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14 de dez. de 2023
NA GERAÇÃO DE ENERGIA DE BIOMASSA… PLANTAR E TER MEIOS PARA FORNECER EQUIPAMENTOS “MADE IN BRAZIL”, DEVEM ESTAR FORTEMENTE INTERLIGADOS
BIOMASSA EM ALTA NA BAHIA - ACESSAR:
https://atarde.com.br/atardeagro/biomassa-em-alta-bahia-se-destaca-com-potencial-inesgotavel-1251795
DESTAQUES:
1) Pouco mais de 92% da capacidade instalada para a geração de energia elétrica na Bahia vem de fontes renováveis – hídrica, biomassa, solar e eólica. Hoje, o estado é o maior produtor de energias limpas do país e tem potencial para crescer muito mais com os novos projetos de geração de energia a partir do hidrogênio verde e de biomassas inéditas na produção de biocombustíveis, como as provenientes do óleo de macaúba, do óleo de dendê e da agave (sisal).
2) Com investimentos de R$ 100 milhões, a Shell Brasil trabalha em um projeto inovador de geração de biocombustíveis a partir do plantio de agave, em parceria com o Senai Cimatec e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Trata-se do programa Brave (Brazil Agave Development), cujo objetivo é desenvolver a mecanização e a industrialização do sisal para utilização integral da planta como uma nova fonte de biomassa na produção de etanol, biogás e biochar - biomassa de origem vegetal para ‘sequestrar’ carbono da atmosfera.
"O OUTRO LADO DA MESMA MOEDA"
https://jornal.usp.br/articulistas/paulo-feldmann/o-brasil-tem-energia-verde-e-sustentavel-mas-falta-a-respectiva-politica-industrial/
DESTAQUES
1) A maior parte dos equipamentos utilizados na geração dessas novas formas de energia poderia perfeitamente ser aqui fabricada, mas é comprada no exterior. Não temos o direito de perder a imensa oportunidade que está à nossa frente de agora reindustrializarmos o País com uma abordagem verde e sustentável e passar a fabricar esses equipamentos localmente.
A energia solar precisa de painéis fotovoltaicos. Infelizmente, 95% desses equipamentos hoje utilizados no Brasil são importados da China. No caso da energia eólica, a situação é parecida: as torres e pás, equipamentos fundamentais para sua geração, em sua maior parte são compradas no exterior.
2) Segundo o Banco Mundial, nos últimos 30 anos fomos o campeão mundial de desindustrialização. A manufatura caiu de 22% para apenas 9% de participação no PIB. Esse fato tem várias explicações, mas uma das mais importantes é que nunca planejamos o futuro do País, e há mais de 35 anos não temos uma política industrial. Precisamos corrigir esse problema planejando detalhadamente como vamos focar o nosso maior patrimônio que são nossos recursos naturais, mas sem ficar dependentes das tecnologias e importações necessárias para produzir e usar as fontes de energia renovável.
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