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26 de set. de 2022

LIBERAÇÃO DE CAÇA?! SÓ SE FOR RIGORASAMENTE RESTRITA A PREDADORES ALÓCTONES!

Do GLOSSÁRIO DE ECOLOGIA (disponível neste "blog"): ALÓCTONE [ALÓCTONE = INVASOR] Organismo alóctone, também chamado de “invasor”, é aquele que se origina em outro local e é transportado para determinado ambiente na forma vegetativa ou de esporo. Animais que foram inadvertidamente introduzidos pelo ser humano em ambientes que lhes são estranhos, são também alcunhados de “invasores”. As “plantas invasoras” de cultivos, assim chamadas pelos ecólogos e conhecidas na linguagem agronômica como “ervas daninhas”, são em muitos casos, organismos alóctones.
Nove em cada dez brasileiros não aprovam a ideia de liberar a caça no país. A informação faz parte de uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em todo país, a pedido da organização WWF-Brasil. Os números foram divulgados na última quarta-feira (21). Ao todo, foram entrevistadas 1.088 pessoas, a partir dos 16 anos, em todas as cinco regiões do país. Os entrevistados responderam a duas perguntas: “Você concorda com a ideia de autorizar a caça de animais no Brasil?” e “Votaria em quem apoia a caça no Brasil?”. Do total, 90% discordaram da ideia de autorizar a caça, 9% concordaram e 1% não soube responder. A rejeição é maior entre as mulheres (93%) e entre residentes das regiões metropolitanas (93%). Na pergunta sobre eleições, 88% dos entrevistados disse que não votaria em candidatos que apoiam a caça. Mais uma vez, a rejeição é maior entre o público feminino e entre moradores de regiões metropolitanas, com 91% para ambos. Apenas 10% dos entrevistados votariam em candidatos que apoiam esta pauta e 3% não soube responder. Atualmente, a caça é liberada no país apenas para espécies como o javali, considerado um invasor. Apesar disso, a quantidade de CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) aumentou exponencialmente no país de 2018 para cá. O número de armas em circulação também deu um salto: de 350,6 mil em 2018 para 1.006.725 em 2021. Na região amazônica, conhecida pelos conflitos fundiários, o aumento no número de armas foi de 700%. Os números são dos Institutos Igarapé e Sou da Paz.

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