHAMADO DE ECOTURISMO!!! Embora muitos turistas não tenham conhecimento dos danos envolvidos, especialistas alertam que a interação forçada com a fauna amazônica tem efeitos devastadores. O caso do bicho-preguiça é emblemático: a captura geralmente envolve a morte da mãe para que o filhote possa ser usado em fotos. Esses animais, naturalmente lentos, são expostos ao estresse, à má alimentação e à manipulação constante – o que compromete gravemente sua saúde. REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/reportagens/policia-do-amazonas-aperta-o-cerco-contra-a-exploracao-de-animais-silvestres/
DESTAQUES: 1)Três preguiças, dois macacos-de-cheiro, uma arara-vermelha e uma cobra sucuri foram resgatados na comunidade Vila Nova, no município de Iranduba, a cerca de 27 quilômetros de Manaus, em operação da Polícia Civil do Amazonas realizada na semana passada. Na ocasião, um homem foi preso e três adolescentes foram apreendidos, acusados de guarda ilegal de espécies silvestres, maus-tratos a animais e associação criminosa. Os acusados responderão ao processo em liberdade. 2) Os animais resgatados foram encaminhados à Comissão de Proteção aos Animais e transportados em ambulância veterinária até uma clínica. Lá, exames constataram desnutrição, desidratação e até infecções. A sucuri, por exemplo, apresentava dois abscessos suspeitos, que serão investigados. Todos os animais agora estão sob cuidados no zoológico do Hotel Tropical, administrado por uma instituição de ensino superior do Amazonas.

ÁGUA NO HEMISFÉRIO SUL EM BAIXA

No Brasil as águas dos aquíferos vêm sendo utilizadas com alto potencial de extração. As maiores concentrações de poços cadastrados estão nos sistemas aquíferos: Alter do Chão (Região Norte), Bauru-Caiuá (Região Sudeste e Centro-Oeste), Barreiras (grande parte do litoral brasileiro), Guarani (Região Sul, Sudeste e Centro-Oeste), Piauí (Região Nordeste), Cabeças (Região Norte e Nordeste), Serra Grande (21 de março de 2025). REPRODUZIDO DE: https://ecoa.org.br/agua-se-esvai-do-hemisferio-sul-estudo-destaca-que-a-america-do-sul-tambem-perdeu-agua-entre-2001-e-2020/
DESTAQUES: 1) El Niño é o elemento climático mais importante a afetar a disponibilidade de água no Hemisfério Sul. H. Jesse Smith – editor da Science. Os autores de trabalho publicado na Science de 02/11/2023, denominado “Southern Hemisphere dominates recent decline in global water availability”, apresentam o resumo dos resultados dos estudos da seguinte maneira: “A água terrestre global sustenta os meios de subsistência, o desenvolvimento socioeconómico e os ecossistemas. Ainda não é claro como a disponibilidade de água mudou nas últimas décadas. Usando um conjunto de observações, quantificamos a disponibilidade global de água terrestre nas últimas duas décadas. Mostramos que o Hemisfério Sul dominou a tendência decrescente da disponibilidade global de água de 2001 a 2020. A diminuição significativa ocorre principalmente na América do Sul, no sudoeste da África e no noroeste da Austrália. 2) Nas previsões os autores indicam que algumas regiões, como a parte mais ao sul da América do Sul, terão maior disponibilidade de água. Já a diminuição da água disponível na floresta amazônica aumentaria os riscos de incêndio na vegetação, resultando maior liberação de dióxido de carbono, ampliando ainda mais o aquecimento global. Um registro fundamental por parte dos pesquisadores: o que ocorre com a água se deve, em parte, às extensas influências humanas, como irrigação, barragens e produção de alimentos.

14 de mai. de 2025

REDUÇÃO DA DEPENDÊNCIA DE FERTILIZANTES A PARTIR DE USO INTELIGENTE DO POTENCIAL MICROBIOLÓGICO...

