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30 de ago. de 2023

NO EXTREMO DO HEMISFÉRIO SUL…PINGUINS SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DA MUDANÇA CLIMÁTICA

 Artigo original:

https://www.nature.com/articles/s43247-023-00927-x


DESTAQUES

1) Recordes no derretimento do gelo na Antártica constatados desde 2016 fizeram 10 mil crias de pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) caírem e morrerem naquelas águas congelantes.

2) A tragédia aconteceu na primavera de 2022, quando parte do gelo com os ninhais se quebrou, levando à morte os milhares de filhotes ainda não preparados para enfrentar o clima extremo.

3) Conforme estudo publicado na revista NatureCommunications Earth & Environment, o aquecimento global já ameaça 30% das colônias da espécie na região, com estimados 250 mil pares em idade reprodutiva.

4) Os casais percorrem todo ano cerca de 100 km para escolher os locais de procriação. Os ovos postos pelas fêmeas são aquecidos pelos machos, sem se mover ou comer. Sua alimentação depende delas nesse período. 

29 de ago. de 2023

ALIANÇA INTERNACIONAL PARA COMBATER CRIMES AMBIENTAIS. E OS INCÊNDIOS FLORESTAIS CRIMINOSOS?!

Incêndios florestais têm ocorrido em diversos países, mais recentemente no hemisfério norte. O fator climático (aquecimento global) provavelmente vem concorrendo para intensificar essas tragédias. Mas não se pode descartar que seres humanos, por diversos motivos, incluindo vandalismo, têm atuado como, pelo menos, co-responsáveis!

 https://naturecrimealliance.org/

OBS.: acessando o "link" acima há a opção para versão em português.

Uma rede global e multissetorial que aumenta a vontade política, mobiliza o compromisso financeiro e reforça a capacidade operacional para combater o crime contra a natureza e outras atividades criminosas internacionais com as quais converge. 


DESTAQUES 


DEFININDO O PROBLEMA

O QUE É CRIME DE NATUREZA?

O crime contra a natureza 1 inclui formas criminosas de exploração madeireira, mineração, pesca, comércio de vida selvagem e conversão de terras. Estes crimes convergem frequentemente entre si e com outras formas de actividade criminosa internacional.






26 de ago. de 2023

DESPERDÍCIO! O PIOR DOS ABSURDOS DA "natureza" HUMANA!!!

 Desperdício não existe na NATUREZA.

Isso é absurdo inerente aos seres humanos.

França é um dos países, no mundo atual, que não tem condição moral para falar em "sustentabilidade"!

https://www.ecycle.com.br/franca-gastara-200-milhoes-de-euros-para-destruir-vinhos-e-forcar-aumento-de-precos/


DESTAQUES 

1) Os recentes aumentos dos preços dos alimentos e dos combustíveis na Europa, ligados ao aumento vertiginoso dos preços globais da energia e à invasão russa da Ucrânia, levaram os consumidores franceses a reduzir os seus gastos em bens não essenciais, como o vinho. 

2) Por isso, em uma tentativa de apoiar os produtores em dificuldades e de aumentar os preços dos vinhos, o governo francês anunciou que vai reservar 200 milhões de euros para financiar a destruição da produção excedentária.

3) "Estamos produzindo demais e o preço de venda está abaixo do preço de produção, por isso estamos perdendo dinheiro”, disse Jean-Philippe Granier, da associação de produtores de vinho de Languedoc.

4) Em Junho, o Ministério da Agricultura também anunciou 57 milhões de euros para financiar a colheita de cerca de 9.500 hectares de vinha na região de Bordeaux,  enquanto outros fundos públicos estão disponíveis para encorajar os viticultores a mudarem para outros produtos, como as azeitonas.

5) A destruição deliberada de vinhos, especialmente em uma época em que o desperdício de alimentos e recursos é uma preocupação global, é uma medida questionável. Isso é particularmente verdadeiro quando se considera que, em muitos lugares ao redor do mundo, pessoas lutam contra a fome e a insegurança alimentar. 

