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2 de mai. de 2025

AMAZÔNIA: FOCO DE MÚLTIPLA EXPLORAÇÃO

REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/reportagens/indigenas-da-amazonia-colombiana-denunciam-poluicao-por-petroleo-e-ameacas-de-guerrilhas/
DESTAQUES: 1) Na Amazônia colombiana, os espíritos guardiões ao redor do rio Putumayo – que também percorre Equador, Peru e Brasil – já não se revelam como antes. Os povos indígenas Siona e Inga contam enfrentar a pressão da exploração petrolífera e de grupos armados em seus territórios, enquanto veem seus rituais se enfraquecerem pela deterioração de seus rios. 2) A comunidade de Buenavista, lar de cerca de cem famílias sionas e cujo território foi oficialmente reconhecido nos anos 1970, está localizada próxima ao bloco Platanillo — uma área de 142 km² concedida à exploração petrolífera em 2006, dentro do município de Puerto Asís, no sudoeste da Colômbia. Atualmente, a operação é controlada pela La Nueva Amerisur, subsidiária da Geopark, empresa que adquiriu a então Amerisur Resources. 3) A 60 km de Buenavista está a comunidade Wasipungo, do povo Inga, cujo território foi reconhecido há mais de duas décadas pelo governo colombiano. Lá, a situação é parecida. Segundo a autoridade ambiental Corpoamazonia, mais de 95% da área de Villagarzón, cidade que abriga a comunidade, foi reservada à exploração petrolífera. Em 2010, a canadense Gran Tierra Energy informou ter adquirido o bloco Putumayo-1, nas proximidades de Wasipungo. [...]OBS.: 2,7% do PIB colombiano vem do petróleo. [...]IMPACTO DOS GRUPOS GUERRILHEIROS: Após o Acordo de Paz de 2016 e a fragmentação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), facções dissidentes como os Comandos da Fronteira e a Frente Carolina Ramírez assumiram o controle de áreas estratégicas e passaram a disputar rotas do narcotráfico. Esses grupos armados utilizam territórios indígenas para o cultivo de coca, o que provoca desmatamento e contaminação dos rios por agrotóxicos. As populações indígenas enfrentam ameaças constantes. A presença dessas facções dificulta a denúncia de abusos e restringe a atuação do Estado e de organizações humanitárias, isolando ainda mais essas comunidades. Organizações civis denunciam que esses grupos também mantêm vínculos com a exploração de petróleo na região, extorquindo empresas e, em alguns casos, oferecendo “segurança privada” para os campos petrolíferos. OBS.: Muito mais informações estão disponíveis no "link" no topo desta postagem.

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