...TEM VÁRIOS DE NOSSOS PESQUISADORES NO TOPO DA LISTA! Eu sempre me lembro de Johanna Döbereiner, que foi a cientista responsável por revolucionar a agricultura brasileira ao pesquisar bactérias capazes de realizar a fixação biológica do nitrogênio atmosférico, transformando-o em um composto assimilável pelas plantas. Seus estudos foram fundamentais para o avanço do etanol no país e também para colocar o Brasil como segundo maior produtor de soja do planeta. Estima-se que o fruto de seus trabalhos permita ao Brasil economizar entre US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões todos os anos. Deixou seguidores de destaque; alguns pesquisadores na EMBRAPA. Na presente postagem, destaque para os esforços e muita dedicação da Dra. Mariangela Hungria, com quem co-participei na publicação de pequeno livro: SIQUEIRA, J.O.; MOREIRA, F.M.S.; GRISI, B.M.; HUNGRIA, M. & ARAÚJO, R.S. (1994) Microorganismos e processos biológicos do solo: perspectiva ambiental. Brasília, EMBRAPA, 142p.
REPRODUZIDO DE: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c93y8p5nqneo.amp

12 de mai. de 2025

DISCURSO versus REALIDADE

De início algumas breves notas sobre novas descobertas do velho combustível fóssil: petróleo! REALIDADE I- A Foz do Amazonas é uma região de grande interesse para a exploração de petróleo, com estudos indicando a possibilidade de reservas substanciais, com estimativas de 5,6 bilhões de barris, e um potencial de 6,2 bilhões de barris de óleo equivalente. No entanto, a exploração na região levanta preocupações ambientais e sociais, devido à proximidade com a floresta amazônica e a vários povos indígenas, que poderiam ser afetados. Projetos da Petrobras: A Petrobras tem projetos para explorar a Foz do Amazonas, incluindo a perfuração de poços exploratórios, com um projeto de 16 poços. II- Petrobras acha petróleo de alta qualidade no pré-sal de Santos. O poço fica a 1.952 metros abaixo d’água; é a 2ª descoberta de óleo de “excelente qualidade e sem contaminantes”. A presidente da empresa, Magda Chambriard, disse que o resultado reforça a estratégia da companhia de ampliar reservas. "É a 2ª descoberta no mesmo bloco, seguindo o ótimo resultado já alcançado em outro poço exploratório no início do ano, onde encontramos petróleo de excelente qualidade. Estamos investindo fortemente na busca de novas reservas e os resultados estão vindo. Esse ano, já anunciamos descobertas também em Brava e em Búzios”, declarou Magda, a presidente da Petrobras. DISCURSO
DESTAQUES: 1) A presidência da COP30, sob o comando do embaixador André Corrêa do Lago, publicou na quinta-feira (8) a segunda carta voltada à comunidade internacional. No texto, ele reforça o chamado ao “mutirão global”, fala em mudar a trajetória de relacionamento com o planeta e conclama a todos para que apresentem suas ações na luta climática. A falta de menção ao fim dos combustíveis fósseis – principal causador do aquecimento global – chamou a atenção da sociedade civil, que criticou a ausência. 2) Segundo ele, os modelos de desenvolvimento atuais podem estar ultrapassados para o enfrentamento da complexa e multinível crise climática. Por isso, ele sugere uma abordagem sistêmica e uma “mobilização sem precedentes” pela mudança do clima, em um “mutirão global” para incentivar mais ação e ambição climáticas. 3) Segundo Andreas Sieber, diretor associados de políticas globais e campanhas da 350.org, e Stela Hershmann, especialista em políticas climáticas do Observatório do Clima (OC), o problema não foi apenas a ausência do tema na carta, mas também o fato de que o assunto, até o momento, não consta na agenda da COP30. SIM! A COP 30 VEM AÍ, DE 10 A 21 NOVEMBRO DE 2025, EM BELÉM DO PARÁ, BRASIL. E estou sempre repetindo neste "ecologiaemfoco": SERÁ APENAS PREPARATÓRIA PARA A PRÓXIMA COP

5 de mai. de 2025

GAVIÃO-REAL, NOSSA HARPIA RE-ENCONTRADA NA ARGENTINA

REPRODUZIDO DE: https://ndmais.com.br/animais/apos-25-anos-maior-ave-de-rapina-das-americas-e-novamente-encontrada-na-argentina/
DESTAQUES: 1) Harpia, a gigante dos céus. A harpia, a maior e uma das mais imponentes aves de rapina do mundo, é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas de floresta. Sendo predadora do topo da tabela, ela se alimenta de mamíferos que vivem nas copas das árvores e sua presença indica a boa saúde ambiental da região. 2) Em um momento extremamente importante para a biodiversidade da América do Sul, dois especialistas fotografaram a maior ave de rapina do continente: uma Harpia, também conhecida como gavião-real, de apenas dois anos. INFORMAÇÃO ADICIONAL:

4 de mai. de 2025

MICO-LEÃO-DA-CARA-DOURADA SÍMBOLO DA BIODIVERSIDADE NO SUL DA BAHIA...