6) Destruir alimentos não vendidos, em vez de buscar maneiras alternativas de utilizá-los, é uma prática que vai contra a noção de sustentabilidade em um contexto de escassez e desigualdades.

25 de ago. de 2023

LIBERAÇÃO DA ÁGUA RADIOATIVA DE FUKUSHIMA! MAL NECESSÁRIO?!

 


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cv23pvz8v33o



DESTAQUES 

1) Cerca de 1,34 milhão de toneladas de água — o suficiente para encher 500 piscinas olímpicas — estão acumuladas desde que o tsunami destruiu a central.

2) A água será liberada ao longo de 30 anos após ser filtrada e diluída.

3) O governo disse que a liberação da água é uma etapa necessária no longo e caro processo de desativação da usina, que fica na costa leste do país, a cerca de 220 quilômetros da capital, Tóquio.

4) Os operadores da central Tepco vêm filtrando a água para remover mais de 60 substâncias radioativas, mas a água não estará totalmente isenta de radiação, pois ainda conterá trítio e carbono-14 — isótopos radioativos de hidrogênio e carbono que não podem ser facilmente removidos.

5) "Qualquer coisa liberada do local será, portanto, enormemente diluída", diz o professor Gerry Thomas, que ensina Patologia Molecular no Imperial College London, em Londres, na Inglaterra.

6) O governo japonês disse anteriormente que a água radiotiva que será lançada no Oceano Pacífico, que foi misturada com a água do mar, tem níveis de trítio e carbono 14 que atendem aos padrões de segurança.

7) Hong Kong disse que "ativaria imediatamente" restrições à importação de alguns produtos alimentícios japoneses.

Tanto a Coreia do Sul como a China já proibiram as importações de peixes dos arredores de Fukushima.

23 de ago. de 2023

ABELHAS: POLINIZADORES QUE GARANTEM PRODUÇÃO DE NOSSOS ALIMENTOS ESTÃO AMEAÇADAS

 https://oeco.org.br/reportagens/32-alimentos-do-brasil-dependem-essencialmente-de-polinizadores/


As principais ameaças: perda de habitat, mudanças climáticas, doenças e outros patógenos, espécies invasoras e agrotóxicos.



DESTAQUES

1) O 1º Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimento no Brasil, lançado nesta quarta-feira (6) em São Paulo, mostra o quanto a agricultura brasileira é dependente dos polinizadores, sejam eles insetos, morcegos ou aves. O relatório foi elaborado por 12 especialistas, em uma parceria entre a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) e a Rede Brasileira de Interações Planta-Polinizador (REBIPP).

2) Os pesquisadores avaliaram um total de 289 plantas cultivadas e silvestres, utilizadas direta ou indiretamente na produção de alimentos. Em 91 delas foi possível avaliar o nível de dependência da polinização, de acordo com a seguinte classificação:

  1. Essencial: incremento de 90% a 100% na produção com a ação de polinizadores
  2. Alta: incremento de 40% a 90% na produção com a ação de polinizadores
  3. Modesta: incremento de 10% a 40% na produção com a ação de polinizadores
  4. Pouca: incremento de 0% a 10% na produção com a ação de polinizadores

3) Destes 91 cultivos, 69 têm algum grau de dependência da polinização para se reproduzirem. 32 (35% do total) têm a polinização como essencial (acerola, castanha-do-brasil, maçã, maracujá, melancia, melão, tangerina, etc), 22 (24%) têm alta dependência (entre elas abacate, ameixa, cebola e goiaba), 9 (10%) têm dependência modesta (entre eles a soja) e 6 (7%) estão na faixa de pouca dependência (como feijão, tomate e uva).

4) A bióloga Marina Wolowski, que é professora da Universidade Federal de Alfenas (MG) e integrante da REBIPP, foi uma das coordenadoras da pesquisa. Ela explica que o nível de dependência da polinização depende das características morfológicas das plantas. Plantas com baixa dependência têm um tipo de pólen e uma estrutura de flor que permitem que o pólen seja levado pelo vento.

5) “Em outras flores, que dependem dos polinizadores, você tem estruturas mais complexas. O pólen acaba tendo uma umidade maior, o grão fica aderido à antera, então somente o contato com o polinizador para transferir de uma planta à outra”, explica Wolowski. As abelhas são as principais polinizadoras, responsáveis pela polinização de 78,9% dos cultivos.



22 de ago. de 2023

BREVE VISÃO ATUALIZADA DOS DOIS MAIORES BIOMAS BRASILEIROS: AMAZÔNIA E CERRADO

 




DESTAQUES

1) Os impactos cada vez mais evidentes das mudanças climáticas torna o combate ao desmatamento na Amazônia prioridade nacional e global. Em 2023, se o ritmo da derrubada não for interrompido, a floresta pode perder mais 11.805 km² de mata nativa, conforme estimativa da plataforma de inteligência artificial PrevisIA. Do tamanho de quase 10 cidades do Rio de Janeiro, a devastação prevista causará ainda mais emissões de gases do efeito estufa, que estão relacionados com a maior frequência e intensidade de fenômenos climáticos extremos. Entre eles estão chuvas fortes, ondas de frio e de calor e secas prolongadas.

2) Caso se concretize, a estimativa da plataforma é que 2023 tenha o segundo maior desmatamento desde 2008, atrás apenas de 2021. Assim como o Prodes, sistema federal que monitora anualmente a derrubada na Amazônia, o cálculo de risco da PrevisIA leva em conta o chamado “calendário do desmatamento”, que vai de agosto de um ano a julho do ano seguinte. 



19 de ago. de 2023

VINDO DO EXTERIOR…AUMENTA A PROBABILIDADE DE EXECUÇÃO DE AÇÕES BRASILEIRAS AGROECOLÓGICAS QUE BENEFICIEM A HUMANIDADE

 Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/cientista-indiano-americano-propoe-agricultura-brasileira-como-modelo-global/ 

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DESTAQUES 

1) Por meio de juros mais baixos, o Programa ABC financia ações de recuperação de pastagens degradadas, plantio direto na palha e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), dentre outras práticas conservacionistas e que contribuem para redução das emissões de gases de efeito estufa. Somente na savana africana, segundo Lal, há 193 milhões de hectares de pastagens e 54 milhões de terras agrícolas que poderiam ser beneficiados pela moderna tecnologia agropecuária tropical brasileira, devido às similaridades dos biomas.

2) “O sucesso do programa ABC precisa ser traduzido, extrapolado e amplificado para países em desenvolvimento ao redor do mundo. O milagre do Cerrado é um exemplo do que pode ser feito na África. Acredito que os países dos Brics, juntos, podem fazer uma grande diferença”, afirmou Rattan Lai durante conferência na 78.ª Semana Oficial de Engenharia e Agronomia (Soea), realizada em Gramado (RS).

3) Dizendo-se otimista em relação ao futuro, Lai entende que o Brasil não deve se contentar em ter uma agricultura rotulada como carbono neutro. “A meta não é zero emissão, mas emissão negativa. Acabamos de enviar um documento para os formuladores da Farm Bill dos Estados Unidos, em que defendemos o pagamento de 50 dólares por acre por ano pela adoção de tecnologias conservacionistas que sequestram carbono no solo. Se isso acontecer, espero que o Brasil siga no mesmo caminho”, enfatizou o cientista. 

4) - Pergunta: O senhor diz que o mundo precisa transformar as soluções agrícolas em soluções ambientais. No entanto, ainda tem muita gente que vê essas duas áreas em conflito, como se não fossem complementares. Como resolver isso?

