Total de visualizações de página

2 de set. de 2023

CUIDADO! LIXO ESPACIAL PODE CAIR SIM! E PRATICAMENTE POR INTEIRO!!!

 Se subiu… pode descer!

Cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) já alertaram que o lixo espacial oferece uma ameaça conhecida como Síndrome de Kessler. Trata-se de uma possível colisão em cadeia de detritos espaciais, o que poderia destruir totalmente os satélites que giram ao redor da Terra e afetar o futuro lançamento de foguetes. A ESA monitora o problema, publicando anualmente relatórios sobre o tema.


DESTAQUES

1) Os foguetes espaciais têm vários estágios, o que significa que são compostos de diversos compartimentos que transportam combustível, cada um dos quais é descartado em uma ordem sequencial. Grande parte desses detritos acaba caindo de volta na Terra. "Estatisticamente falando, é provavelmente um milagre termos tido tão poucas colisões com pessoas, animais ou propriedades em terra", disse Alice Gorman, especialista em arqueologia espacial da Universidade Flinders, em Adelaide, em entrevista à ABC Austrália.

2) O lixo espacial vem se acumulando desde que o primeiro satélite criado pela humanidade, o Sputnik-1, escapou da órbita baixa da Terra, em 4 de outubro de 1957.

A ESA (Agência Espacial Europeia) estima que existam 170 milhões de restos de naves, peças, ferramentas e objetos espaciais de diferentes tamanhos orbitando a Terra e representando riscos, caso caiam na superfície terrestre.

3) No outono de 1962, os moradores de Manitowoc, nos Estados Unidos, testemunharam um evento raro: um pedaço do satélite russo Sputnik-4 veio voando ao redor da Terra e caiu no centro comercial da cidade, abrindo uma cratera no asfalto.

4) Uma preocupação dos cientistas é o risco que o lixo espacial representa para os satélites e também para a Estação Espacial Internacional, que comumente precisa desviar desses materiais. Isso porque esses corpos celestes estão envolvidos em muitas das nossas práticas tecnológicas, como uso de celular, acesso à internet, viagens de avião, consulta a boletins meteorológicos e utilização de caixas eletrônicos. Todas essas práticas dependem do bom funcionamento dos satélites.

Nenhum comentário: