Não são raras as denúncias sobre as consequências danosas à qualidade de vida ambiental causadas pelas atividades da Companhia Siderúrgica Nacional, como vem mostrando a imprensa no Rio de Janeiro.
Texto abaixo reproduzido de:
odia.ig.com.br
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Rio - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) admitiu que está tentando passar para órgãos públicos parte da escória que ela acumulou em depósito no bairro Brasilândia, em Volta Redonda, Sul Fluminense. De acordo com denúncia da ONG Associação Homens do Mar (Ahomar), aceita pelo Ministério Público Federal (MPF-VR), e objeto de inquérito, que corre em segredo de Justiça, a montanha de rejeitos está fora de controle, e causa sérios transtornos a cerca de 15 mil moradores, em pelo menos outros seis bairros também, conforme o DIA vem mostrando.
Em nota, a siderúrgica informou que o subproduto do aço, fabricado em seus Altos-Fornos e Aciaria, pode ser usado na recuperação de estradas vicinais. A escória está estocada numa Área Permanente de Proteção Ambiental (APP). A medida seria uma forma de tentar minimizar transtornos provocados pela montanha de rejeitos.
A Ahomar acusa a CSN e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ), que há oito anos analisa pedido de Licença de Operações da Harsco multinacional que explora o estoque por "suposta conivência" com a situação. O acúmulo do material, usado na indústria cimenteira, que já alcança mais de 20 metros de altura, mudou a paisagem do Brasilândia e dos bairros Volta Grande 2 e 4, São Luiz, Caeira, Nova Primavera e Complexo do Santo Agostinho. Problemas respiratórios e alérgicos são comuns entre os moradores.
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