- Resposta: É o que acontece, a agricultura é acusada por toda parte, seja no Brasil, seja na Índia. De alguma forma é preciso mudarmos as percepções, o mindset, a crença entre as pessoas de que a agricultura é um problema. Isso envolve comunicação, educação, para compreender que a agricultura é absolutamente importante, é a fonte da comida que todos precisamos, três vezes por dia.

Precisamos assegurar que nossa agricultura tenha um perfil de produzir mais, com menos. Menos terra, menos água, menos energia, menos emissão de gases de efeito estufa, menos poluição, menos perda de biodiversidade. E isso é possível. Se adotarmos as melhores práticas, podemos poupar áreas da natureza. De 5 bilhões de hectares dedicados à agricultura atualmente no mundo, acredito que metade pode acabar retornando à natureza, se praticarmos uma agricultura melhor. 

5) O Brasil tem uma imensa floresta amazônica protegida. Mas os pastos que foram tomados da Amazônia, e que estão degradados, é possível reflorestá-los. O crescimento de florestas secundárias pode ser uma solução, e durante o crescimento dessas florestas secundárias é possível integrar agricultura e pecuária. Há muitos mecanismos em que a agricultura pode e dever ser a solução.

P. S. DO RESPONSÁVEL POR ESTE BLOG

O Dr. Rattan Lal,  palestrante aqui destacado, é Professor da altamente conceituada Ohio University.

Em várias postagens aqui no ecologiaemfoco, enfatizei a importância de se praticar, tanto na Amazônia como no Cerrado, o sistema LPF- Lavoura-Pecuária-Floresta; que esse renomado professor deu ênfase em sua palestra.

Eis as postagens em que dei destaque:

http://ecologiaemfoco.blogspot.com/search?q=Lavoura+pecu%C3%A1ria+floresta


http://ecologiaemfoco.blogspot.com/2014/11/desenvolvimento-realmente-sustentavel.html


http://ecologiaemfoco.blogspot.com/2023/06/como-investir-os-recursos-doados-por.html


http://ecologiaemfoco.blogspot.com/2023/03/paradigma-das-teorias-de-thomas-kuhn-o.html




16 de ago. de 2023

BREVE HISTÓRIA DE QUEM SOMOS (?!). NOVAS DESCOBERTAS NO COSMOS

Curto esclarecimento sobre a denominação de 


kósmos ("ordem", "organização","beleza","harmonia") é um termo que designa o universo em seu conjunto, toda a estrutura universal em sua totalidade, desde o microcosmo ao macrocosmo. O cosmo é a totalidade de todas as coisas deste Universo ordenado, desde as estrelas, até as partículas subatômicas.


Nosso planeta, que aqui chamo de mãe Natureza, inteligente e bondosa em todos os sentidos, tem recentemente recebido mais atenção por inúmeros acontecimentos e ações de seu mais “desenvolvido” (seria evoluído?) componente: o ser humano.

Hipóteses ou mesmo teorias de seu surgimento no universo (ou seria universos? ou multiversos?) vêm sendo questionadas ou reformuladas, desde as primeiras imagens do espaço sideral enviadas pelo telescópio espacial James Webb da NASA dos Estados Unidos em julho/2022. O JWST (James Webb Spatial Telescope) está enviando tais imagens a partir do ponto onde se encontra no cosmos: 1.500.000 km de distância da Terra. Algumas fotos podem ser vistas em:


https://forbes.com.br/forbes-tech/2023/07/o-primeiro-ano-do-james-webb-em-8-fotos-de-tirar-o-folego/



Estima-se que há 13,8 bilhões de anos surgiu o que hoje sabemos ser o universo, no qual a Terra está inserida na galáxia denominada via láctea; dentre bilhões das que se estima existir! Isso considerando-se o “paradigma” da teoria do “big bang”! Mas até este, a partir das recentes observações das imagens do JWST, vem sendo questionado. Novas galáxias (6) foram registradas como tendo se originado há perto de apenas, 500 ou 700 milhões de anos!

