Total de visualizações de página

26 de set. de 2023

PICA-PAU-DO-PARNAÍBA (PI), RARO! PODE SER SALVO!!!

REPRODUZIDO DE: https://oeco.org.br/salada-verde/24856-pica-pau-do-parnaiba-esforco-para-conservacao/
DESTAQUES 1) Para conservar, projeto de pesquisa coleta desde 2007 dados sobre espécie que foi reencontrada em 2006 após 80 anos sem ser avistada. REDAÇÃO ((O))ECO 3 de março de 2011 · 13 anos atrás 2) Pesquisadores da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins estão reunindo informações para garantir a sobrevivência do pica-pau-do-parnaíba (Celeus obrieni), espécie criticamente ameaçada que foi redescoberta em 2006, depois de 80 anos do seu primeiro registro, em Uracuí, Piauí, região do Rio Parnaíba. 3) Também conhecido como pica-pau de kaempfer, e foi registrado em Goiás, Mato Grosso e Maranhão. O trabalho começou em 2007 e tem apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, desenvolve uma pesquisa sobre o pica-pau-do-parnaíba. O responsável técnico pelo projeto, Renato Torres Pinheiro, estipula dois objetivos para a pesquisa: “Estudar a biologia e a ecologia do pica-pau-do-parnaíba, determinando seu hábitat preferencial, alimentação, reprodução, relação com outras espécies; e o de realizar expedições para áreas onde historicamente houvesse registros desta espécie”. 4) O pica-pau-do-parnaíba alimenta-se quase que exclusivamente de formigas que vivem dentro das hastes da Guadua paniculata, uma espécie de bambu característica do Cerrado. “O fato de a ave ser especializada em um tipo específico de alimento faz dela uma espécie pouco abundante, o que justifica o seu desaparecimento por 80 anos e o que a coloca em risco maior de extinção”, explica Pinheiro. “Em Goiás, por exemplo, a situação da espécie é bastante crítica, uma vez que mais de 65% da cobertura vegetal de Cerrado foi destruída no estado”, afirma. 5) Outra preocupação dos cientistas é que não foi realizado, até hoje, nenhum registro do pica-pau-do-parnaíba em unidades de conservação de proteção integral, o que aumenta a vulnerabilidade da espécie.

Nenhum comentário: