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6 de jun. de 2024
ESTABILIDADE, RESILIÊNCIA E RESISTÊNCIA. RELEMBRANDO CONCEITOS EM ECOLOGIA
ESTABILIDADE
Segundo alguns autores refere-se este termo à capacidade de um sistema ecológico em manter-se
em condições relativamente constantes em termos de sua composição, sua biomassa e produtividade, com pequenas flutuações em torno de uma média, e que seja capaz de retornar a esta situação a cada vez que sofrer perturbações. Neste último aspecto, fala-se também em “resistência” de um ecossistema, que por sua vez, dependerá da “elasticidade” (resiliência) ou taxa com que o ecossistema se recuperará dos distúrbios que lhes são causados (naturais ou antrópicos).
Na estabilidade devem-se considerar dois aspectos de interesse ecológico: a) é importante
conhecê-la porque ela representa, em termos práticos, a sensibilidade de uma comunidade a distúrbios; b)talvez de cunho mais fundamental, porém um tanto quanto teórico, a estabilidade representa o grau de persistência da comunidade e suas chances de atingir o seu clímax e aí se manter. Neste último aspecto consideram-se a estabilidade local, que é a tendência da comunidade retornar ao seu estado original após pequena perturbação e estabilidade global, a mesma tendência sob efeito de grande perturbação. Alguns autores mencionam ainda os termos dinamicamente frágil, quando a comunidade é estável dentro de uma faixa muito restrita de condições ambientais e dinâmicamente robusta, quando tal faixa é ampla.
RESILIÊNCIA
Refere-se à elasticidade. É a velocidade ou o tempo necessário para que uma comunidade retorne
ao seu estado inicial após uma perturbação, ou seja, após sofrer um deslocamento desse estado ou condição.
O gráfico que se segue, reproduzido, com modificações, de ODUM & BARRETT (2005), mostra as
características de resistência e resiliência de uma comunidade diante de uma perturbação.
RESISTÊNCIA
É a habilidade ou capacidade de uma comunidade em resistir à perturbação, e, portanto, de evitar
modificação de seu estado inicial (ver gráfico acima, em RESILIÊNCIA).
Fala-se em resistência (simples ou múltipla) a antibióticos ou a pesticidas, quando um organismo
apresenta mecanismos de reação aos efeitos desses biocidas. No caso particular dos pesticidas, utiliza-se o
termo resistência cruzada quando uma determinada espécie (ou sua população) tende a resistir a um
pesticida e aos demais a este relacionado (um inseto resistente ao paration tolera o malation).
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