A Via Láctea levou 13,8 bilhões de anos para formar essa quantidade de estrelas, segundo dizem os “experts”, enquanto a jovem galáxia levou apenas 700 milhões de anos, “ou seja, 20 vezes mais rápido”. Tais galáxias são chamadas de “candidatas”; precisam de confirmação. “Se apenas uma dessas seis galáxias candidatas for confirmada, será preciso rever a teoria” (do “big bang”). E aqui, estou eu muito longe de por o “big bang” em dúvida, mas destaco está observação (abaixo) do dramaturgo alemão 



Física experimental cósmica, mecânica quântica, teoria das cordas… vão surgindo e a humanidade sempre aguardando um desfecho ou conclusão “realista” das nossas origens. Enquanto isso não ocorre, vamos apreciando as revelações recentes e cada um/a que tire suas conclusões. Vejamos esta avaliação (ou suposição) interessante, no vídeo abaixo






13 de ago. de 2023

MICO-LEÃO-DOURADO. UM DOS SÍMBOLOS DA MATA ATLÂNTICA. POPULAÇÕES EM RECUPERAÇÃO

REPRODUZIDO DE

 https://oeco.org.br/reportagens/populacao-de-micos-leoes-dourados-cresceu-30-na-ultima-decada/






DESTAQUES

1) Uma nova contagem revela um salto nos números do mico-leão-dourado, exclusivo do Sudeste. Manter sua população inclui conter a perda e a fragmentação florestal, bem como banir seu comércio ilegal.

A população do primata saltou de 3.700, em 2013, para cerca de 4.800, este ano. Um crescimento de 29,7%. A conquista foi consolidada por um novo censo na natureza. Na década de 1970, havia menos de 200 primatas. 

2) As maiores populações da espécie estão em matas de baixada nas bacias dos rios São João e Macaé, no estado do Rio de Janeiro. A contagem visual e sonora exigiu 9 meses de campo.

No balanço não pesaram populações isoladas em pequenas matas de municípios como Búzios e Araruama. Elas têm pouca chance de sobreviver no longo prazo, inclusive pelo contato excessivo com pessoas. 

3) A celebração pelo retorno das populações de micos não afasta mais esforços para conservá-los no longo prazo. Para isso é preciso conter o desmatamento e a fragmentação florestal, bem como o tráfico. 

O Rio de Janeiro é um dos oito estados da Mata Atlântica que mais perderam vegetação nativa entre outubro de 2021 e de 2022, mostra uma análise da Fundação SOS Mata Atlântica. 

4) O dourado é uma das quatro espécies de micos no país. As demais vivem na Bahia, São Paulo e entre esse estado e o Paraná. Há cerca de 550 micos-dourados em 150 zoológicos no Brasil e em outros países.

5) PREOCUPANTE!  Ao mesmo tempo, uma antiga ameaça volta a assombrar os micos-dourados. Órgãos ambientais e ONGs flagraram ao menos 6 pontos com armadilhas para a espécie nos últimos meses.

Os animais capturados seriam traficados. Há primatas mantidos como “pets” e apreendidos no Brasil e no Exterior. Esses crimes foram grandes motores para encolher suas populações ao longo das décadas.

Como mostrou ((o))eco, há duas semanas 7 micos foram confiscados por autoridades no Suriname, junto com 29 araras-azuis-de-lear. Os animais seriam vendidos na Europa, apontam as investigações iniciais.



11 de ago. de 2023

ABELHAS TÊM CONHECIMENTO DE MATEMÁTICA! ACREDITE SE QUISER!!!

