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14 de set. de 2025
DA COP 21 A COP 30…HÁ PROGRESSOS?
Reunir países com interesses os mais diversos, já pode ser considerado um grande avanço, mas...
BREVES CONSIDERAÇÕES
Quanto tempo já se passou e nosso verde-esperança, simbologia da renovação, continua pujante, no cérebro de quem (ainda) acredita nas boas intenções dos seres humanos atores decisivos das sociedades.
A COP 21, em Paris, gerou intenções que pareciam amenizar os efeitos negativos dos desmatamentos e queima de combustíveis fósseis dentro do prazo de alguns poucos anos. Nessa reunião os países em desenvolvimento reivindicaram aos desenvolvidos (que já poluíram muito e tiveram seus PIBs elevados) que financiassem os de PIB menor, proporcionando-lhes transferência de tecnologia e capacitação, para daí então participarem do seleto grupo dos preocupados em controlar a emissão dos gases causadores do aquecimento global; atingindo a meta do mínimo de interferência nas mudanças climáticas.
Mas o que se via é que cada COP mais parecia ser um preparatório para a COP seguinte. Porque sempre se tornava a falar de metas, visto que estudos publicados nas revistas "Nature Climate Change e Nature Communications" indicam que manter o aquecimento em 1,5°C talvez não seja mais suficiente para impedir o colapso de geleiras na Groenlândia e na Antártida.
Sucederam-se as COPs, numa delas enfatizando "O mercado de carbono no combate ao aquecimento global ao transformar a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) numa mercadoria, gerando créditos que representam uma tonelada de CO2 ou seu equivalente não emitida ou removida da atmosfera". Através desse sistema, que pode ser regulamentado ou voluntário, empresas e países que emitem mais podem comprar créditos de quem emite menos, incentivando investimentos em tecnologias de baixo carbono e práticas sustentáveis, como o reflorestamento.
Será que vai prevalecer o ditado acachapante "a teoria, na prática, é outra"? Aproveitando os avanços da modernidade, pedi ajuda à IA, que assim me presenteou: "A frase "a teoria na prática é outra" significa que, embora um conceito possa parecer correto e aplicável em um ambiente idealizado, sua aplicação no mundo real é muitas vezes mais complexa, afetada por fatores como o erro humano, imprevistos e a necessidade de adaptação a contextos específicos que a teoria não contemplou. Ela aponta para o dilema entre o conhecimento abstrato e a realidade concreta, evidenciando que a prática exige a reflexão sobre a teoria e a flexibilidade para ajustá-la quando necessário".
Finalizando, vários países produtores de petróleo sediaram COPs, como os Emirados Árabes Unidos (COP 28) e o Azerbaijão (COP 29) e em breve o Brasil (COP 30), que embora seja também um produtor, tem uma forte indústria ligada à energia e às suas reservas de petróleo e gás. A realização das COPs nesses países é um ponto de controvérsia, dado o seu papel histórico e atual na produção de combustíveis fósseis, que são os principais responsáveis pelas mudanças climáticas.
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