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DESTAQUES: 1) Negócio inclui a maior reserva de urânio do Brasil, localizada no Amazonas, com potencial para exploração de 15 terras raras e minerais críticos como nióbio e tântalo, essenciais para tecnologia e defesa. A China acaba de dar um passo estratégico no mercado global de minerais ao adquirir, no estado do Amazonas, a maior reserva de urânio do Brasil, por 340 milhões de dólares. A compra foi realizada pela CNT, subsidiária da estatal China Nonferrous Metal Mining Group Co., marcando mais um movimento ousado da República Popular da China na busca por recursos essenciais para sua indústria e economia. 2) Localizada no município de Presidente Figueiredo, a 107 km de Manaus, a reserva é uma das mais promissoras do país. A região, já conhecida por suas riquezas minerais, agora se torna um ponto-chave para os interesses chineses, especialmente pela presença de urânio, um metal estratégico para a geração de energia nuclear e uso militar. No Brasil, 99% do urânio é usado como combustível em usinas nucleares, mas o interesse global por suas aplicações vai muito além. 3) Negócio fechado e anúncio feito. A transação foi confirmada na madrugada desta terça-feira (26) e já repercute em mercados internacionais, com anúncios oficiais divulgados nas bolsas de valores de Pequim e Lima. A mineradora Taboca, que explorava a região desde 1969, informou que transferiu 100% de suas ações à CNT, empresa chinesa. Segundo comunicado oficial, a venda representa “uma oportunidade de crescimento para a Mineração Taboca”.

4) Impacto para o Brasil e para o mundo. A venda da maior reserva de urânio do Brasil levanta discussões sobre o controle de minerais estratégicos em território nacional. Especialistas apontam que a ausência de pesquisas aprofundadas pelo governo brasileiro sobre o potencial da mina de Pitinga pode ter deixado uma riqueza inestimável escapar para mãos estrangeiras.