REPRODUZIDO DE:

 http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/abelhas-usam-tecnica-matematica-que-cientistas-so-aprenderam-nos-anos-90-07082023

DESTAQUES:
1) No vídeo mais recente que atesta isso, uma apicultora experiente aponta que o fato das abelhas utilizarem sempre hexágonos para estruturar as colmeias é parte de uma verdade matemática surpreendente: o formato é o mais eficiente para armazenamento de líquidos e se ajusta perfeitamente à forma como esses insetos trabalham.
2) Na explicação de McKay, ela afirma que os hexágonos, além disso, garantem mais estabilidade à uma estrutura grande e cheia de material, como a colmeia, pela forma como os ângulos internos são dispostos de forma triangular.
3) Mas, você pode perguntar: por que não triângulos? Bem, é importante notar que as abelhas constroem favos a todo momento, de todos os lados da colmeia, e os hexágonos são os mais indicados por terem os lados iguais e sempre se encaixarem.
4) Segundo a proposição (de um pesquisador), uma grade hexagonal tem o menor perímetro total de uma área subdividida em partes iguais.
E se ajusta perfeitamente ao corpo de qualquer uma das abelhas da colmeia!
É possível ter uma ideia do trabalho de engenharia delas no vídeo (acessando o "link" apresentado no topo desta postagem).

10 de ago. de 2023

ABAIXO DO SOLO MARINHO?! NOVO ECOSSISTEMA. MAL CONHECEMOS NOSSO PLANETA E…

REPRODUZIDO DE:

https://canaltech.com.br/meio-ambiente/ecossistema-totalmente-novo-e-encontrado-abaixo-do-solo-marinho-259074/

ACESSO AO VÍDEO (EM INGLÊS):

https://youtu.be/lLo09UflWaQ



O que há abaixo das fissuras hidrotermais?

Abaixo da crosta vulcânica, foi encontrado um ecossistema de vermes, lesmas marinhas e bactérias quimiossintéticas, ou seja, que se aproveitam de minerais para tirar sua energia ao invés da luz solar. Dois habitats dinâmicos foram identificados nas fissuras — os animais acima e abaixo da camada vivem em uníssono, dependendo do fluido subsuperficial do fundo e do oxigênio da água oceânica acima.

Entre as descobertas, uma das que mais fascinaram os cientistas foi a de poliquetas (vermes) tubulares, criaturas que parecem viajar por baixo do solo marinho através dos fluidos vulcânicos, colonizando novos habitats a quilômetros de distância. Isso pode explicar como tão poucos dos filhotes são vistos juntos ao redor das fissuras — a maioria deve estar amadurecendo abaixo da superfície, segundo os pesquisadores.

Para testar essa hipótese, um ROV chamado SuBastian foi usado para limpar uma área quadrada do solo marinho na Dorsal do Pacífico Leste, próxima à América Central, a cerca de 2,5 km de profundidade. No local, foi grudada uma caixa com paredes de malha, e lá ficou por alguns dias. Quando foi recuperada, ela estava colonizada por diversos animais, vindos, provavelmente, das rachaduras e fissuras do fundo do mar.

7 de ago. de 2023

PERMAFROST DERRETENDO! QUE TIPOS DE MICRO-ORGANISMOS ESTÃO ALI CONGELADOS?

 Vamos esperar para ver? 

https://www.tempo.com/noticias/ciencia/derretimento-do-permafrost-eles-revelam-como-um-potencial-vazamento-de-laboratorio-de-patogenos-pode-ameacar-os-ecoss.html

Do GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA:

PERMAFROST

Solo com água, quase permanentemente congelada, estando sob a forma líquida em período muito 

curto do ano, típico da região ártica, sobre o qual ocorre a tundra.

