[Vídeo reproduzindo palestra que dei, por convite da SUDEMA-Superintendência de Administração do Meio Ambiente, em João Pessoa, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5/junho) e Ano Internacional da Biodiversidade (2010)]
ALGUNS DESTAQUES PARA REFLEXÃO/DISCUSSÃO:
1. Duas correntes principais de discussão sobre os efeitos do crescimento populacional humano na preservação da biodiversidade (e conservação dos ecossistemas, em geral): a) O problema principal não é o aumento da população humana; b) Mas sim a maneira como os seres humanos procedem na explotação (utilização dos recursos) dos ecossistemas. Nesta última, é importante não esquecer que: quanto maior for a população humana, maiores serão as dificuldades para educar as sociedades humanas e consequentemente, evitar a degradação ambiental.
2. Dos 6 fatores principais causadores da extinção das espécies no nosso planeta, o homem é responsável diretamente por 5 deles; e no sexto fator (mudanças climáticas) ele atua fortemente.
3. Na história evolutiva da vida na Terra, já ocorreram 5 grandes extinções, dizimando pelo menos 90% das espécies de seres vivos existentes; pergunta-se agora se estamos a caminho da sexta grande extinção, desta vez causada só por um componente da Natureza: o homem.
4. Para citar apenas um exemplo de que preservar não é exclusivamente uma questão de ética, nem tampouco de atitude de "ecologista ou ambientalista", mas é essencialmente uma questão de ECONOMIA AMBIENTAL (ou sobrevivência de todos e qualidade de vida ambiental), na Amazônia compromete-se a existência de uma castanheira (derrubando-se a mata em volta dela ela reduzirá sua produção em menos de 20 anos) e que produz 1000 kg de castanha-do-brasil por ano, para se introduzir pastagem para bovinos que produzirão apenas 85 kg de carne/ha por ano, enquanto no sul do Brasil alcança 450 kg/ha por ano. A capacidade de suporte dessa pastagem (ou taxa de ocupação do gado) é de 1,4 cabeça/ha em oposição a 4,5 cabeças/ha no sul do país.
5. Observa-se num exemplo desse (acima) que no Brasil não se pratica sustentabilidade "começando pelo alicerce", na seguinte ordem lógica: 1) Bases ecológicas e socio-econômicas do meio ambiente a ser conservado/explorado; seguindo-se então 2) Legislação ambiental; e 3) Política ambiental. Todo desenvolvimento sustentável deve obedecer a seguinte ordem de prioridade: Desenvolvimento sustentável ecológico; Desenvolvimento sustentável econômico; Desenvolvimento sustentável social.
6. É muito importante que as sociedades humanas se sensibilizem e se conscientizem de que não é somente o governo que tem responsabilidades: o trabalho individual é de fundamental importância. Povo educado (bem informado) saberá então escolher seus governantes, considerando aqueles que conhecem e se comprometem em praticar a sustentabilidade fundamentada na ordem acima explicitada, que se constituem nos pontos-chave da boa governança ambiental mundial.
ALGUNS DESTAQUES PARA REFLEXÃO/DISCUSSÃO:
1. Duas correntes principais de discussão sobre os efeitos do crescimento populacional humano na preservação da biodiversidade (e conservação dos ecossistemas, em geral): a) O problema principal não é o aumento da população humana; b) Mas sim a maneira como os seres humanos procedem na explotação (utilização dos recursos) dos ecossistemas. Nesta última, é importante não esquecer que: quanto maior for a população humana, maiores serão as dificuldades para educar as sociedades humanas e consequentemente, evitar a degradação ambiental.
2. Dos 6 fatores principais causadores da extinção das espécies no nosso planeta, o homem é responsável diretamente por 5 deles; e no sexto fator (mudanças climáticas) ele atua fortemente.
3. Na história evolutiva da vida na Terra, já ocorreram 5 grandes extinções, dizimando pelo menos 90% das espécies de seres vivos existentes; pergunta-se agora se estamos a caminho da sexta grande extinção, desta vez causada só por um componente da Natureza: o homem.
4. Para citar apenas um exemplo de que preservar não é exclusivamente uma questão de ética, nem tampouco de atitude de "ecologista ou ambientalista", mas é essencialmente uma questão de ECONOMIA AMBIENTAL (ou sobrevivência de todos e qualidade de vida ambiental), na Amazônia compromete-se a existência de uma castanheira (derrubando-se a mata em volta dela ela reduzirá sua produção em menos de 20 anos) e que produz 1000 kg de castanha-do-brasil por ano, para se introduzir pastagem para bovinos que produzirão apenas 85 kg de carne/ha por ano, enquanto no sul do Brasil alcança 450 kg/ha por ano. A capacidade de suporte dessa pastagem (ou taxa de ocupação do gado) é de 1,4 cabeça/ha em oposição a 4,5 cabeças/ha no sul do país.
5. Observa-se num exemplo desse (acima) que no Brasil não se pratica sustentabilidade "começando pelo alicerce", na seguinte ordem lógica: 1) Bases ecológicas e socio-econômicas do meio ambiente a ser conservado/explorado; seguindo-se então 2) Legislação ambiental; e 3) Política ambiental. Todo desenvolvimento sustentável deve obedecer a seguinte ordem de prioridade: Desenvolvimento sustentável ecológico; Desenvolvimento sustentável econômico; Desenvolvimento sustentável social.
6. É muito importante que as sociedades humanas se sensibilizem e se conscientizem de que não é somente o governo que tem responsabilidades: o trabalho individual é de fundamental importância. Povo educado (bem informado) saberá então escolher seus governantes, considerando aqueles que conhecem e se comprometem em praticar a sustentabilidade fundamentada na ordem acima explicitada, que se constituem nos pontos-chave da boa governança ambiental mundial.
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