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31 de jul. de 2023

GATO (PRETO) PAMPEANO. PRIMEIRO REGISTRO DE SUA EXISTÊNCIA

 

Primeiro registro de melanismo no criticamente ameaçado gato-pampeano (Leopardus munoai), uma espécie endêmica das áreas abertas do Pampa

ARTIGO ORIGINAL:

https://www.scielo.br/j/bn/a/dZDrpwbGFYvyRKzhfsWZD5x/?lang=en


Gato do Pampa macho melanístico (Leopardus munoai) capturado por armadilha fotográfica nos campos do Pampa de Saicã (extremo sul do Brasil).


23 de jul. de 2023

RELEMBRANDO A “PIRÂMIDE DA SUSTENTABILIDADE” E SEUS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS//com acesso ao GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA

 A PIRÂMIDE DA SUSTENTABILIDADE

Na implantação de um programa de desenvolvimento sustentável é importante observar que os elementos principais de seu planejamento devam se fundamentar nos três aspectos representados a seguir:

A PIRÂMIDE DA SUSTENTABILIDADE



De acordo com MILLER & SPOOLMAN (2009) Living in the environment. Concepts, connections, and solutions. 16th ed. Belmont, Brooks/Cole & Cengage Learning, 674p + Supplements.

OS QUATRO PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS DA SUSTENTABILIDADE

Produção: a base de manutenção da vida no nosso planeta é constituída pela energia solar e as plantas clorofiladas, que absorvendo e transformando a energia solar em energia química, com a participação de água e nutrientes, formam a base da cadeia alimentar que mantém todos os seres vivos; biodiversidade: a variedade de seres vivos na biosfera proporciona todos os produtos e serviços ambientais imprescindíveis à vida; biogeociclagem: processo natural em que após morrerem e se decomporem, plantas e animais dão continuidade à manutenção da cadeia produtiva; controle populacional: a competição entre os seres vivos por nutrientes e água estabelecerá o limite ou capacidade de suporte dos ecossistemas em manter a vida. Este último é de crucial importância à manutenção do capital natural.

OBSERVAÇÃO 



Acesso ao GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA:

https://1drv.ms/w/s!AlSvfvbpbplfuxd_OWQihHz_cbmo

DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS: A SOLUÇÃO ESTÁ NAS ATITUDES!!! E NÃO NO DINHEIRO!

 https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2023/07/23/na-luta-contra-a-fome-agricultores-combatem-desperdicio-de-alimentos-veja-iniciativas.ghtml

Por Globo Rural 

Em um país onde 21 milhões de pessoas em insegurança alimentar grave, o combate contra o desperdício de alimentos deve começar desde o início da produção, no campo. 

Segundo o movimento da sociedade civil "Pacto contra a Fome", pouco mais da metade do desperdício está no começo da cadeia dos alimentos, que engloba a produção, colheita e transporte. As frutas e as hortaliças são as mais desperdiçadas, depois vêm os tubérculos e os laticínios.


22 de jul. de 2023

CERRADO CASTIGADO SEVERAMENTE: CRESCER NO AGRONEGÓCIO SEM CONTROLE É ESTUPIDEZ

E POR FALAR EM ESTUPIDEZ…



...É A PRÁTICA DA "ANTI-ECONOMIA AMBIENTAL"




DADOS REPORTADOS DE:

https://oeco.org.br/salada-verde/municipios-no-matopiba-somam-75-do-desmate-do-cerrado-no-primeiro-semestre/

DESTAQUES

1) Os municípios do Matopiba, entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, seguem puxando a eliminação do Cerrado no país. O bioma já perdeu cerca da metade da vegetação natural para o agronegócio. O que resta está fragmentado e concentrado na região.

Naqueles estados foram desmatados 367 mil ha (74,7%) dos 491 mil ha perdidos no primeiro semestre deste ano. Grandes propriedades rurais somaram 193 mil ha (48%). Imóveis médios respondem por 133 mil ha (33%) e pequenos por 76 mil ha (19%). 

2) As taxas somadas revelam 28% mais perdas no bioma em relação ao mesmo período de 2022. Municípios como São Desidério e Correntina, na Bahia, Mirador e Balsas, no Maranhão, lideram a devastação da “savana brasileira”. A situação deve se agravar com a chegada da seca.



20 de jul. de 2023

…E PENSARMOS QUE O FRÁGIL PLANETA TERRA ESTÁ EM SEGURANÇA NA NOSSA GALÁXIA “INFESTADA" DE ASTEROIDES!!!

 REPRODUZIDO E TRADUZIDO DE: https://www.livescience.com/space/asteroids/a-skyscraper-size-asteroid-flew-closer-to-earth-than-the-moon-and-scientists-didnt-notice-until-2-days-later

Um asteroide do tamanho de um prédio de 20 andares navegou desconfortavelmente perto da Terra na semana passada, passando pelo nosso planeta a cerca de um quarto da distância entre a Terra e a Lua – e os astrônomos só perceberam isso dois dias depois.

Agora batizada de 2023 NT1, a rocha espacial de cerca de 200 pés de largura (60 metros) passou pelo nosso planeta em 13 de julho, viajando a uma estimativa de 53.000 mph (86.000 km/h), de acordo com a NASA. No entanto, como a rocha voou em direção à Terra a partir da direção do Sol, o brilho de nossa estrela cegou os telescópios para a aproximação do asteroide até muito tempo depois de ele ter passado.


Os astrônomos não conseguiram captar o vento gerado pela passagem da Rocha até 15 de julho, quando então um telescópio da África do Sul (do  Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System - ATLAS), captou sua saída de nossa vizinhança. E mais de uma dezena de outros telescópios visualizaram a rocha logo depois, de acordo com o International  Astronomical Union's Minor Planet Center.
Apesar dessa abordagem surpresa, o asteroide 2023 NT1 não é grande o suficiente para ser considerado um objeto potencialmente perigoso; Depois de calcular a trajetória do asteroide para a próxima década, os astrônomos dizem que não há risco iminente de impacto. De fato, pesquisas recentes sugerem que a Terra está a salvo de asteroides – pelo menos de grandes asteroides indutores de extinção – pelos próximos 1.000 anos.

19 de jul. de 2023

ANTROPOCENO! NOVA ERA JÁ INICIADA?!

 REPRODUZIDO DE https://www.ecycle.com.br/antropoceno/


Estamos vivendo no limiar de uma nova Era. A ação humana tem alterado drasticamente o funcionamento e os fluxos naturais do planeta ao promover intensas mudanças globais. Diversos especialistas afirmam que entramos em uma nova época geológica, o Antropoceno.


DESTAQUES:

1) Fases do Antropoceno

Primeira fase

De acordo com Crutzen, esse novo período geológico se iniciou por volta de 1800, com a chegada da sociedade industrial, caracterizada pela utilização maciça de hidrocarbonetos (principalmente o petróleo para produção de energia e como fonte de matérias-primas). Desde então, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera, causada pela combustão desses produtos, não para de crescer. A grande concentração de gases do efeito estufa na atmosfera, como é o caso do gás carbônico, contribui como forte agravante para o aquecimento globalDessa forma, considera-se que a primeira fase do Antropoceno vai de 1800 a 1945 ou 1950 e corresponde, portanto, à formação da era industrial.

2) Uma grande reviravolta teria ocorrido quando o inventor escocês James Watt realizou melhorias na máquina a vapor. Isso ocorreu no final do século XVIII, permitindo uma maior eficiência no processo de geração de energia. Esse fato contribuiu para o início da Revolução Industrial.

Efeitos A intensa queima de combustíveis fósseis levou a um consequente aumento nos níveis dos gases do efeito estufa na atmosfera. Já a intensificação de práticas agrícolas levou a um aumento nos níveis de metano (CH4) e de óxido nitroso (N2O) na atmosfera. A intensificação do uso de combustíveis e atividades agrícolas também levou à produção de dióxido de enxofre (SO2) e óxidos nitrosos (NOx). E, uma vez na atmosfera, esses compostos convertem-se em sulfato (SO4) e nitratos (NO3) e provocam a acidificação de ecossistemas terrestres e aquáticos.



3) Segunda fase A segunda fase vai de 1950 a 2000 ou 2015 e vem sendo chamada de “A Grande Aceleração”. Entre 1950 e 2000, a população humana dobrou de três bilhões para seis bilhões de pessoas. E o número de automóveis passou de 40 milhões para 800 milhões. Na segunda fase da Era Antropocênica (1945-2015), registrou-se uma aceleração considerável das atividades humanas sobre a natureza. “A grande aceleração se encontra em estado crítico”, afirmou Crutzen, porque mais da metade dos serviços fornecidos pelos ecossistemas terrestres já enfrentam degradação.

4)  As mudanças climáticas e os conflitos globais Vemos hoje uma combinação explosiva entre os dilemas globais da crise ecológica e da desigualdade. Um grupo de dois bilhões de pessoas dispõe de um padrão de consumo elevado e se apropria dos consequentes benefícios materiais. Enquanto cinco bilhões vivem na pobreza e um bilhão na miséria absoluta. Nesse contexto, conflitos e desastres se tornam iminentes.


17 de jul. de 2023

“CULTURA” DO DESPERDÍCIO: DO CAMPO À MESA

 REPRODUZIDO DE :

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cm5jvg73z74o


As imagens feitas com um drone impressionam: uma montanha dourada se ergue ao lado de um conjunto de silos gigantescos para armazenagem de grãos. 

Ao lado da pilha, um caminhão graneleiro parece um caminhãozinho de brinquedo e um homem de capacete torna-se um pontinho quase imperceptível.

A montanha de milho ao relento, registrada na Cooavil (Cooperativa Agropecuária Terra Viva) em Sorriso, no Mato Grosso, é uma de muitas que se acumulam pelo interior do Brasil, em meio à colheita da maior safra do grão da história do país. 

Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em dados divulgados na quinta-feira (13/7), o Brasil deve produzir 128 milhões de toneladas de milho, somando as três safras do ciclo 2022/2023 — num crescimento de 13% em relação ao ciclo anterior, que já havia sido recorde.

ABAIXO - REPRODUZIDO DE:

https://www.supervarejo.com.br/consumo/brasil-e-o-10o-pais-que-mais-desperdica-alimentos-no-mundo/



DESTAQUES:

1) O Brasil é um dos principais produtores de alimentos do mundo, mas infelizmente também é um dos países com o maior índice de desperdício de alimentos. De acordo com dados do IBGE, cerca de 30% dos alimentos produzidos no país acabam sendo jogados fora, o equivalente a cerca de 46 milhões de toneladas de alimentos por ano. Isso representa uma perda significativa tanto em termos econômicos, já que o desperdício de alimentos no Brasil é estimado em R$ 61,3 bilhões por ano, quanto ambientais e sociais, colocando, assim, o Brasil na 10ª posição no ranking de países que mais desperdiçam comida, segundo dados da ONU.

2) Esse desperdício ocorre em diversas etapas da cadeia alimentar, desde a produção até o consumo. Na produção, os alimentos são perdidos devido a questões como mau planejamento, falta de infraestrutura adequada e problemas climáticos. Na distribuição e comercialização, alimentos são descartados devido a padrões exigentes de aparência e estética, além de problemas logísticos. Já no consumo, os alimentos são desperdiçados devido a compras excessivas, falta de planejamento de refeições e descuido com a conservação dos alimentos. Por ano, o desperdício no país chega a 27 milhões de toneladas de alimentos, sendo que 60% deles vêm do consumo no dia a dia das famílias.

3) “É importante destacar que o desperdício de alimentos tem impactos significativos na sociedade e no meio ambiente. Além de representar uma perda econômica, o desperdício de alimentos contribui para a degradação do meio ambiente e para a fome e a pobreza em diversas regiões do país”, salienta Luciano Kleiman, CEO da b4waste, “foodtech” brasileira que conecta varejistas com alimentos e outros produtos próximos à validade ao consumidor final interessado em comprar produtos pela metade do preço.

4) “Para enfrentar esse problema, é necessário uma ação conjunta de diferentes setores, incluindo governo, empresas e sociedade. Medidas como a implementação de políticas públicas, a promoção de boas práticas na produção e distribuição de alimentos, e a conscientização da sociedade sobre o problema do desperdício de alimentos são fundamentais para reduzir o problema no Brasil”, finaliza Luciano.


15 de jul. de 2023

EL NIÑO PODE POTENCIALIZAR CICLONES NO BRASIL

REPORTAGEM g1.globo.com ACESSAR:

 https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/07/14/el-nino-pode-potencializar-ciclones-no-brasil-diz-especialista.ghtml

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) declarou em 2023 será um ano de El Niño. Em entrevista à GloboNews, o meteorologista do Inmet Mamedes Melo disse que o Brasil vai começar a sentir a influência do fenômeno nos próximos meses e não estão descartados o surgimento de novos ciclones extratropicais, como o que atingiu as regiões Sul e Sudeste nesta semana.



"A gente vai começar a sentir a partir dessa primavera os sinais mais fortes do El Niño e, consequentemente, esses fenômenos meteorológicos podem ser potencializados por ele. Nós ainda estamos em pleno inverno e eu diria que não se descarta a possibilidade de outros ciclones virem a acontecer, só que não tem como se saber ainda da intensidade deles", explica.


Mas o que é o El Niño?

O El Niño é a fase positiva do fenômeno chamado El Niño Oscilação Sul (ENOS). Ou seja, quando ele está em atuação, o calor é reforçado no verão e o inverno é menos rigoroso. Isso ocorre porque ele dificulta o avanço de frentes frias no país, fazendo com que as quedas sejam mais sutis e mais breves. 

O ar se torna mais seco e passa a circular para baixo, o que dificulta a formação de chuva e está associado a períodos de secas. 

De acordo com o meteorologista Bruno Bainy, ele se caracteriza como temperaturas acima da média na região do Pacífico Equatorial, na região leste, invertendo a circulação normal do ar (como demonstrado no infográfico mais abaixo). 

"Só que isso não fica só no oceano. Como oceano e atmosfera são sistemas que atuam em conjunto, isso acaba repercutindo também na situação geral da atmosfera e causa variabilidade climática em várias partes do mundo", explica.

 "Só que isso não fica só no oceano. Como oceano e atmosfera são sistemas que atuam em conjunto, isso acaba repercutindo também na situação geral da atmosfera e causa variabilidade climática em várias partes do mundo", explica.



13 de jul. de 2023

SALVAR O CERRADO! POR ENQUANTO, NAS INTENÇÕES E DISCUSSÕES. JÁ É UM PASSO À FRENTE…

 … quando sair para a execução será uma vitória!

https://oeco.org.br/noticias/plano-de-controle-do-desmatamento-no-cerrado-comeca-a-sair-do-papel/



DESTAQUES

1) O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima realizou, durante toda esta terça-feira (11/07/2023), o 1º Seminário Técnico-Científico de análise do desmatamento e queimadas no Cerrado. No total, foram apresentadas 12 palestras com especialistas na conservação do bioma. As informações vão subsidiar a formulação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas no bioma (PPCerrado).

2) O desmatamento no Cerrado vem crescendo ao longo dos últimos anos, tendo chegado a 10.700 km² em 2022. Somente no primeiro semestre de 2023, foram gerados alertas para 4.407 km², 21% a mais do que o mesmo período do ano anterior e quase duas vezes mais do que o registrado para a Amazônia (2.649 km²).

3) Segundo dados apresentados durante o seminário, 86% do desmatamento registrado no Cerrado em 2022 aconteceu de forma ilegal.

4) “Esse seminário não é para o governo federal mostrar o que vai fazer. É para nós, juntos, identificarmos as oportunidades. Mesmo porque a gente [governo] pode estar pensando uma coisa e algumas pessoas aqui acharem que o caminho é outro. O seminário é para pensar soluções. Não existe uma coisa pronta, estamos no início do PPCerrado”, disse o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco.

5) Além do seminário técnico-científico, o MMA organiza para setembro uma audiência pública para discutir o problema com a sociedade. 

A formatação final do novo PPCerrado está prevista para ser lançada em outubro próximo.




11 de jul. de 2023

GATOS FERAIS NA AUSTRÁLIA SERÃO EXTERMINADOS

 REPORTAGEM ORIGINAL COMPLETA (em inglês) ACESSAR:

https://www.dcceew.gov.au/environment/invasive-species/feral-animals-australia/feral-cats

NO ORIGINAL, LINK ACIMA, HÁ TRADUTOR AUTOMÁTICO 


Foto acima: gato feral comendo uma espécie de papagaio, do leste da Austrália.

DESTAQUES:

1) Gatos ferozes

Mapa mostrando a localização dos gatos selvagens na Austrália

Mapa mostrando a localização de gatos selvagens na Austrália 
De Avaliação de animais invasores na Austrália(2008) Auditoria nacional de recursos hídricos e terrestres, Canberra 
Baixe o mapa como um arquivo PDF (PDF - 771,49 KB)

Gatos selvagens ameaçam a sobrevivência de mais de 100 espécies nativas na Austrália. Eles causaram a extinção de algumas aves terrestres e de pequenos e médios mamíferos. Eles são uma das principais causas de declínio de muitos animais terrestres ameaçados, como o bilby, bandicoot, bettong e numbat. Muitos animais nativos estão lutando para sobreviver, portanto, reduzir o número de mortos por esse predador introduzido permitirá que suas populações cresçam.

Gatos selvagens podem transmitir doenças infecciosas que podem ser transmitidas a animais nativos, gado doméstico e humanos.

Os gatos selvagens são da mesma espécie que os gatos domésticos, mas vivem e se reproduzem na natureza e sobrevivem caçando ou comendo restos. Eles são encontrados em toda a Austrália em todos os habitats, incluindo florestas, bosques, pastagens, pântanos e áreas áridas. O mapa ilustra a abundância estimada de gatos selvagens em todo o país.

Os gatos selvagens são predominantemente solitários e noturnos, passando a maior parte do dia na segurança de um abrigo, como uma toca de coelho, tronco ou pilha de pedras. São carnívoros, comendo geralmente pequenos mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos dependendo de sua disponibilidade.

[…]

2) Plano de Redução de Ameaças

O plano de redução da ameaça de predação por gatos selvagens (2015) estabelece uma estrutura nacional para orientar e coordenar a resposta da Austrália aos impactos dos gatos selvagens na biodiversidade. Ele identifica a pesquisa, manejo e outras ações necessárias para garantir a sobrevivência a longo prazo de espécies nativas e comunidades ecológicas afetadas pela predação de gatos selvagens.

3) Força-Tarefa do Gato Feral

O Feral Cat Taskforce é um grupo nacional de consultoria, coordenação e supervisão informal encarregado de fornecer informações e apoio ao Comissário de Espécies Ameaçadas e ao Departamento na implementação das ações e metas de gatos selvagens na Estratégia de Espécies Ameaçadas.

4) Declaração nacional: gatos selvagens como pragas

Na Reunião dos Ministros do Meio Ambiente (Melbourne, 15 de julho de 2015), os Ministros endossaram a declaração nacional de gatos selvagens como pragas . Como parte desta declaração, os Ministros concordaram em revisar os acordos dentro de suas respectivas jurisdições e, quando necessário, remover barreiras desnecessárias ao controle eficaz e humano de gatos selvagens. Os ministros também concordaram em considerar o manejo de gatos selvagens como uma prioridade nos programas de recuperação de espécies ameaçadas e em buscar o desenvolvimento de uma abordagem nacional de melhores práticas para a manutenção de gatos domésticos.


5) Controlando gatos selvagens

As ferramentas de controle disponíveis para gatos selvagens são tiro, armadilha, esgrima, isca e uma armadilha de limpeza.

O controle de gatos selvagens é desafiador, pois eles são encontrados em densidades muito baixas em grandes áreas de vida e são tímidos, tornando-os difíceis de localizar. Eles também são extremamente cautelosos por natureza.

Atirar em gatos é trabalhoso e requer muita habilidade. A captura de gatos selvagens usando armadilhas de gaiola é permitida em todos os lugares da Austrália e a captura usando armadilhas de mandíbula macia é permitida em alguns estados e territórios. Existem procedimentos operacionais padrão de melhores práticas para atirar e capturar .

Áreas cercadas à prova de predadores são uma maneira eficaz de controlar os impactos de gatos selvagens (em áreas restritas), assim como a erradicação de gatos selvagens de ilhas costeiras. Como esses refúgios seguros podem ser caros e exigir medidas de biossegurança contínuas, seu estabelecimento precisa ser cuidadosamente considerado.

A forma mais eficaz de controle de gatos selvagens em grandes áreas é a isca venenosa.

6)  Isca

Iscas venenosas destinadas a gatos selvagens devem ser colocadas no chão (já que os gatos, ao contrário de outras espécies selvagens, como raposas, não desenterrarão uma isca enterrada).

Existem dois tipos de iscas atualmente disponíveis para uso na Austrália — Curiosity ® e Eradicat ® .

Curiosity ® : o governo australiano liderou o projeto de $ 5,9 milhões para desenvolver a isca Curiosity ® para gatos selvagens. A isca Curiosity ® para gatos selvagens é uma pequena salsicha à base de carne contendo um pequeno grânulo de plástico rígido encapsulando uma toxina humana. Ele é projetado para minimizar o risco de animais nativos serem envenenados por uma dose baixa da toxina e um design para minimizar a absorção do pellet de plástico rígido.

 7) Felixer® _ Nova armadilha

O Felixer ® Grooming Trap é uma ferramenta nova e automatizada para ajudar a controlar gatos selvagens e raposas. As armadilhas usam sensores de telêmetro para distinguir gatos e raposas-alvo de animais não-alvo e pulverizam as espécies-alvo com uma dose medida de gel tóxico. O Felixer movido a energia solar pode conter 20 cartuchos selados de gel tóxico e reinicia automaticamente após o disparo. Os Felixers fotografam todos os animais detectados (incluindo animais não-alvo que não são alvejados) e podem ser programados para reproduzir uma variedade de iscas de áudio para atrair gatos selvagens e raposas. O governo australiano está atualmente apoiando a comercialização da armadilha Felixer.