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11 de abr. de 2023
ILUSÃO! MUDANDO GOVERNO, DEVASTAÇÃO NA AMAZÔNIA VAI SE REDUZINDO...
Após uma queda em janeiro, o desmatamento na Amazônia voltou a crescer em fevereiro. Conforme dados do Imazon, foram derrubados 325 km² de floresta no mês passado, o equivalente ao tamanho de Belo Horizonte. Essa foi a maior devastação registrada para fevereiro em 16 anos, desde que o instituto de pesquisa implantou seu sistema de monitoramento por imagens de satélite.
Com isso, o acumulado do ano ficou como o segundo maior desde 2008, atrás apenas de 2022. Em janeiro e fevereiro deste ano, a Amazônia perdeu 523 km² de floresta, o equivalente a quase 900 campos de futebol por dia.
Coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do Imazon, o pesquisador Carlos Souza Jr. afirma que esse aumento evidencia a necessidade das políticas de combate ao desmatamento anunciadas pelo governo federal serem colocadas em prática de forma urgente e em parceria com os estados nas florestas sob maior risco de derrubada. “Através da ciência e da tecnologia, inclusive da inteligência artificial, conseguimos identificar em cada estado quais são as áreas sob maior ameaça de devastação e disponibilizamos essas informações à toda a sociedade por meio do site da plataforma PrevisIA. Os governos podem intensificar e direcionar os esforços de fiscalização para salvar essas florestas”, explica.
Mato Grosso lidera destruição pelo segundo mês consecutivo
Quase metade (48%) do desmatamento registrado em fevereiro ocorreu apenas em Mato Grosso. No estado, a destruição passou de 96 km² em fevereiro de 2022 para 157 km² no mesmo mês de 2023, um aumento de 64%. Com isso, Mato Grosso ficou pelo segundo mês consecutivo no topo do ranking de devastação entre os nove estados que compõem a Amazônia Legal.
DESTAQUES
1) “Em fevereiro, a derrubada aumentou principalmente na metade norte, em municípios como Feliz Natal, Aripuanã e Peixoto de Azevedo. Em Mato Grosso, o desmatamento está em grande parte associado à expansão agropecuária, então não basta apenas fortalecer as políticas públicas de combate ao desmate ilegal. Também é preciso criar medidas de incentivo à produção sustentável e ao aumento da produtividade nas áreas já derrubadas”, comenta Bianca Santos, pesquisadora do Imazon.
2) “Outro problema foi o avanço do desmatamento nas terras indígenas do Amazonas. Em fevereiro, cinco dos 10 territórios indígenas mais desmatados na Amazônia ficam no estado. Somada, a destruição dentro dessas áreas representou 60% de toda a devastação ocorrida em terras indígenas amazônicas”, informa Bianca.
INFORMAÇÕES COMPLETAS, EM:
https://imazon.org.br/imprensa/desmatamento-na-amazonia-cresce-7-e-tem-o-pior-fevereiro-em-16-anos/
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