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6 de jun. de 2013

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE USO SUSTENTÁVEL TÊM QUE GERAR RENDA. MAS HÁ PERGUNTAS QUE DEVEM SER RESPONDIDAS!!!

Destaco, inicialmente, esta opinião de palestrante em simpósio sobre negócios em áreas protegidas

ICM BIO - INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE


Simpósio debate negócios e áreas produtivas (Foto: Augusto Ratis)Natal (24/09/2012) – As unidades de conservação (UCs) de uso sustentável precisam gerar renda para que os seus usuários possam sobreviver de forma digna e proteger a natureza. O alerta foi feito por Mauro Armelin, representante do WWF Brasil, na tarde desta segunda-feira (24), no simpósio Negócios e Áreas Protegidas do VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), que se realiza em Natal (RN).
Mauro falou sobre cadeias produtivas em unidades de conservação de uso sustentável. Ele enfocou as experiências de exploração de copaíba, na Reserva Extrativista (Resex) Cazumbá-Iracema, e de borracha, na Resex Chico Mendes, ambas no Acre. As unidades são geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Os dois projetos têm o apoio do governo acreano.
Segundo Mauro, a experiência piloto com óleo de copaíba em Cazumbá-Iracema mostrou que a produção por morador é de 45 kg/ano, o que rende cerca de R$ 300/ano para cada um. Já na Resex Chico Mendes, que faz a exploração da seringa há bem mais tempo, a média de produção da borracha é de 500 kg/ano, o que dá cerca de R$ 4.500 por pessoa/ano. “Isso é muito pouco, tanto para um caso como para o outro”, afirmou.
Para aumentar a produção, e consequentemente o rendimento das famílias, ele defendeu melhorias nas cadeias produtivas do extrativismo e arranjos institucionais que levem em conta o manejo, com técnicas mais modernas e eficientes, e a comercialização, baseada, entre outras coisas, em contratos diferenciados de compra e venda e parcerias com empresas voltadas para o mercado exterior.
Nesse sentido, reforçou Mauro, os maiores desafios dos órgãos que administram as UCs de uso sustentável são desonerar as cadeias produtivas, dar apoio técnico e, principalmente, organizar a produção. “Esse processo tem que ser atraente para o morador, para o extrativista. É preciso olhar de forma conjunta, organizar a produção. Se a comunidade sentir que é viável explorar os produtos, não vai destruir a floresta”, concluiu ele.
 
Vejam agora esta outra notícia de www.amazonia.org.br

Empresa assina contrato para exploração sustentável de 87 mil hectares na Floresta Amazônica

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) assinou ontem (5) contrato de concessão florestal de 40 anos com a companhia Madeflona para extração sustentável de madeira de uma unidade de conservação de 87 mil hectares localizada na Floresta Nacional de Jacundá, em Rondônia. Esse modelo de concessão pra exploração de madeira é considerado novo no Brasil.
Para o diretor-geral do SFB, Antônio Carlos Hummel, coordenar a exploração sustentável de madeira na Floresta Amazônica é um grande desafio. “Temos mais de 70 milhões de hectares sem destinação, à mercê de grilagem, entre outras explorações”, disse.
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As concessões florestais vão acontecer progressivamente e, até o fim de 2013, quase 1,5 milhão de hectares estarão em processos de licitação e contratos. 
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Tentei obter mais informações, pensando que estivessem disponíveis no endereço do SFB- Serviço Florestal Brasileiro http://www.florestal.gov.br/ mas há acesso limitado.
Vou dirigir algumas perguntas ao SFB solicitando esclarecimentos sobre tais explorações, como por exemplo: plano de manejo; fiscalização efetiva/eficiente; precisão nas decisões das espécies que serão explotadas; quantidade de cada uma delas; compromisso com a renovação/restauração; respeito às espécies-chave de quais animais(?)…
Entendi e concordo com o palestrante Mauro Armelin, representante do WWF Brasil,  no simpósio Negócios e Áreas Protegidas do VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), realizado em Natal (RN). 
Entendo, de antemão, que os processos de tais concessões sejam  "transparentes", para toda a sociedade.

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