Observações sobre a preservação do “permafrost” diante das evidências atuais do aquecimento 

global vêm mostrando que os 3,35 m superiores do solo da tundra onde ocorre o “permafrost” vem 

apresentando buracos devido ao derretimento do gelo nele contido. Estima-se que dos 10.359.000 km2

cobertos por “permafrost” somente 1.035.00 km2 persistirão até o ano 2100. Há indícios de que os rios do 

Ártico estejam carregando para o mar 7% mais água doce do que carregavam em 1930. A maior 

preocupação, no entanto, reside no fato de que grandes quantidades de metano e dióxido de carbono serão 

emanadas para a atmosfera, em consequência do derretimento do gelo, uma vez que entre 20% e 60% do 

carbono dos solos do mundo estão ali retidos.



derretimento das geleiras e do permafrost pode “trazer de volta à vida” patógenos que estão congelados há milhares de anos. Embora muitos deles estejam inativos, existe a possibilidade de que esses “viajantes do tempo” ressurjam e afetem os ecossistemas de maneiras difíceis de imaginar.

Estudar essas hipóteses não é fácil devido à dificuldade de coletar dados ou projetar experimentos com patógenos reais. No entanto, um estudo recente começou a calcular através da modelagem os riscos ecológicos associados à liberação desses micróbios.

A pesquisa, publicada na revista PLOS Computational Biology, foi liderada por Giovanni Strona, do Centro de Pesquisa Conjunta da Comissão Europeia, e Corey Bradshaw, da Universidade de Flinders, na Austrália.

Os cientistas fizeram simulações para representar o comportamento e a evolução dos micróbios em uma invasão a seus hospedeiros. Eles compararam os efeitos de patógenos invasores na diversidade de bactérias hospedeiras em relação às comunidades onde não ocorreram invasões.

As simulações revelaram que os micróbios poderiam não apenas sobreviver, mas se adaptar ao mundo como ele é hoje. Mas, além disso, descobriram que cerca de 3% podem se tornar dominantes em seu novo ambiente e alguns causar a extinção de até um terço das espécies hospedeiras

“Taxas sem precedentes de derretimento de geleiras e permafrost estão agora fornecendo a muitos tipos de microrganismos adormecidos no gelo oportunidades concretas de ressurgir, levantando questões sobre seu potencial”, diz o estudo.

"Descobrimos que os patógenos invasores eram frequentemente capazes de sobreviver, evoluir e, em alguns casos, tornar-se excepcionalmente persistentes e dominantes na comunidade, causando perdas substanciais ou mudanças no número de espécies vivas”, disse Strona, um dos autores do estudo.

Riscos substanciais

Os riscos representados por esses números de patógenos liberadospodem parecer pequenos. No entanto, dado o grande número de micróbios antigos que são regularmente liberados nas comunidades modernas, os pesquisadores classificaram esses surtos como um perigo substancial.

“Nossas descobertas sugerem que ameaças imprevisíveis, até então limitadas à ficção científica e conjecturas, podem de fato ser poderosos impulsionadores da mudança ecológica”, diz o estudo.

O degelo do permafrost e a possível "fuga laboratorial" de microrganismos antigos criam riscos de invasões biológicas para as comunidades ecológicas atuais, incluindo ameaças à saúde humana por meio da exposição a patógenos emergentes.

“Como sociedade, precisamos entender o risco potencial representado por esses micróbios antigos, para que possamos nos preparar para quaisquer consequências não intencionais de sua liberação no mundo moderno. Os resultados nos dizem que o risco não é mais apenas uma fantasia”, disse Bradshaw.

Para simular a liberação de patógenos digitais em comunidades biológicas, os cientistas usaram a plataforma Avida, software de vida artificial desenvolvido pela Universidade Estadual de Michigan.

4 de ago. de 2023

DIA DA SOBRECARGA DA TERRA. EM CONTINUAÇÃO…

 Com esta previsão (figura abaixo) nosso planeta suportará? ou seja, será capaz de prover necessidades básicas para todos?!



Será que o mundo está superpovoado atualmente? E o que o futuro reserva para o domínio global da humanidade? O debate sobre o número ideal de pessoas no planeta está desde sempre fragmentado e emocionalmente carregado — mas o tempo está se esgotando para decidir qual é a melhor direção.

