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9 de jul. de 2022

MÍDIA SOCIAL PRECISA SER FISCALIZADA COM RIGOR!!!

REPRODUZIDO DE: https://amazoniareal.com.br/
Punição aplicada pelo Ibama utilizou dossiê que mostra o comércio livre de animais em grupos nas redes sociais da empresa Meta (Foto: cortesia Renctas). Manaus (AM) – O Facebook, do conglomerado Meta, foi multado em R$ 10 milhões pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por expor à venda 2.227 espécimes da fauna silvestre nativa brasileira sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade ambiental competente. Um dossiê da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), realizado a partir de um estudo científico em parceria com a Universidade de Northumbria, no Reino Unido, serviu como base para a ação do Ibama. O estudo monitorou grupos no Facebook e no Whatsapp (que também faz parte da empresa Meta), do final de 2020 até o início de 2022. Nesse período, mais de quatro milhões de mensagens foram catalogadas pela instituição para identificar padrões e tendências do mercado ilegal online de animais silvestres no Brasil. Segundo o dossiê, foram registrados 1.682 animais silvestres à venda, e um total de R$ 700 mil movimentados. A Renctas já havia tentado contato com o Facebook para que as postagens fossem apagadas, denunciando a venda pelos meios oferecidos pela plataforma. Sem ter nenhum retorno, enviou o resultado do dossiê ao Ibama. Foram enviados ao órgão cerca de 500 prints de mensagens no Facebook e 500 prints de mensagens no WhatsApp. De acordo com Dener Giovanini, coordenador-geral do Renctas, o estudo não foi realizado apenas para fazer a denúncia, mas para entender o panorama atual do tráfico de animais silvestres no Brasil. Ele afirma que muitas vezes os traficantes de animais aproveitam a situação vulnerável de algumas pessoas para conseguir coletar esses animais. “Utilizam muitas vezes das condições socioeconômicas desfavoráveis das comunidades em regiões de grande diversidade biológica para cooptar as pessoas. Os traficantes compram ou trocam esses animais barganhando comida, roupa. É um problema social que temos na base do tráfico de animais silvestres”, afirma.

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