...SEU DIA, 26 DE MARÇO, COINCIDE COM O DIA DO CACAU// REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/salada-verde/ilheus-celebra-seu-primeiro-dia-do-mico-leao-baiano/
DESTAQUES: 1) Dia Municipal do Mico-Leão-Baiano, celebrado neste 26 de março, junto com o Dia Nacional do Cacau. A sobreposição de datas comemorativas não é à toa, já que os plantios agroflorestais de cacau – conhecidos como cabrucas – são usados pelo primata e tornaram-se aliados da sua conservação. É um símbolo para a biodiversidade e para conservação no município, e também é uma forma de agregar valor aos produtos da região que estão relacionados ao mico-leão, como o cacau. Ilhéus é um dos maiores produtores de cacau da Bahia e o mico vive na cabruca também”, destaca o coordenador da Iniciativa para Conservação do Mico-Leão-Baiano, Leonardo Oliveira. “O mico ajuda a cabruca, assim como a cabruca ajuda o mico”, completa o biólogo. 2) Com a juba e os braços dourados que contrastam com os pelos pretos do resto do corpo, o carismático e ameaçado mico-leão-baiano agora tem uma data própria no calendário de Ilhéus, no sul da Bahia. No final do ano passado, o animal foi declarado como mascote oficial e patrimônio da biodiversidade do município. Com o reconhecimento veio também o Dia Municipal do Mico-Leão-Baiano. 3) A espécie. O mico-leão-baiano ou da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) recebe esse nome por ser encontrado exclusivamente no sul da Bahia, nas porções de Mata Atlântica do estado. Apesar de registros históricos da espécie numa pequena porção do oeste de Minas Gerais, o mico-leão é considerado extinto do lado mineiro. O desmatamento e a fragmentação das florestas são as principais ameaças ao primata. Nesse contexto, a cultura do cacau, tradicionalmente plantado em sistema agroflorestal no sul da Bahia por meio das cabrucas, tornou-se um grande aliado da conservação do mico.

2 de mai. de 2025

AMAZÔNIA: FOCO DE MÚLTIPLA EXPLORAÇÃO

REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/reportagens/indigenas-da-amazonia-colombiana-denunciam-poluicao-por-petroleo-e-ameacas-de-guerrilhas/
DESTAQUES: 1) Na Amazônia colombiana, os espíritos guardiões ao redor do rio Putumayo – que também percorre Equador, Peru e Brasil – já não se revelam como antes. Os povos indígenas Siona e Inga contam enfrentar a pressão da exploração petrolífera e de grupos armados em seus territórios, enquanto veem seus rituais se enfraquecerem pela deterioração de seus rios. 2) A comunidade de Buenavista, lar de cerca de cem famílias sionas e cujo território foi oficialmente reconhecido nos anos 1970, está localizada próxima ao bloco Platanillo — uma área de 142 km² concedida à exploração petrolífera em 2006, dentro do município de Puerto Asís, no sudoeste da Colômbia. Atualmente, a operação é controlada pela La Nueva Amerisur, subsidiária da Geopark, empresa que adquiriu a então Amerisur Resources. 3) A 60 km de Buenavista está a comunidade Wasipungo, do povo Inga, cujo território foi reconhecido há mais de duas décadas pelo governo colombiano. Lá, a situação é parecida. Segundo a autoridade ambiental Corpoamazonia, mais de 95% da área de Villagarzón, cidade que abriga a comunidade, foi reservada à exploração petrolífera. Em 2010, a canadense Gran Tierra Energy informou ter adquirido o bloco Putumayo-1, nas proximidades de Wasipungo. [...]OBS.: 2,7% do PIB colombiano vem do petróleo. [...]IMPACTO DOS GRUPOS GUERRILHEIROS: Após o Acordo de Paz de 2016 e a fragmentação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), facções dissidentes como os Comandos da Fronteira e a Frente Carolina Ramírez assumiram o controle de áreas estratégicas e passaram a disputar rotas do narcotráfico. Esses grupos armados utilizam territórios indígenas para o cultivo de coca, o que provoca desmatamento e contaminação dos rios por agrotóxicos. As populações indígenas enfrentam ameaças constantes. A presença dessas facções dificulta a denúncia de abusos e restringe a atuação do Estado e de organizações humanitárias, isolando ainda mais essas comunidades. Organizações civis denunciam que esses grupos também mantêm vínculos com a exploração de petróleo na região, extorquindo empresas e, em alguns casos, oferecendo “segurança privada” para os campos petrolíferos. OBS.: Muito mais informações estão disponíveis no "link" no topo desta postagem.