Nosso cenário no Brasil. Dois pequenos exemplos, das duas maiores e mais ricas cidades: São Paulo e Rio de Janeiro.



Diante dos cenários acima, dois exemplos de muitos que hoje podem ser vistos nas nossas grandes metrópoles, muitas perguntas podem ser feitas. Algumas respostas estamos sempre esperando que os “atores decisivos da sociedade”, quais sejam, autoridades governamentais e “experts” (urbanistas, sociólogos…) respondam, com possibilidades de, se não resolver, amenizar o sofrimento atual e evitar que se agrave e se alastre,

Dentre tais perguntas destaco:

1) Há como reverter?

2) Há como proporcionar qualidade de vida: saúde, com água  de boa qualidade, saneamento, coleta de lixo, segurança geral incluindo alimentação para todos?

3) É só uma questão de decisão política?

4) Conseguiríamos amenizar tais desvios da meta de vida ambiental saudável,  como um todo, com melhoria da educação?

5) Controle populacional (um dos quatro pontos essenciais da sustentabilidade) surtiria efeito realístico?

6) Que tipo/s  de contribuição individual poderia/m ajudar a erradicar tal sofrimento?

7) Onde estaria a fonte principal da escalada da miséria? Injustiça social? (distribuição  de renda podendo ser uma delas). Ganância? (Aqui, um parêntese):


Muito triste. Deprimente! “O que os olhos não vêem, o coração não sente”. Sentimento que se consagrou em refrão de uma de nossas tradicionais canções populares. Mas devemos nos esforçar para não perpetuá-lá!

E sem dúvida, não haverá um segundo planeta Terra!!!

2 de ago. de 2023

CONSCIENTIZAR-SE DA NECESSIDADE DE AÇÕES EM PROL DA NATUREZA É QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA

 REPRODUZIDO DE:

https://www.tempo.com/noticias/actualidade/dia-da-sobrecarga-da-terra-as-solucoes-que-nos-permitirao-adiar-esta-data-sustentabilidade.html


DESTAQUES

1) A data, calculada anualmente pela GFN, utiliza dados das Contas Nacionais de Pegada e Biocapacidade. Com isso, marca-se o ponto em que a demanda da humanidade por recursos biológicos supera a capacidade do nosso planeta de regenerá-los naquele ano.

2) A Eslovênia, como o primeiro país da União Europeia, junta-se a países como Equador, Japão, Filipinas, Suíça e Emirados Árabes Unidos (EAU) ao alavancar os dados da Pegada Ecológica e endossar oficialmente a métrica como uma ferramenta útil para orientar a política ambiental, afirma Bojan Kumer, Ministro do Meio Ambiente, Clima e Energia da Eslovênia.

3) Dia da Sobrecarga da Terra coincide com a recente votação do Parlamento Europeu sobre a Lei de Restauração da Natureza. A persistência do excesso levou à degradação da terra e do solo, ao esgotamento das populações de peixesdesmatamento, perda de biodiversidade e acúmulo de gases de efeito estufa (GEE).


4) “Com esta métrica em mãos, qualquer país, região, cidade ou empresa pode avaliar sua posição atual e determinar como pode contribuir para adiar o Dia da Sobrecarga da Terra", disse Razan Al Mubarak, presidente da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

5) A pedra angular dessas ações é a educação, acompanhada dos valores e princípios inseridos no lar desde a infância. A plataforma também recomenda a escolha de roupas duráveis, promovendo a moda com fibras naturais, integrando-se à moda circular e reciclando móveis e sofás.

OBS.: no documento original são descritas ações, que certamente podem ser implementa das de acordo com os países onde as pessoas se sensibilizem e se conscientize de tais necessidades; em prol da Natureza e consequentemente, da sobrevivência de todos!